Canafístula: saiu a transação penal

Cheguei agora do Jecrim, onde houve finalmente a finalização da parte penal sobre a canafístula centenária, derrubada no final de 2007 por ordem do prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP). O secretário do Meio Ambiente, Diniz Afonso, e Edson Evilásio Cantadori Filho, assessor III da Secretaria de Controle Urbano e Obras Públicas, assinaram transação penal, o que na prática um reconhecimento de que houve crime ambiental com o corte da árvore, que estava no terreno da família Villanova, primeiro prefeito da cidade. Aliás, o corte com grande aparato oficial em nada mudou aquela área, que se encontra do mesmo jeito. A canafístula está na lista das árvores em extinção e o IAP não havia dado autorização para seu corte.
O acordo entre o Ministério Público do Meio Ambiente e os dois acusados foi a doação de 600 mudas de espécies nativas, que serão plantadas em áreas públicas, num trabalho de parceria da Funverde e IAP, que fará a supervisão do plantio. Cada um deles fornecerá 300 mudas, preferencialmente grandes. Menos mal, embora tenhamos uma canafístula a menos na Terra por conta da birra de políticos descomprometidos com a natureza.