Licitações, palavreados, táticas
Tudo aponta para uma semelhança entre esses dois editais de licitação acima (clique para ampliar). O primeiro, de janeiro de 2005, é assinado pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Maringá João Alves Correa (PMDB) e resultou num badalado escândalo. O edital, publicado em jornal local, informava que o Legislativo queria contratar "empresa especializada em fornecimento e implantação de sistema de modernização em comunicação". Quem iria imaginar que esse palavreado escondia o verdadeiro objetivo, que era adquirir 20 laptops e dois tripés para câmeras? Na confecção do edital, percebe-se, já estava tudo errado, pois a lei é clara: é preciso dizer sem meias-palavras o que o dinheiro público pretende comprar.
O de baixo é uma concorrência realizada pela administração cidadã na semana passada. Diz que o município quer contratar "empresa para prestação de serviços técnicos profissionais especializados na confecção e fornecimento de cartões magnéticos, com o objetivo de limitar créditos, vinculados à folha de pagamento, destinados para todos os servidores municipais". Quem lê pensa que é só isso, mas não é. Por detrás desse palavreado parece estar a mesma tática adotada em 2005 pelo Legislativo, pois a prefeitura está em verdade é contratando uma empresa para gerenciar o sistema de informações e administrar cartões dos funcionários públicos maringaenses - um negócio milionário. Depois eu continuo a história.
O de baixo é uma concorrência realizada pela administração cidadã na semana passada. Diz que o município quer contratar "empresa para prestação de serviços técnicos profissionais especializados na confecção e fornecimento de cartões magnéticos, com o objetivo de limitar créditos, vinculados à folha de pagamento, destinados para todos os servidores municipais". Quem lê pensa que é só isso, mas não é. Por detrás desse palavreado parece estar a mesma tática adotada em 2005 pelo Legislativo, pois a prefeitura está em verdade é contratando uma empresa para gerenciar o sistema de informações e administrar cartões dos funcionários públicos maringaenses - um negócio milionário. Depois eu continuo a história.
4 pitacos:
Interessante fazer saber que temos em Maringá duas Empresas habilitadas a fazer este tipo de serviço, mas fomos até a Prefeitura e lá foi nos dito que somente era para impressão de cartão e não para administração, por isso não participamos desta licitação. Hoje vendo este blog acreditamos que realmente esta licitação e direcionada para alguem.
Outra coisa, certamente se esta licitação não estivesse maquiada tambem não ganharia nenhuma Empresa de Maringá, pois isso pode oferecer até 250.000,00 por mês para a Empresa vencedora e certamente seria o Visa ou Master.
SOU FUNCIONÁRIO PUBLICO E ACHO QUE DEVERIAMOS POR OPTAR SOBRE ESTA LICITALÇÃO POIS NÃO PODEM FAZEM COMPROMISSO COM NOSSO SALÁRIO SEM NOS CONSULTAR.
Quem iria imaginar que temos um aparato judicial que permite reincidências em ilicitos de todos os tipos, seja na fase de assessoria, consultoria, análise ou julgamento.
Vivemos a pior das ditaduras. E temos que ver hoje pessoas honradas enredadas por pareceres que os levaram a ter que pagar multas ao ministério público. A situação de descalabro é tão flagrante que até observatórios tiveram que ser criados. Não sei se para minimizar os efeitos dos xunxeiros ou para antecipar-se e prevenir os mandantes das garras do ministério público, o único que ainda consegue ser efetivo.
Ivan
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.