Era assim, ficou assim
De Carlinhos Brickmann:
- Collor odiava Lula que odiava Renan que amava Collor que odiava Sarney que amava Pedro Simon que amava Lula que odiava Sarney que já tinha amado Delfim que não amava nem odiava ninguém, nem mesmo Suplicy que falava mal de todo mundo (bem devagar) e os outros não aguentavam ouvi-lo sobre seu tema único, e ele ainda nem cantava Bob Dylan. Lula foi para a Presidência da República, Renan foi para a base aliada, Collor virou lulista desde criancinha, Suplicy continua falando (devagar) de seu tema único e cantando Bob Dylan, Sarney foi para a Presidência do Senado e luta pela sobrevivência política, quase todos viajaram por conta do Tesouro, Delfim se transformou em conselheiro das mais diversas tendências políticas, o gaúcho bravo Pedro Simon ficou com medo de Collor porque o olhou com raiva, quem sabe não estaria querendo dar um tiro nele? E um jovem militar bonitão conquistou o coração de Ideli, que não tinha entrado na história.
Estas frases se inspiram num belíssimo poema de Carlos Drummond de Andrade, um clássico da literatura brasileira. O nome do poema é “Quadrilha”.
3 pitacos:
Não sei porque as pessoas não gostam do Suplicy?O cara defende o amor e a paz,Blowing in the wind é maravilhosa,e se todas as pessoas soubessem o que ela quer dizer,os egoístas iam ser extintos.
Esse talvez seja um dos comentários mais ionosféricos que existem.Já se tentou de tudo:ficha falsa,Dilma terrorista,Lula cachaceiro,mensalão(que ainda não foi provado,e se provado o pessoal da oposição também vai ser ligado),crise aérea,Bolsa-preguiça,gripe suína - que um pouco mais,torna-se o holocausto lulista.
É um ponto próximo do ápice democrático,acima de tudo.Chamar um governo,que não tem contra ele comprovado nem um crime,Quadrilha,já é insuportável.
Eu até entendo que o pessoal da "Veja" já consegue entender que onde está é o limite,depois só se apoiarem um golpe de Estado,chamar o presidente de cachaceiro tudo bem,agora de quadrilheiro é um limite democrático.(Por falar em "Veja" li aí pela web,que cabeças rolaram em algun tempo próximo)
Estão acabando as opções de ataques,depois só um golpe de Estado.Viva a Honduras de Micheletti!!!
Ricardo Barros odiava Lula. Mas aí o homem provou que tinha cacife e o cidadão barroso passou a amá-lo, pelo menos até 2010...
Ah, o amor...
ele só não colocou o Maluf na quadrilha porque foi assessor do homem. e uma vez assessor...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.