Quem não é
Em sua coluna de hoje, Milton Ravagnani comentou o alfadegamento do Aeroporto Regional de Maringá e constatou que "todo esse esforço se deu para que uma grande empresa pudesse importar componentes eletrônicos diretamente de Miami para cá. (...) a empresa beneficiada em sua logística vem a ser uma das operadas pela empresa do superintendente do aeroporto [Marcos Valêncio] no desembaraço de cargas, quando ele ainda não ocupava o cargo atual. Nenhum óbice legal, é preciso deixar isso bem claro. Mas do ponto de vista político, desconfortável. Passa a impressão de que a atividade pública está a serviço exclusivo de interesses particulares, o que, convenhamos, não é nada bom".
Não sei a quem Ravagnani se refere, mas se for a Aldo Componentes Eletrônicos, de Aldo Pereira Teixeira, enganou-se. Hoje, me garante gente do setor, ele não depende do aeroporto nem do porto seco de Maringá, e faz suas importações por aqui - acreditem, é vero - para prestigiar os empreendedores do Porto Seco Norte do Paraná, que são maringaenses, e a própria cidade onde possui uma das maiores distribuidoras de tecnologia.
9 pitacos:
"superintendente do aeroporto [Marcos Valêncio] no desembaraço de cargas, quando ele ainda não ocupava o cargo atual".
Já checou se ele ainda pode trabalhar com a Receita Federal depois dos escandalos, prisões e processos federais?
Sua ficha esta em evidencia.
Ainda mais com os previlegios patentes com a Brasil Air Fair, Radio do aeroporto, segurança e H&S.
Parece que temos outro elefante branco, se a Aldo não tem necessidade de desembarço por aqui
Dê nada adianta alfandegar um aeródromo se você não tiver um plano de negócios para atrair aeronaves.
Uma coisa é certa. Aeronaves de passageiros não vamos atrair nada. Nossa cidade e região não apresenta demanda para isto.
Quanto as cargas, se a meta é atingir uma única empresa, este alfandegamento não vai durar muito tempo. Fica muito caro para deixar uma estrutura completa, com vários órgão federais disponibilizando servidores, sem movimento.
Se não tiver um bom plano de negócios a coisa vai naufragar, digo, cair, como o voo 447.
Se o Aldo não tem interesse, porque o Marcos Valencio não sai de lá? Ele e o Capelazzi. Como ele importa mais de 50% de tudo que vende, tem interesse sim, em trazer as cargas para cá, se isso for ficar mais barato para ele. Como empresário eficiente que é, ele vai querer economizar. Como tudo que ele importa vemd e avião, de Miami, ou de navio, da Ásia, talvez compense ele trazer tudo pelo aeroporto daqui. Só que aí tem um porém. Como empresas áereas já reclamaram das altas tarifas daqui, será que será interessante trazer carga para Maringá?
É... aham... Só tem entendido nesta cidade mesmo...
Quem sabe os empresários que fizeram todos investimentos (absurdos) só queriam gastar dinheiro mesmo...
Que tal procurar algo produtivo pra fazer a diferença ao invez de ficar criticando os outros, que aliás fazem a sua parte? Ô cambada...
Vale lembrar que essa mesma empresa "citada" no comentario de Milton Ravagnani foi a que meteu-lhe um processo por calunia, processo esse que ele perdeu...
Rigon , navegando no blog Aeroingá , tentando reunir algumas pérolas do assunto , consegui uma série de comentários inteligentes e ficou a impresão da existência de um contigente de anônimos excluídos com relevante posição técnica até então inéditas que dificilmente são do conhecimento dos tutores da internacionalização . Leiam e discutam .
E sou conclusivo , a parte mais fácil da internacionalização " logrou êxito " , afinal é um simples documento conseguido de alguma forma sem grandes exigências , se considerarmos que o emissor não vai entrar com 1 centavo .
O pior é " day after " de 15 milhões de reais para colocar uma cargueiro no pátio do regional e gerar uma receita que justifique o empreendimento como " um dos negócios atraentes do sistema mundial de aviação civil "
E para surpresa , soubemos de um dado interessante , claro , a evidente falta de dados ou melhor sua exposição pública , facultam o foco de dados de gerados por formulações diversas , ou seja , meras conclusões . Lá pelo ano de 2008 o EADI maringaense processava o inexpressivo volume de 110 toneladas de carga aérea . Origem ? Não sei ? Espero que não seja verdade e o desdobramento de um "case" com este volume seria de 3 ou 4 operações / mês , 50 funcionários para cada 2 toneladas processadas , etc ... , etc.. e que não pagaria nem a folha de pagamento dos parceiros . Mas não deve ser verdade . Até que nós conheçamos os números .
Será que o Name vai querer comprar o EADI de volta, vai dar lucro agora.
Vi a postagem do Rigon em que informa que o Capellazzi, que é o Superintendente do TECA INTERNACIONAL, que é a empresa que irá administrar toda a operação de cargas internacionais em Maringá, fará um café-da-manhã com o pessoal da imprensa (inclusive os sem sindicato - Pinga Fogo e Salsicha dentre eles) e profissionais de comércio exterior para expor todo o projeto e plano de ação da empresa que lidera. Creio que o sujeito está antecipando todas estas picuinhas e imbecilidades que os ergumenos estão aventando.
Não é por acaso que este está construindo uma carreira de sucesso.
Bom, para o Ravagnani falar negativamente sobre o alfandegamento por conta de uma empresa de componentes eletrônicos, só pode ser a Aldo mesmo. É só lembrar que ele e a Aldo travaram uma briga judicial, o que deixa o Milton Ravagnani com argumentos para tentar desprestigiar essa empresa.
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