17.6.09

Dinheiro público jogado fora

 
 
 
Esta é a quarta postagem (1, 2 e 3) que o blog faz a respeito do mesmo fato - o barracão industrial do Parque Bandeirantes inaugurado exatamente há três anos para abrigar um centro de qualificação de mão-de-obra, tema recorrente entre as entidades empresariais que apoiam o prefeito. Da competência administrativa que entra no segundo mandato sobraram: uma placa de bronze, uma lápide de concreto com o símbolo da administração cidadã num empreendimento que não funciona e onde a fiação elétrica e até as divisórias foram furtadas. Mais de R$ 150 mil (ou 10 meses ajudando os pobres catadores de recicláveis da cidade) foram investidos ali pelo Estado e pelo município. Já passaram pela Secretaria de Indústria e Comércio, hoje batizada pomposamente de Desenvolvimento Econômico, nada menos que quatro secretários municipais.
Até recentemente havia um guarda cuidando para que não furtassem mais nada no local (só falta levar as telhas. O autor das fotos encontrou o portão aberta na tarde de segunda-feira, chamou, buzinou... e não apareceu ninguém. É assim que se administra Maringá.

8 pitacos:

Anônimo,  09:28  

Repetidas vezes tenho afirmado que em Maringá não está sendo implementada Política Pública para atender aos interesses coletivos, mas tão somente aos interesses de alguns grupos empresariais. Construir o barracão talvez tenha sido o objetivo fim desse projeto, cuja obra pública foi realizada por algum empreendedor imobiliário.
Há problemas sociais que vêm se agravando a cada dia em nossa cidade e um Programa de Geração de Emprego e Renda comprometido com o objetivo de reverter essa situação, seria muito bem vindo.
Mas, não! Enquanto esses barracões apodrecem, novas licitações - de novos barracões - estão sendo oferecidas à indústria da construção civil.
Estou responsabilizando os detentores atuais do poder público pelo imenso ônus social que resultará desse tipo de opção política. Ana Lúcia Rodrigues

Anônimo,  09:35  

É o retrato do tipo de desenvolvimento que a administraçao Barros sempre almejou pra Maringá: provando que a gestao pública é inviável eles argumentam em prol do loteamento do que resta dos bens e serviços públicos, como fizeram com Novo Centro, como querem fazer com o terreno da velha rodoviária, como têm feito com as áreas destinadas à equipamentos públicos dos bairros, como têm feito doando verbas e serviços aos empresários do Parque Japonês. Fazem a política do real liberalismo, cujo fim ja sabemos: enriquecer os mais ricos usando a máquina pública e deixar que o resto esperneie.

Anônimo,  10:33  

CADE O SECRETARIO VALTER VIANA,SERA QUE ELE SABE ONDE FICA ESTES BARRACOES.....EM BRASILIA NAO É,EM CURITIBA TAMBEM NAO É,A HORA QUE ESTIVER NO AVIAO,DA OLHADINHA PARA BAIXO TALVEZ VEJA OS BARRACOS ....

Anônimo,  10:35  

CHAMA O CQC PARA ENTREVISTAR O SECRETARIO VIANA,NO FINAL ELES LEVA UM PERTENCE E SO DEVOLVE DEPOIS DA SITUAÇAÕ RESOLVIDA,BOM Á LEVA O OUVIDOR DEPOIS DEVOLVE.

Anônimo,  10:55  

Deixa lá pra guardar os ovos da páscoa!!!! vcs fica se encomodando.

Anônimo,  14:56  

A exemplo do velódromo e da piscina olímpica os barracões também não estão sendo utilizados. E ainda querem ir buscar recursos junto ao Banco Mundial. Vai ver querem imitar (ou serão eles os instrutores?) o Aécio Neves que, de tantos desvios, o BID estaria trancando a liberação de novas parcelas de empréstimos. Se dá para um banco dominado pela corrupção chegar a esse ponto, imaginem o que os empreiteiros andam aprontando. Teve até engenheiro que, de vergonha e com medo de vir a ser incriminado, se aposentou mais cedo, cansado de ver tanta tramóia. Isso prova que engenheiro sério enxerga as tramóias. Advogados e contadores sérios, também.
Ivan

Anônimo,  16:17  

Meu irmao tinha uma construtora de açudes no Nordeste. A primeira licitaçao ele ganhou honestamente. Depois que ele ficou conhecido pelo trabalho começaram a contacta-lo para falcatruas superfaturadas. Como ele nao quis aceitar, sempre era desclassificado porque faltava um documento, uma virgula, um detalhezinho requerido pelo funcionario na ultima hora.
Acabou fechando porque nem mesmo os clientes da iniciativa privada o procuravam. Hoje ele tem um restaurante onde trabalha, decepcionado com a classe e com a politica brasileira.

Vaca,  16:39  

E desde quando empresáriado de Mgá quer co-participar incentivando o pequeno empreendedor ou dando chance pra quem tá começando?
Aqui só existe a visão do prórpio umbigo, a ACIM devia parar de ficar inventando EMPRESÁRIO do ano (aqueles que compram o próprio título ou pedem falência por incompetência)e fazer algo de verdade para o incremento das indústrias e geração de empregos na city.

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