Justiça anula ato da prefeitura
A empresa Boutique do Papel ganhou medida cautelar contra a Prefeitura Municipal de Maringá, e o juiz Alberto Marques dos Santos, da 4ª Vara Cível, suspendeu os efeitos e eficácia do ato administrativo que impediu a empresa de participar de licitações e de contratar com a administração por dois anos, além da declaração de inidoneidade. A empresa havia sido acusada, inclusive em ação civil pública, de estar envolvida em processo licitatório irregular - venda de 30 mil resmas de sulfite, que teriam gerado prejuízo de R$ 146 mil. Uma sindicância interna resultou no afastamento de nove servidores da Secretaria de Educação.
“O juiz não está obrigado a responder todas as alegações das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e tampouco responder um a um todos os seus argumentos”. O caso em exame enquadra-se perfeitamente nas lições supra, já que um dos argumentos da autora basta para fundamentar o provimento do pedido inicial. Torna-se ociosa a discussão sobre se houve ou não fraude no fornecimento do papel que era objeto da licitação vencida pela autora, ou se houve prejuízo para o erário na substituição de um formato de papel por outro", assevera o despacho. Na íntegra.
4 pitacos:
O juiz está certo. A Prefeitura exorbitou.
Se houve um processo administrativo que detectou superfaturamento e faltas funcionais a Prefeitura agiu corretamente. Demitiu seus servidores faltosos e proibiu a empresa superfaturadora de participar de licitações. Como deve ser. Mas, no Brasil, o que deve ser, por força de algumas forças, não é. Desmoralizar agentes públicos honestos parece ser um esporte a ser praticado. Alegar que não fora permitido ampla defesa à empresa como se servidora pública fosse é um argumento que eu não aceitaria, mesmo que partisse de uma empresa hiper, que vende desde papel sulfite até bacalhau. E a ordem aonde será que anda?
Vivemos a pior das ditaduras. A ditadura dos bacharéis.
Ivan
os servidores envolvidos so sairam os que nao tinham padrinho político pois teve servidor que ficou até se engavetou o processo como e o caso da lia adans que ta lá toda faceira por ter sido inocentada.
Isto quer dizer que, os que foram demitidos, agora poderão voltar?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.