O jornalismo romântico
Lenin foi durante muito tempo assessor de imprensa da Prefeitura de Maringá, especialmente na primeira gestão de Said Ferreira. Como jornalista tive oportunidade de trabalhar justo com Lenin em O Jornal. A inexorabilidade do tempo, escreveria ele, ou nosocômio, homisiado, larápio, zona do baixa meretrício, em um tempo onde não havia pauta ou coisa que o valha, cada repórter reportava e investigava como queria. O jornalismo romântico definitivamente está acabando.
Jorge Henrique Lopes de Oliveira
5 pitacos:
Claudio Viola era o pauteiro de O Diário em 1998. Eu chegava na Redação á uma da tarde, todos os dias, com as matérias que EU queria escrever, já na cabeça. EU me pautava, e o grande Viola me autorizava a mandar ver. "Vai fundo", ele dizia. Eu adorava aquilo. Bons tempos.
Também acho que o "jornalismo romântico" foi pras cucuias. Uma pena.
Lenin, toda madrugada frequentava a rodoviária, hoje velha, e também frequentemente estava a noite acompanhado o vai e vem dos politicos de Maringá e região.
Sua pauta era feita na rodoviária, e muitas vezes gravava as noticias dentro do ônibus.
Agora chegou a sua vez, viajou e levou consigo o romantismo da velha rodoviária, que lógo vai desapacer.
Hoje todos são filhos da pauta; E ai daquele que n]ão obedecer o pauteiro.
Também já trabalhei com o Lenin, no JP. Profissional admirável, gostava de falar difícil. Aprendi muito com ele. Uma pena mesmo que ele tenha partido. Maringá perde um grande jornalista, daquela época romântica (como vcs disseram).
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.