13.10.08

Por que não Observatório Fiscal? II

A respeito da sugestão da professora Ana Lúcia Rodrigues, Décio Rui, do Observatório Social de Maringá, explica que:
1 - O OSM não é da Acim. A Acim é uma das várias instituições que apoiam, inclusive financeiramente, o Observatório Social que é uma vice-presidencia da SER (Sociedade Eticamente Responsável).
2 - De fato, tem lógica a sugestão da Ana, na medida em que o Observatório pauta pela pela transparência nos recursos públicos (arrecadação e gastos), atuando na aceitação social dos tributos, bem como no controle social dos recursos públicos (ou seja, na área fiscal (ingresso e aplicação dos tributos)).
3 - Por outro lado, quando da formatação do Observatório, a palavra Social foi colocada em função da participação da sociedade civil, ou seja, da participação ocial no acompanhamento do ingresso e destinação dos recursos públicos.
4 - Também haveria uma dificuldade adicinal na mudança do nome, pois hoje o Observatório já é conhecido nacional e internacionalmente com o nome de Observatorio Social de Maringa, sendo replicado seu modelo em várias cidades no Brasil a atuação do Observatório auxiliou fortemente a Sociedade Eticamente Responsavel a ser reconhecida pelo Ministerio da Ciência e Tecnologia (através do prêmio Finep) como a melhor instituição de Tecnologia Social do sul do Brasil (concorrendo ao prêmio nacional em dezembro) e no exterior já foi apresentado na Argentina, Colômbia, Peru, Honduras, Moçambique e México (para 300 pessoas de 24 países europeus e latino americanos), a convite do Eurosocial.
5- Desta maneira, agradecemos a sugestão da Ana e, pelo menos de momento, pelas razões acima, fica mantido o nome original de Observatório Social de Maringá.

1 pitacos:

Anônimo,  11:25  

Rigon, existe também o Instituto Observatório Social que analisa e pesquisa o comportamento de empresas multinacionais, nacionais e estatais em relação aos direitos fundamentais dos trabalhadores. Direitos assegurados nas convenções da OIT que tratam da liberdade sindical, negociação coletiva, trabalho infantil, trabalho forçado, discriminação de gênero e raça, meio ambiente, saúde e segurança ocupacional.

Existem várias organizações com nomes parecidos que nos levam a pensar que se trata da mesma. Uma é ONG, outra é OSCIP, outra é fundação, outra é instituto. Quase todas recebendo dinheiro público e privado. Muitas delas coexistindo no mesmo espaço físico, sob o comando das mesmas pessoas. Isso pode levar a relações promíscuas como já se está noticiando.
Não se questiona as boas intenções dos membros dessas organizações, questiona-se suas ramificações, a quantidade de entidades e o tempo consumido das pessoas. Some-se à elas, igrejas, clubes de serviços, entidades religiosas e talvez se tenha em maior número do que de necessitados. E toda contribuição em produto ou em dinheiro é uma outra espécie de tributo. Se o auxílio vier do exterior onera o nosso balanço de pagamentos. E como vem quinquilharias...
O hino do Observatório de Maringá é representativo dos ideais que movem seus membros. Temos que aplaudir. Mas, seus olhares devem voltar-se, também, para os servidores municipais e os sobressaltos que sofrem nesses constantes embates entre "metralhas" e "petralhas" para lhes assegurar um ambiente onde a auto-confiança não seja quebrada com perseguições ou premiações indevidas.
Ivan Luiz Colossi de Arruda

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