12.10.08

Por que não Observatório Fiscal?

Ana Lúcia Rodrigues, do Observatório das Metrópoles, faz uma sugestão: o Observatório Social da Acim, que considera uma ação importantíssima para a efetivação da transparência administrativa da gestão pública, tem o "fiscal" como seu objeto de análise, e não é o “social”. "Portanto, lanço aqui a sugestão para que esta importante entidade se adeque aos seus objetivos e passe a ser denominada Observatório Fiscal", coloca.
Ótima idéia. Há exemplos bem recentes, como o do Santa Felicidade, que não teve nenhuma manifestação da entidade, que realmente não atua nessa área. O OS deveria virar OF.

8 pitacos:

Anônimo,  23:45  

Acho a idéia ótima. Afinal, é a questão da transparência (???) que o Observatório da ASSIM quer discutir, e não questões sociais (deixa essas para gente como aquele apresentador de televisão que faz assistencialismo barato, e que a classe média maringaense adora - acho que é por "mea culpa").
Transparência neles!!!!!!

Anônimo,  08:38  

Concordo com a constatação e sugestão da Ana Lúcia Rodrigues. O Observatório está focando apenas as atividades meios, a cargo de contadores, administradores, economistas, engenheiros e advogados dentre outros.
Alguns de seus conceitos devem ser repensados. As irregularidades devem ser evitadas pelos controles interno e externo de cada poder. As ONGs e OSCIPs, não substituirão os órgãos oficiais pois estão também enredadas em obscuridades, corrupções e desvios. Inclusive em Universidades. Dizer que os impostos ou tributos são as coisas mais importantes para um País, que sem eles inexistiria estado ou nação, é puxar demais a sardinha para o que sempre será secundário.
Ao menos fica a impressão de que seu coordenador não é um "mordedor" e realmente está preocupado com o futuro do País, e isso, já é um grande avanço.
Ivan

Anônimo,  08:59  

Não concordo com a sugestão da Ana, afinal de contas, embora o Observatório cuide da área fiscal e não da social, ele representa a SOCIEDADE MARINGAENSE ao acompanhar os certames e os trabalhos da Prefeitura, daí é que vem o SOCIAL em seu nome.
Antes que os senhores critiquem uma ONG ou qualquer outro tipo de organização, antes CONHEÇAM seu funcionameno e seu propósito. Eu também criticava até conhecer os trabalhos que são executados pelo Observatório e passei a ter outra visão.
Vamos parar de ver as coisas com o SENSO COMUM e tentar USAR UM POUCO MAIS O CÉREBRO!

Anônimo,  09:04  

Parabéns Professora,
Mas mesmo como Observatório Fiscal esse orgão não tem atuado como deveria. Vide os casos das licitações da Ciclovia e das Luminárias.

Anônimo,  11:16  

Ô galera, pega leve aí com o observatório. A equipe é pequena pelo jeito e a prefeitura tem licitado um monte de coisas. Basta acompanhar as publicações no site e no diário oficial. É meio complicado acompanhar todas as licitações. Sou estudante de Direito da UEM e sei muito bem como é complicado analisar um processo licitatório. Existem N exigências em um Edital, além de que nem sempre é possível realizar os três orçamentos que são exigidos pela Lei de Licitações 8.666 de 1993. Alguém por um acaso já viu a grossura de um processo completo de licitação??? Acho que não! Então, apenas procurem esta ONG que tem um propósito justo e sejam voluntários, afinal de contas, a prefeitura gasta o imposto que você paga...

Anônimo,  11:21  

Ivan, seu comentário não parece pertinente quanto ao quesito corrupções e outras obscuridades citadas por você, no que se refere ao Observatório. Já pensou se rastream seu IP e te lascam um processo por uma declaração sem fundamentação? O que você faria?
Entre no site do Observatório (www.cidadaniafiscal.org.br) e veja que eles informam os gastos efetuados por eles mês a mês. Se você encontrar alguma irregularidade, aí sim te darei razão.

Anônimo,  13:43  

Agradecendo a sugestão da Ana Lúcia Rodriques, informamos que:
1- O Observatório Social de Maringá não é da Acim. A Acim é uma das várias instituições que apoiam, inclusive financeiramente, o Observatório Social que é uma vice-presidencia da SER (Sociedade Eticamente Responsável).
2- De fato, tem lógica a sugestão da Ana, na medida em que o Observatório pauta pela pela transparência nos recursos públicos (arrecadação e gastos), atuando na aceitação social dos tributos, bem como no controle social dos recursos públicos (ou seja, na área fiscal (ingresso e aplicação dos tributos))
3- Por outro lado, quando da formatação do Observatório, a palavra Social foi colocada em função da PARTICIPAÇÃO da SOCIEDADE CIVIL, ou seja, da Participação Social no acompanhamento do ingresso e destinação dos recursos públicos.
4- Também haveria uma dificuldade adicinal na mudança do nome, pois hoje o Observatório já é conhecido nacional e internacionalmente com o nome de Observatorio Social de Maringa, sendo replicado seu modelo em várias cidades No Brasil a atuação do Observatório auxiliou fortemente a Sociedade Eticamente Responsavel a ser reconhecida pelo Ministerio da Ciência e Tecnologia (através do prêmio FINEP) como a melhor instituição de Tecnologia Social do sul do Brasil (concorrendo ao prêmio nacional em dezembro) e no exterior já foi apresentado na Argentina, Colômbia, Perú, Honduras, Moçambique e México (para 300 pessoas de 24 países europeus e latino americanos), a convite do Eurosocial.
5- Desta maneira, agradecemos a sugestão da Ana e, pelo menos de momento, pelas razões acima, fica mantido o nome original de Observatório Social de Maringá

Anônimo,  15:04  

O Anônimo das 12:21, leia www.agenciaamazonia.com.br e veja o que disse um General: ‘as Ongs são estado paralelo na Amazônia’ e diz existir mais de 100 mil. Todas fora de controle. Eu também, com raras exceções, as vejo assim. E a proliferação de órgãos implica em proliferação de gastos e de intermediação entre entidades privadas e estatais, via convênios e transações nas três esferas de governo com suas paraestatais e fundos. Para se detectar fraudes e desvios, com métodos ultra sofisticados, salvo denúncias, é muito difícil e exige trabalho de profissionais, cada vez mais preparados. Portanto, não adianta convidar curiosos ou palpiteiros para fazê-las a não ser para exercitar o auto-engano. Quanto a publicação de balanços e demonstrativos, eu acredito em todos eles. Inclusive nas prestações de contas de campanhas políticas. Balanços como os publicados pelos americanos - que seguimos cegamente - nos dão a certeza de que tanto o País como suas empresas são sólidos e não colocam em risco nenhum patrimônio. O receituário do FMI e Banco Mundial é muito importante para manter estáveis as economias e sem corrupção os governos mundiais. Observe que para os países que eles emprestam dinheiro e impõem seus sistemas de controles, com seus caríssimos maiframes, a corrupção acabou e cessou a sangria dos juros. Pior cego é àquele que não quer ver. Mas no que eu mais acredito mesmo é no altruísmo das pessoas que, sem o devido preparo intelectual, ao invés de estarem com a família, estudando ou em atividades religiosas e de lazer, vão cuidar de burocracias e legitimar atos. E sem ganhar nada.
Ivan

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