A culpa dos partidos
Manifesto minha concordância com o conteúdo da post ‘Dura lex sed lex’. De fato os maiores culpados pelo grande número de processos na Justiça Eleitoral são os partidos políticos, pois se houvesse uma pré- seleção ética dos candidatos não teria havido sobrecarga de processos e o atraso no julgamento do caso Belinati. Mas há um problema. Se o PP, por exemplo, for seguir esta recomendação os seus principais líderes ficariam de fora a começar por Paulo Maluf. Belinati mártir? Absurdo. Se há heróis no caso são os ministros do TSE, e principalmente Carlos Ayres Britto, apesar da opinião em contrário do deputado Ricardo Barros. Uma pequena correção no texto do Edvaldo Magro. TSE significa Tribunal Superior Eleitoral e não Supremo Tribunal Eleitoral. Ao Supremo Tribunal Federal é que caberá a decisão final em recurso que certamente acontecerá, mas tenho sérias dúvidas sobre a possibilidade de êxito do ‘tio Bila’.
Helio Ribeiro II, bloguista
5 pitacos:
Num País onde a permissividade atinge níveis intoleráveis e até juízes são punidos por bem cumprirem seu papel, como no caso satiagraha, fica difícil se apontar o maior culpado. O tempo que se perde comentando ou tentando entender erros intencionais, desvio de funções e arbítrios, melhor proveito teria se a serviço de idealizações e aprimoramentos do sistema vigente estivesse. Como se culpar os partidos se o próprio poder legislativo está subalterno de um órgão técnico auxiliar e que age como se um outro poder superior a esse fosse? E seus agentes não sofrem punições alguma. Quanto se gasta em dinheiro e em desesperança ou frustrações sob o discurso da moralidade e da economicidade?
Precisamos aplicar os princípios que norteiam a administração pública, cabendo ao poder judiciário verificar se os observamos ou não. A impunidade precisa ser extinta pois o desencanto está generalizado. E não adianta o discurso de se punir nas urnas, pois os crápulas, zombeteiros, estão sempre sendo premiados, em cargos vitalícios ou não.
Ivan
O melhor seria adotarmos as candidaturas avulsas, sem necessidade de filiação partidária. Forçaria os partidos a ficarem mais atentos. É algo similar à estrutura sindical européia, onde uma comissão de fábrica não precisa estar filiada à uma central sindical. Assim, as centrais começaram a atuar fortemente na base, para não perderem o controle sobre a sua base.
Rudá
Sr. Hélio Ribeiro, já disse aqui algumas vezes que o partido só se incomodará com seus filiados e candidatos se lhe doer na pele...
Isso quer dizer que os dirigentes se mexerão quando, já que o cargo eletivo pertence ao partido e não ao eleito, for co-responsabilizado pelas mazelas que seus pupilos aprontarem na administração pública...
Se o PSDB tivesse que devolver dinheiro aos cofres de Maringá dos escândalos de Jairo Gianotto, e saísse de seus fundos partidários, daí sim acho que poderíamos começar a acreditar em agremiações partidárias, no caso do Tio Bila, o PFL é que seria o, digamos, de vedor solidário dos desfalques que aconteceu em Londrina...
Quanto a apelação, também acho que já era... juridicamente analisando, não tem como reverter a situação, dançou, sifu, já era...
o STF só poderá aceitar o recurso se a decisão do TSE feriu a Constituição, caso contrario necas. Vai ficar valendo a decisão do Grande Ayres Brito.
Ow zé... as vezes você me assusta... eu comento, aparece, daí some tudo... acho que você tá brabo comigo... magoa (hhehe)... daí aparece de novo... mas, faltando um tiquim... daí que fui entender...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.