Furtos na região dos flanelinhas
Basta olhar os números da criminalidade referentes a fevereiro para se perceber que a figura do flanelinha ou flanelão não serve pra nada, a não ser uma forma de se esmolar. E aqui, o poder público fornece colete para o esmolar.
Em fevereiro, 13 dos 45 carros furtados na cidade estavam na região central. Dos 117 furtos cometidos em automóveis, a maioria - 22 - aconteceu no Centro. O flanelinha em nada inibe a ação dos ladrões.
Sem contar que qualquer hora a situação ficará pior. Há um flanelinha na avenida Getúlio Vargas, de sobrenome Kondraski, que tem um histórico de agressividade. Usuário de drogas, ele "trabalha" sem colete e dias atrás foi notícia por ter agredido uma pessoa. Teme-se que algo pior aconteça a qualquer hora.
PS - Leitor comenta que nas estatísticas a criminalidade no Santa Felicidade é praticamente nula. O mesmo não acontece na região do Centro, onde moram as autoridades. Isso não foi colocado no projeto do PAC...
16 pitacos:
ESSA SANDRA SÓ FAZ CONFUSÃO; FLANELINHA, CONSELHO TUTELAR... ACHO QUE A PRÓXIMA SERÁ A REGULAMENTAÇÃO DOS VENDEDORES DE VALE TRANSPORTE NO TERMINAL URBANO. KKKKKKKKKK, IMAGINEM ESSA SENHORA COMO VEREADORA, VAI SER MAIS FOLCLÓRICA QUE O ASSENDINO.
Rigon,
Acho que você está confundindo. Se fosse assim, teríamos que acabar com a polícia civil. Citar dados a esmo não é muito racional. Acho que é necessário pensar melhor este tema:
a) Trata-se de um segmento de subepregados ou desempregados. O que Marx denominava de lumpensinato;
b) a Organização Internacional do Trabalho estima em 1 bilhão de pessoas nesta condição, em todo o mundo. Fruto das novas tecnologias e aumento de desigualdade social a partir dos anos 80;
c) eu, sinceramente, percebo uma grande dose de elitismo e falta de solidariedade (preconceito, mesmo) nesta discussão que está sendo feito em seu blog. Qual a solução? Prender os flanelinhas? Todos?
d) A melhor política pública é formalizar este segmento e dar formação técnica. É óbvio que é a melhor política. Ao invés de discutirem qual a melhor política, partidarizam (mais uma vez) a discussão, como o anônimo ao lado;
e) enfim, acho que opinar é direito de todos, mas é preciso ter responsabilidade social para discutir uma política pública. Caso contrário, é puro discuro e politicagem.
Rudá Ricci
O povo é burro, mas, muito burro em aceitar isso na boa... eu estaciono, o cara chega, pode cuidar aí dotô? Pode... sem problemas... e não dou porra nenhuma quando vou embora e pronto... e, se olhar feio, pego o taco de beisebol que fica no carro... dá nada não...
Quando a polícia é conivente, as autoridades são incompetentes, sobra pra gente...
Campanha não alimente os flanelinhas... não dê esmolas... matem-os a mingua...
A questão de não haver queixas no "Santa Felicidade" é que lá impera a "Lei do Cão"...
Se acontece alguma coisa ela tem que ser resolvida "sem barulho" porque senão chama a atenção.
Se der queixa e atrapalhar o "movimento" a família é que paga...
Está parecendo o Rio de Janeiro onde as pessoas são obrigadas a "protestar" contra qualquer coisa que prejudique o "movimento"...
Junto com a reurbanização deveria haver ações sociais de inclusão para beneficiar àqueles que lá residem e por isso são discriminados até na hora de apresentar um currículo visando um emprego ou um cadastro para uma compra a prazo.
Para obter a aprovação dos moradores basta apresentar projetos transparentes mostrando os benefícios a serem obtidos.
comentario ridiculo esse do leitor.
Todos sabemos que os bandidos agem em uma regiao diferente da sua, para não chamar a atenção da polícia. Somente os mais drogados que aumentam muito o indice de criminalidaede quando trata-se de assalto a onibus (no santa felicidade os onibus nao querem nem entrar mais).
Bom, além dessa palhaçada de "flanelinhas", ainda temos que suportar a moradia deles. Os seres estão coabitando ali naquele "Calçadão" inútil criado pelo governo anterior aqui na cidade...
Conhecido como "CRACKolândia", o local possui vários tipos de viciados. Há dias, ouvi comentários aqui em casa de que tem uma garota grávida lá, viciada (e viciando o próprio bebê...)
Evite passar ali naquele calçadão depois do entardecer... Viciados à procura de qulquer BONÉ DA NIKE pra trocar por uns gramas de pó...
lamentável...
"...Acho que é necessário pensar melhor este tema:..."
Tio Rudá... e alguém da administração, qualquer que seja, em algum momento, pensou ou chamou alguém da sociedade para PENSAR melhor esse tema? ...
Pois é... o tróço (com acento senão vira troço) vem de cima, enfiando goela abaixo do contribuinte que já paga IPVA, zona verde, IPTU, etc... para que as administrações resolvam esse tipo de problema... se for emprego, treinem-os e encaminhem, faltam pedreiros, costureiras, etc... se for vadiagem... cadeia... e etc...
Claro que vossa senhoria é sociólogo e outros "ólogos", mas, o caso daqui é bandidagem e safadeza mesmo, raras exceções... sem falar na oportunidade de alguns em fazer massa de manobra para se garantir em eleições, mas, nessa eles deram tiro no pé...
Anônimo das 16h:
a) Não importa que seja bandidagem ou não. O importante é existir uma política pública para atender esta situação. O que envolve uma política de segurança, se for o caso;
b) se não é a totalidade dos flanelinhas, já merece a formalização desta atividade;
c) não sei se houve consulta ou não. Mas, novamente, vocês erram feio em relação ao que é democracia. Há temas que não há necessidade de consulta nenhuma. Quando se vota num candidato, o voto é uma delegação de poder. No caso, a eleição de prefeito é uma representação fiduciária, "em confiança". Algo básico da democracia. Imagine se Lula precisasse consultar sobre o Bolsa-Família, ou o Pronaf, a cada mudança. Eu fico realmente estarrecido com a falta de conhecimento básico dos mecanismos de tomada de decisão na democracia. Você parece querer que tudo seja discutido em praça pública. Votaria para a Ágora. Aliás, nem Ágora, já que apenas alguns é que decidiam em praça pública (homens, proprietários).
Vamos com calma, portanto.
Eu acredito que a SASC tomou uma medida, que pode ser melhorada, mas no sentido correto. Que a classe média, sempre preconceituosa, acolha as mazelas sociais de sua cidade e seja solidária. Qual é a proposta que apresenta como alternativa? Polícia? Prisão de todos flanelinhas? Triagem? Higienização social? Confinamento? Qual proposta, anônimo? Criticar é a coisa mais fácil do mundo. Quero saber qual sua proposta como cidadão.
Rudá Ricci
Quem não sabe o que é democracia é você Rudá, até porque, primeiro que quem começou com o "... pensar melhor..." foi você... segundo que você mesmo afirma em seu comentário que "...não sei se houve consulta ou não...", portanto, quem está alienado do problema aqui também é você... e, terceiro, sei exatamente o quer dizer democracia, aristocracia, tirania e outros "ias" afora e posso afirmar com certeza absoluta que essa administração está atravessando as suas limitações delegadas pelo voto, salvo poucos aos quais até te incluo por bondade em seu coração e não saber com quem está tratando (família barros), desenvolvem algum bom trabalho, apesar dos desmandos...
Democracia também passa pelo respeito ao pensamento alheio, formas democráticas de debater assuntos complexos como esse e até, consulta popular e referendo... Essa situação atinge a todos da população e, tenho certeza em afirmar que a minoria somente que concorda com isso, a maioria esmagadora está contra isso tudo... Está aí uma boa idéia, poderiam fazer uma consulta popular nas eleições desse ano, ou, já que a cagada está posta, um referendo seria de bom alvitre...
Abraços a vossa senhoria e, as vagas de pedreiro, costureiras continuam à serem preenchidas ...
Anônimo das 22h11:
Não consegui entender sua linha de raciocínio. Muito confuso. Vou tentar elucidar:
a) Não importa se houve consulta para se tomar uma atitude de governo. A eleição, como disse, delega poderes. O impeachment existe para o caso de se romper com este acordo representativo. Por mais raivoso ou decepcionado que esteja, imagino que saiba que este não é o caso;
b) neste caso, não se "atravessou as limitações delegadas pelo voto" (seja lá o que isto signifique). É apenas uma política governamental;
c) é óbvio que você desconhece as bases e teorias sobre democracia. Cita referendo e consulta popular, se esquecendo que são modalidades de democracia direta. O que citei foram mecanismos de democracia representativa (delegada ou fiduciária). São distinções básicas no conceito de democracia, que você confunde totalmente;
d) não se banaliza referendo ou plebiscito. São instrumentos importantes que tratam de questões capitais.
Vamos ser sinceros: a classe média motorizada está destilando seu preconceito. Quer tomar o espaço público para si. E não consegue conceber um projeto de integração social. Como diz Boaventura Santos: o problema deste início de século é a conformação de uma "sociedade fascista", com valores fascistas.
Mas não vou debater algo tão evidente. Sua mensagem é tão contraditória e confusa, que se revela por inteiro. Chega a ser covardia revelar o óbvio.
Rudá Ricci
sandra vc não vair dasr colete para esta rapaz?
O cara diz que estudou um monte, que quase morreu na ditadura, tem ongs sustentada pela viúva, se diz da esquerda e se junta com..., viaja por todo lado... conhece até as FARC, seus membros e organização, e apresenta como solução legalizar o ofício de flanelas?
Sentido!!! Quando é que vocês vão terminar o serviço???? Antes que os recursos públicos desapareçam.
Ass Tamofu
FALTOU DAR O CREDITO AO LEVANTAMENTO DA REPORTAGEM DE O DIÁRIO...... O JORNAL TEM FEITO UM BOM TRABALHO COM AS ESTATISTICAS E GERANDO DISCUSSOES COMO ESTA
Rudá, não vou tentar te explicar já que não consegue entender um simples texto e ainda tenta descaracterizar quem escreve, fugindo do cerne da questão, mas, facilitando...
NINGUÉM, repito, NINGUÉM, seja rico ou pobre, se tem carro ou não, gostou dessa atitude do seu prefeito... e o "plebicito" que se aproxima através das eleições municipais te dirá isso...
Anônimo das 23h57:
a) O "cara" sou eu?
b) se sou eu, acertou quando deduz que estudei um monte (e ainda estudo);
c) "que quase morreu na ditadura" é exagero. Fui perseguido, como meu pai e meu avô;
d) sobre as ongs, nào entendi nada, nem mesmo sobre a tal viúva (não sei de quem);
e) "se diz da esquerda", o que é verdade, e tenho muito orgulho disso. Você sabe que ser de esquerda não é um título que abre muitas portas em nosso país;
f) "e se junta com..." com quem? Eu me juntei e casei com minha esposa. Mais que isso será novidade até para mim. Revele este segredo, pelo amor de Deus;
g) "conhece até as FARC" é novo exagero. Eu conversei com ex-líderes do M19, em alguns encontros que participei, todos públicos, onde discutimos democracia na América Latina;
h) "apresenta como solução legalizar o ofício de flanelas", novo exagero. Quem apresentou a solução foi SASC, o que é dever da secretaria.
Pois, como percebemos, você é bem exagerado. É um recurso retórico para poucos argumentos substantivos. Estamos num país do populismo e entendo os seus motivos. Mas o fato é que você ataca e não propõe nada. Vamos lá. Diga para a câmara da verdade: qual sua proposta para os flanelinhas de Maringá? Cadeia? Morte por inanição? Perseguição na calada da noite? Não haveria uma motivação inconfessa no estilo esquadrão da morte? Você seria um vigilante da comunidade? Qual a proposta, afinal? Só atacar?
Rudá Ricci
NA VERDADE ACREDITO QUE DEMONSTRAR O QUANTO ENTENDE E DISTRINCHAR ASSUNTOS DE CUNHOS SOCIAIS, POLÍTICOS E BUROCRÁTICOS REALMENTE É UMA GRANDE VIRTUDE, PORÉM NÃO TA SERVINDO DE PORRA NENHUMA ENTAO VE SE VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CU. POE FOGO NESSAS MERDA DE FLANELINHA QUE NAO SERVEM PRA PORRA NEHUMA. NAO DEVEM NEM PAGAR IMPOSTOS ESSES VERMES PORCARIA!!!!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.