6.10.07

Desafogando a cadeia

Atualizado - A juíza Elaine Sirotti, de Sarandi, determinou que 22 detentos da cadeia pública daquela cidade passem a cumprir suas penas em casa, em regime semi-aberto. A cadeia de Sarandi está quase 400% acima de sua capacidade e não há na região local para abrigá-los com o mínimo de dignidade. Recentemente dois casos de tortura entre os próprios presos foram registrados, além de uma morte de um detento com aids.
Entre os 22 estão assaltantes e arrombadores, que, para não voltar ao inferno, deverão obedecer regras, como não sair de casa à noite. "Será que agüentarão?", pergunta um repórter da área.

9 pitacos:

Anônimo,  08:42  

Que tal colocar um pouco na câmara de Maringá o espaço é grande e eles vão ficar familarizados.

Anônimo,  08:52  

Wilson! Há esperanças que eles se recuperem!

. 09:15  

Rigon,
Tem lançamento do Rei Ednaldo Pereira na área "What is the brother" o novo sucesso...
abraço cara
Mauricio Rodrigues

Anônimo,  09:15  

E aquele projeto das 'pulseirinhas eletrônicas' de monitoramento dos presos? Não ficaria mais barato mantê-los em prisão domiciliar e acompanhar por uma central. Toda vez que tentassem sair da área pre- estabelecida, levariam um choque.
As entidades de assistência social poderiam fazer um trabalho de recuperação. As igrejas idem. Vamos acreditar que este povo tem recuperação. E que os políticos não fiquem dando maus exemplos de criminalidade.

Anônimo,  09:28  

pelo que estou vendo a nossa sorte é ter uma policia corrupta, pois se eles prendessem todos que deveriam nós pagariamos a conta!

Anônimo,  09:29  

A decisão da juíza foi corretíssima. Diante de um Estado inoperante, que ignora e desobedece a Lei de Execuções Penais (LEP) ao transformar delegacias em centros de detenção, e, também, da falta de vagas em instituições penais apropriadas, a juíza não teve outra alternativa a não ser determinar a prisão domiciliar para esses 22 homens com direito a regime semi-aberto e que aguardam julgamento por crimes contra o patrimônio. É inadmissível manter 165 presos num espaço projetado para apenas 46. Uma cadeia nessas condições não recupera ninguém. Pelo contrário: cria monstros e gera mais vítimas. Parabéns à Dra. Elaine pela ousada - e acertada - decisão. Pergunto: poderiam ser acionados os representantes do Ministério Público Estadual que nunca responsabilizaram o governador e os secretários de Justiça e Segurança Pública pelo descumprimento da LEP e pelo descalabro ocorrido nas delegacias do Estado? Essa omissão dos representantes do MPE não caracterizaria crime de prevaricação? Se o cidadão descumpre uma lei, a punição é certa. Mas e quando os representantes do Estado descumprem a lei? Nada acontece? Algum advogado poderia responder essa questão?

marianewnum 22:13  

ótimas observações dos anonimos das 09:29 e 09:15.
A doção das puseiras a curto prazo sai inclusive mais barata aos cofres públicos. A economia poderia ser investida em programas de recuperação e treinamento profisional em parceirias com empresas,socialmente responsáveis; já que indice de desempregados é alto entre os que cometem pequenos delitos.

Quando será que um projeto dessa relevância será lançado pelos nobres da cidade? Vale lembrar que projeto de atestado de óbito para animais já foi feito...

Maringá é mesmo uma cidade de fantásticos!!!. Veja no Aurélio as definições para esse termo.

Anônimo,  23:44  

e a sociedade como sempre, que se foda !!!!

Anônimo,  00:27  

Por essas e por outras que a
impunidade se alarga ...

Daí nós, pessoas honestas, que não cometem crimes, ficamos presos em nossas casas ...

Pq essa moçada fatalmente voltará a cometer crimes ...

Ora, se eles escolheram cometer crimes, então q fiquem presos ... ainda q amontoados ... pq eles escolheram o crime ...

Brasileiro sofre!!!

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