Uma história com Nilton Servo
Deixa aproveitar que estou contando história para saciar a cobrança de leitores sobre meu episódio com Nilton Cezar Servo, preso na Operação Xeque-Mate.
Em 1996 eu tinha um programa de duas horas na Difusora AM (duas entrevistas acabaram sendo manchete de O Diário e aí o programa foi reduzido para uma hora, mas isto é outra história) e um dia comentei que a situação estava feia para um bingo da cidade, pois o pessoal da Sanepar havia cortado o fornecimento de água na calçada. Isso deve ter sido numa terça ou quarta-feira. No domingo, levei meu filho na casa de meus pais e toca o telefone. "É da casa do Rigon da rádio?", perguntou a voz - que, reconheci na hora, era do Nilton Servo, dono do bingo. "Tenho uma encomenda para entregar", disse. Pedi que deixasse na banca do Massao que no dia seguinte eu pegaria. Ele insistiu que a encomenda deveria ser entregue pessoalmente. Desliguei o telefone, peguei meu filho de volta, deixei-o na casa dele e orientei meu pai de que alguém iria me procurar ali. Não deu nêga: 15 minutos depois chega um Tempra dirigido por Nilton, com mais dois ou três ocupantes. Meu pai, que Deus o tenha, disse que eu havia ido para a casa de minha namorada, em Paiçandu; Nilton queria saber que carro eu tinha e meu pai falou que era um Monza (nunca tive Monza, era um Gol).
Fui atrás de dois amigos e estes me indicaram o investigador Miguel de Oliveira, a quem contei o ocorrido. Miguelzinho foi até o bingo e falou com Nilton Servo. Este entrou em contato com alguém e mandou suspender a caçada. O Tempra estava em Paiçandu, na rua Presidente Castelo Branco, aguardando um Monza chegar. "Eu não ia matá-lo", disse Nilton a Miguelzinho. "Só ia deixá-lo sem roupas, pendurar uma melancia no pescoço e fazê-lo andar pela avenida Colombo", brincou (?). Hoje, a história é engraçada.
Antes, havia conversado com o Nilton poucas vezes, numa delas para fazer uma matéria sobre a Zooteca, projeto que apresentou durante sua curta passagem pela Assembléia Legislativa; ele acabou usando o texto e divulgando para todos os jornais do Paraná. Dele há muitas outras histórias, inclusive envolvendo outros personagens da imprensa.
11 pitacos:
Este Nilton, não é um 'servo' de Deus, com muitos se dizem, mas aprontam. Em Mandaguaçu têm muita história que começaram com o seu pai.
Vai brincando com o Pinga Fogo que ele vai fazer o mesmo com vc.
Aliás seria legal né vc na colombo.....
POIS É...
O NILTÃO NÃO FEZ ESSE FAVOR AOS MARINGAENSES...
MAS É MELHOR NÃO FICAR DESDENHANDO DELE PORQUE TÁ PRESO NÃO, HEIN...
E ESSE POST TÁ CHEIRANDO A DESDÉM.......
É verdade que o Verde (a cor do dólar, por coincidência) teve que engolir um pedaço de jornal?
E Rigon quem tem tem medo.
Não é verdade. Houve problema com revólver, se não me engano. Com jornal me lembro do ex-vereador Kazumi Taguchi, pai do Willy, que fez Manoel Cabral (O Diário) comer - e engoliu - um pedaço onde havia saído uma nota sobre ele.
Tio
não sei se é lenda , mas dizem que ele deu em comodato uma camionete D-20 a um prefeito que apoiou ele para deputado, garantindo mais de 5000 votos na cidade..só conseguiu 500 votos e nao quis devolver o veículo.
Adivinha o resultado, o pau torou feio , o prefeito levou umas bolachas alem de devolver o veículo.
marcola e fernando beira-mar
são do mesmo nível então....credo...
interessante é quando no meio da jogatina cortavam a luz no tal bingo.
Os funcionários com um sorriso amarelo falando que havia algum problema, e outros lá fora tentando fazer gambiarra.
O cara naum pagava nada. Se o tal irmão do Lula for lobista esse tal servo é empresário.
se o cara morrer,
tem esposa e mais 3 filhos na mesma trilha...
só daqui uns 90 anos....
e olhe lá,
se os netos não seguirem na delinquência...
que dó...
ajuda ele renan, vavá, lorenzeti, sergio sombra, valério, genoino e cueca, bispo da caixa do uisque, roriz, constantino....
credo, não tem fim não....vou me mudar para a venezuela, lá pelo menos só o presidente é ladrão.....
O filho dele é o thiago da dupla taiemi e thiago
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.