Nosso narcisismo caipira 2
Ainda de Milton Ravagnani:
O inferno é aqui
Mas o que ressalta agora é a reação local (ou a falta dela) ao desenrolar do caso. Mais do que isso, uma verdadeira torcida para que dê logo errado, e a nomeação não se confirma. E por quê, meu Deus? Termos um ministro da região é alto inédito, e tão grandioso, com reflexos tão significativos para o desenvolvimento daqui, que se torna inconcebível o desdém com que o caso vem sendo tratado. Invoca um narcisismo caipira - na pior acepção do termo - que nos envergonha como grupo social.
No fundo é uma inveja rancorosa do sucesso político que o deputado alcançou. Não é este um libelo de defesa de Balbinotti, em quem nunca votei, apenas uma reflexão dos motivos que nos levam a rejeitar os nossos que alcançam notoriedade por méritos próprios. Aqui justificamos nossas incompetências forçando o nível do debate para baixo, num autêntico pacto da mediocridade, na tentativa obtusa de trazer para a nossa altura aqueles que estão mais acima.
4 pitacos:
Pobre rapaz, esse. É mais um disposto a endossar qualquer curriculo, por mais rasteiro, desde que se de Maringa. O Balbinoti se afundou na própria lama que produziu, meu caro. Não seja outro ingênuo na praça. À falta de argumentos convincentes, invoca Deus de forma infantil...
Diferença da Politica de Londrina com a de Maringá.
Lá eles se unem, quando tem alguém assumindo um cargo.
Aqui se unem para derrubar, pode ter certeza, Balbinoti caiu em Maringá.
Osmar perdeu em Maringá.
Nós não temos força politica, somos
fracos, fracassados e burros politicamente falando.
Eis uma grande prova...Uma revelação...
falou em lama...
Lama é barro...
Balbinoti afundou por causa da lama...
SAbe rapaz, não tenho qualquer problema em aceitar o sucesso dos outros. Aliás, isso muito me alegra, pois revela a perspectiva de também poder alcançá-lo. Sou mesmo generoso nesse ponto. Endossaria até o seu currículo, se tivesse algum.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.