18.2.07

A maioridade de um país

Por RUDÁ RICCI

Uma nação não se faz pela irracionalidade. Pode ser levada à aventuras, mas não se constrói por ímpeto, pela angústia ou pela descrença. Um país, pelo contrário, se faz pela esperança e pela utopia de ser fértil e fincar a crença na prosperidade. Este, aliás, é um dos princípios do Estado Moderno: sustentar a crença individual num futuro melhor. Nestes últimos dias, a ação selvagem de alguns jovens, que nos impele a descrer no projeto humano, parece convidar ao irracionalismo, irmão gêmeo da selvageria. Uma trama que a mente humana, de tempos em tempos, cria e que faz o errado parecer certo.
A discussão, importante e necessária, sobre a redução da maioridade penal está mergulhada em forte comoção e pode servir a interesses não muito claros e inconfessos.
Há muita desinformação a respeito. Uma das questões encoberta pela comoção que envolve o debate atual é a tradição latina sobre desenvolvimento humano. Nossa cultura é oposta à tradição jurídica da Inglaterra e EUA. Para estes dois países (há alterações importantes em curso) crianças e adolescentes acusados de autoria de atos infracionais podem ser punidos. Foi publicado, no Brasil, um importante livro intitulado Gritos no Vazio: a história de Mary Bell, de autoria de Gitta Sereny, que relata os equívocos desta concepção jurídica e sociológica. O livro trata da prisão de uma pré-adolescente que assassinou duas crianças. Um fato real e dramático. A tradição e cultura latina é mais comunitária e menos individualista. Baseia-se na convicção que o processo educacional não é uma virtude individual, mas uma responsabilidade da coletividade. Na prática, isto significa que uma criança não possui responsabilidade sobre o que faz, não tem maturidade intelectual suficiente para compreender a gravidade de seus atos. Muitos estudos da psicologia comprovam esta tese. Há estudos de anglo-saxões, inclusive, como Lawrence Kohlberg, seguidor de Piaget, que comprovam esta tese. Por este motivo, atos de crianças são imputados aos seus pais ou responsáveis. São eles que assumem a responsabilidade dos seus atos. No caso dos adolescentes, a situação é mais complexa. Eles não são adultos, mas não são mais crianças. Os latinos sugerem que eles sejam considerados responsáveis, mas não imputáveis. Na prática, significa que eles sabem o que fazem, mas ainda estão em processo de amadurecimento. Eles já têm, inclusive, maturidade física para ter filhos e para dirigir carros, mas a sociedade considera que não têm maturidade intelectual para efetivar esta realidade. Seus atos infracionais não são julgados tendo por fim uma pena, mas uma medida sócio-educativa, de caráter essencialmente pedagógico. É verdade que parte do sistema judiciário, fundado na lógica criminal, sentem dificuldades em compreender a lógica pedagógica. Mas é importante destacar, assim mesmo, que nesta tradição a sociedade adulta entende que há, ainda, uma última ação a ser desenvolvida para com esta pessoa que está em processo de formação.
Os argumentos pela diminuição da maioridade penal incorrem no erro de idealizar a idade e desconsiderar o processo de amadurecimento do ser humano. Desconsidera situações cotidianas, como o julgamento que fazemos sobre um ato incorreto de uma criança e nossa postura sobre o mesmo ato cujo ator é um adulto. A expectativa sobre o comportamento de um é absolutamente distinta em relação ao outro, justamente porque a idade define a compreensão de mundo e de responsabilidade sobre ele. Jean Piaget, desde os anos 30 do século passado, desenvolveu pesquisas que revelaram que os seres humanos se desenvolvem moralmente por estágios. Demonstrou que uma criança respeita regras não porque compreende sua função e natureza, mas porque teme ser punida ou perder o carinho de quem lhe ensina a regra. Tempos depois, já sabe empregar a regra no convívio com seus pares de idade, mas ainda não tem a compreensão sobre justiça. Na adolescência, já constrói esta noção, mas em fases mais complexas, gradativamente, de compreensão. Enfim, amadurece moralmente aos poucos. E amadurece, como outro psicólogo procurou provar (Lev Vygostsky), a partir de estímulos externos, que devem ser programados, no caso dos educadores.
Tratar adolescente como adulto é um erro que coloca em xeque não apenas nossa cultura, mas a própria esperança na vida e na vida social.

Rudá Ricci, sociólogo, 44 anos, doutor em Ciências Sociais, Coordenador do Instituto Cultiva e membro do Comitê Executivo Nacional do Fórum Brasil do Orçamento. Coordenou pesquisa sobre sistema de atendimento ao adolescente autor de ato infracional em Minas Gerais. E-mail: ruda@inet.com.br . Site: www.cultiva.org.br

17 pitacos:

Anônimo,  12:17  

Quero ver se você continuará pensando assim o dia que seu filho for arrastado por 7 km até a morte, ou ainda o dia que sua filha for molestada, ou algum outro parente ficar parapéglico por atitudes premeditas destes sujeitos que usam a lei como escudo para ao serem preso olharem para as caras de suas vítimas dando risada como quem diz, amanhã já voltarei.

Anônimo,  22:10  

Quando o cara é pobre todo mundo diz a mesma coisa.
Pergunto: Por que o Pastor Silas (que também era médico pediatra e funcionário municipal), que estuprava meninas pobres está solto e trabalhando na prefeitura como se nada tivesse acontecido?
Por que ele é um classe média deve ser perdoado? Estes, têm "problemas psicológicos"? E os outros têm o quê?
São dois pesos e uma medida?
Não estou, com isto, querendo "passar a mão na cabeça" de ninguém, mas colocando realmente como as coisas são. Como o exemplo dos filhinhos de papais (e mamães) que assassinaram aquele índio, botando fogo em seu corpo. Onde estão? Estão cumprindo a pena? Ou estão por aí, "imaginando" outra façanha?
Sou contra a redução da idade penal, por essas e por outras, como a imaturidade e a falta de responsabilidade dos governos e da nossa sociedade. Enquanto não tivermos os filhos da Nação como nossos filhos, não mudaremos comportamentos como estes dos rapazes que assassinaram o menino no Rio.

Anônimo,  01:08  

não tem nada ver uma coisa com a outra. Uma coisa é progressão penal, a outra é impunidade.

Anônimo,  01:59  

Prezado Ruda,

Os dois anonimos das 12:17 e das 22:10 certamente retratam o sentimento de uma nação.

Há adultos que pela condição financeira ou pelo acobertamento do poder político e/ou religiosos permanecem imunes; e há meninos e meninas que pela "minoridade" estão "livres" da lei e por isso colocam a sociedade e até os pais como reféns do Estatuto da Criança e do Adolescente que hoje vigora. Além disso servem de "Mulas" para os traficantes.

Vivemos numa sociedade que está em "suspenso". Perdida, sem saber qual o próximo passo a dar. Essa é a realidade.

É realidade também que os presídios e centro de detenção para menores são fábricas de bandidos, sustentadas com o dinheiro do povo.

Daí a urgências das reformas no País,inclusive do sistema penitencial. Uma saída seria as colônias penais agrícolas, nas quais ao invés de consumirem os recursos públicos, os detentos devolveriam a sociedade "parte" do que lhe tirou, haja visto que a sensação de perígo e insegurança não pode ser compensada.

A reforma no sistema penal para menores deveria seguir a mesma perspectiva, ou seja, tentar recuperar os jovens e devolvê-los para sociedade, melhores. As FEBENS fazem isso?

Os sistemas penitenciários para adultos e jovens são caóticos no sentido que transformam seres humanos desumanizados em em "bichos" irracionais.

Falta no Brasil inteligência, gerência e reflexão sobre a realidade. Construir presídios ainda é mais aplaudido que construir escolas.

Pobres de nós.

Maria Newnum

Anônimo,  08:57  

Vamos ao diálogo com os anônimos:
a) eu trabalhei, por muito tempo,com adolescentes infratores. Sei do que se trata. Imagino que o anônimo tenha tido um filho arrastado por 7 km para ter tanta certeza de como um pai se sente a partir deste fato. Sejamos menos donos da verdade e apele menos, meu caro!
b) não conheço Pastor Silas e se há algo errado com ele, cabe uma ação judicial. Este é o caminho da democracia. O outro caminho é o da selvageria;
c) que história é esta de progressão penal e punição... Não existe punição para adolescentes, segundo a legislação brasileira. O que existe é medida socio-educativa. O senhor anônimo precisa estudar um pouco mais a legislação. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) substituiu o Código de Menores. Já faz um tempo e o senhor precisa se atualizar.
Rudá

Anônimo,  10:32  

O Brasil vive um grave momento de impunidade do delito. Tanto de maiores qto de menores. Dos bestiais políticos, bandidinhos e bandidões.
O que sei é que a sociedade para seu desenvolvimento e solidez democrática precisa de paz social, que se conquista quando esta sociedade acredita que ela funciona, independentemente do saldo bancário ou proteção política.
O delinqüente, com sua ação, em maior ou menor grau de violência ou comoção social, pratica um ato que fere a paz social, quebra a relação harmônica que os entes desta sociedade devem ter uns em relação aos outros.
Em meu singelo entendimento, criança, adolescente ou adulto, independentemente se os pais dele eram miseráveis pobres ou rico, praticou um ato que quebrou a paz social, quebrou a harmonia de relacionamentos que esta sociedade precisa ter, deverá ser punido, dependendo do tipo penal, a pena que o juiz determinar.
A sociedade não praticou delito, quem delinqüiu foi a pessoa e, na forma da lei, cumpra a pena. Se ela nunca mais sair da cadeia, ótimo, a sociedade não ficará à sua mercê.
Não vejo ninguém do grupo de direitos humanos defendendo o direito da vida da vítima. Somente de bandido. Bandido com direito a visita íntima!
Bandido não tem direito a nada, apenas a cumprir sua pena. Ele deixou de ter direitos quando transgrediu as normas de promoção da sociedade, ele é antes de tudo anti-social, para voltar a ter direitos terá que pagar na forma da lei.

Anônimo,  13:03  

Rudá larga de ser burro, progressão penal é oq ocorre com o pastor Silas, não com os menores.
precisa de umas aulinhas de interpretação de texto não é mesmo?
o pior ignorante é aquele que acha que sabe mais que os outros.

Anônimo,  13:32  

Senhor Edgard Thor,
Entendo sua angústia como cidadão. Mas o senhor incorre num erro de entendimento. Primeiro: o juiz julga de acordo com a lei. É isto que o senhor pede. A lei brasileira (que pode ser alterada, é verdade) impede punição ao adolescente. Parece que o senhor desconhece a legislação brasileira. Leia o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigos 121 e 122. E, antes que um apressado diga que o ECA é permissivo, já atesto que é mais duro que o código penal para adultos. Vou explicar: o código penal não gera internação (privação de liberdade) para quem não cumprir uma penalidade leve, como serviço à comunidade. Mas no caso do ECA, o não cumprimento de uma medida socio-educativa leve gera internação imediata.
O que o senhor não deve saber é que muitos juízes e até promotores públicos e delegados também desconhecem o ECA. Julgam errado (tenho vários relatórios a partir da pesquisa que coordenei por solicitação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente, que me deu acesso aos documentos do judiciário), encarceram adolescentes sem nenhuma justificativa (incluindo cárcere em delegacias, quando a lei é clara na proibição deste ato), não exigem projeto pedagógico de entidades que atendem adolescentes infratores. A lei não é cumprida, simplesmente.
Sua indignação acaba por se dirigir ao alvo errado.
Mais: educação de adolescente não é para qualquer um e exige profissionalismo. Pergunte como é o cotidiano de um professor de alunos da 7a série. De qualquer classe social. Vou lher dar um dado angusitante: a média de convívio familiar de jovens com mais de 15 anos nas capitais e grandes cidades brasileiras é de apenas 1h30!!! É fácil imaginar o que os pais estejam educando seus filhos com apenas 1h30 diária de convivência. Por este motivo, todos estudos revelam que os hábitos dos adolescentes, em todo ocidente, são definidos pelas suas tribos, pelos pares de idade.
A situação é mais grave do que imagina. Precisamos de seriedade, racionalidade e profissionalismo. E a tal punição ou prisão é apenas uma fuga de adulto desesperado. Cabe algo mais eficaz, sob pena de transformarmos nossas cidades em grandes campos de concentração de adolescentes.
Rudá

Anônimo,  14:11  

Sobre burrice e arrogância:
Caro anônimo,
Não precisa ser deselegante. Você não soube escrever corretamente. Não chega a ser algo grave, já que grande parte dos brasileiros não sabe se expressar com clareza. Chamar alguém que não se esconde no anonimato de burro revela seu grau de tolerância e civilidade.
Veja a sequência de mensagens postadas e perceba que a sua não identificada o tal pastor.
Portanto, seu vaticínio cabe justamente para você: o pior ignorante é aquele que acha que sabe mais que os outros. Seja mais humilde.
Rudá

Anônimo,  17:49  

Prá mim qualquer pessoa de 16 anos, nos dias de hoje, é suficientemente capaz de entender as conseqüências de seus atos.
O mundo é muito diferente daquele do Código Penal de 1940.
Só pra se fazer uma comparação: naquela época (década de 40) se considerava que as mulheres eram incapazes civelmente.
A maioria da sociedade quer a redução da maioridade penal. No mínimo deveria ocorrer um plebiscito a respeito. Vivemos num país democrático ao que eu saiba.
Muito me admira a Sra. Ministra Ellen Gracie criticar as propostas de redução. O judiciário brasileiro, lento, injusto, corporativo, que só pensa em seus subsídios, e não cumpre sua função, quer ficar dando pitaco
em algo há muito desejado pelo povo.

Redução Já!

Anônimo,  22:35  

Redução Já?
Este anônimo parece estar fazendo campanha pelos baixinhos. Deve gostar de Xuxa. Gosto não se discute.
Apenas umas poucas informações:
Dados do final dos anos 90 em São Paulo revelam que os homicídios causados por adolescentes significavam 1,3% do total de infrações cometidas (por adolescentes). A quase totalidade das infrações se resume a furtos, por abandono familiar ou para financiar drogas. Atos violentos juvenis estão quase sempre vinculados à drogas, em especial, crack. Não estão relacionados à desemprego ou renda familiar (nem grau de instrução). No Brasil o número de adolescentes assassinados aumentou 88% de 1993 para 2002, sendo que os negros representam 74% a mais de assassinados adolescentes que os brancos assassinados (dados da UNESCO). No Brasil, 14 mil adolescentes são assassinados por ano, constituindo um genocídio de jovens (principalmente pobres e negros). As mortes por policiais, com sinais de execução, aumentaram no RJ e SP entre 208% e 290%, nos últimos oito anos. Tiros por trás, na nuca.
Acho que é um bom conjunto de dados, que revela que há algo estranho nesta campanha de ataque frontal aos adolescentes infratores. Este clima emocional de escalada de um discurso carismático, revanchista e violento, já mobilizou massas em aventuras selvagens. Caso do nazismo e fascismo.
Meu caro anônimo: seu sono e sua segurança não são conspurcados por adolescentes. São adultos, caro. Nós, adultos, é que somos culpados e negligentes com nossas crianças e jovens. São os adultos os perigosos. Não os adolescentes. Pense grande, não pense pequeno.
Rudá

Anônimo,  16:35  

Meu sono é conspurcado por tantas idéias retrógradas reinando nessa terra. Ainda mais com um Luiz Inácio na presidência alimentando essas "barbaridades", como ele mesmo disse sobre o caso do menino João Hélio.
Considerar que uma pessoa de 16 anos seja incapaz de determinar seus atos e entender as suas conseqüências é algo totalmente incompreensível para mim.
Se para vc é, SR. Rudá, sem problemas. Como já disse, vivemos em uma democracia, portanto, vamos discutir e decidir isso em um plebiscito.

Anônimo,  16:39  

E.T: sua piada sobre a Xuxa não tem nexo e muito menos graça. Contudo, apesar de nem saber o que a Xuxa anda fazendo ultimamente, acho que é bem melhor gostar dela do que de assassínos, como é o seu caso.

Anônimo,  19:06  

É realmente reconfortante receber ataques de anônimos. Mas me parece típico de quem não acredita na democracia e é reacionário.
Aliás, um dos anônimos faz a maior confusão sobre o conceito de reacionário. Reacionário é quem é oposto à mudança, aquele que reage. Termo utilizado na Revolução Francesa.
Nem mesmo são conservadores, que defendem uma idéia. Reacionários são aqueles que reagem a qualquer mudança no status quo. Quem defende o ECA, como eu, é o inverso do reacionarismo. Quem defende a pena de morte e o ataque aos adolescentes está reagindo, quase sempre de maneira irracional e emocional, àquilo que lhe causa pavor.
Sobre Xuxa, acho que finalmente nos entendemos: ela é melhor que assassinos. Contudo, é bem chata e reacionária. De uma incapacidade intelectual invejável. Afinal, quem pensa acaba sofrendo. Melhor vender produtos e produtos para crianças e adolescentes (Xuxa foi responsável pela descoberta do consumidor infanto-juvenil no Brasil, como sendo o nicho que mais consome de maneira compulsiva). Xuxa alimentou um mercado potente, que criou produtos de pouca duração e alimentou a angústia e consumo desenfreado em crianças de várias classes sociais. Estudos recentes revelam a loucura desta globalização (peço perdão pelo trocadilho infame) que atingiu nossa criança.
Enfim, Xuxa tem uma imensa relação com o tema que estamos tratando. Mas o anônimo tem dificuldades de entender as relações não explícitas. Deve ter assistido muito Xuxa quando criança. Já disse: gosto não se discute.
Só espero que esta minha resposta não desperte o seu instinto assassino. Seria o máximo de coerência que um debate conseguiria retirar.
Rudá

Anônimo,  01:21  

Rudá, lembro-me quando a Xuxa apareceu! Que bom que, praticamente, não deixava minha filha assistir seu "programa" (mãe sabe como fazê-lo, com muito jeitinho, sem briga, sem obrigar, apenas mudava de canal, mostrando outras coisas mais interessantes, como outros canais que passavam desenhos de animais, que "passavam carinho").
Hoje minha filha tem dezoito anos, não é consumista, não tem celular (nem briga para tê-lo), não é de direita, muito menos reacionária, como a maioria das meninas da sua idade. Tem uma cabeça muito legal: assiste bons filmes, houve boa música, participa de movimentos como o Movimento Negro, enfim, discute de igual, com um adulto os problemas nacionais e internacionais, sem ser careta, pois todos a admiram muito. Fico muito orgulhosa da Educação que lhe demos, eu e o pai, pois ela só nos dá orgulho!!!!!
Pena que a maioria das mães e pais não fizeram o mesmo!!!!!

Anônimo,  18:41  

Rudá Dono da Verdade Ricci

Anônimo,  06:32  

Agradeço mais este carinho do anônimo. Vou se sincero: me divirto com reacionarismos da direita brasileira. Ela estuda pouco, não tem quase nenhuma influência em pesquisas e estudos acadêmioos. Se esconde, sempre, em anonimatos. Não gosta de se revelar de direita. Nem de conservadores.
E, pior, odeiam debates públicos. Não sabem como trocar argumentos e desccambam para ofensas pessoais. É esta direita que fez a ditadura durar tanto tempo,que fulaniza a política, que odeia o que lhe é diferente.
Não sou o dono da verdade, isto não existe, mas sou o dono da minha verdade e a exponho, assinando embaixo.
Este argumento é uma fuga e revela que o anônimo não possui nenhuma idéia a mais a trocar comigo ou tem total incerteza da sua opinião (por relativizar tudo) e tem medo de ser convertido à minha verdade.
Respire fundo. Pense (não cria rugas, como alguns acreditam).
Se meus argumentos são mais fortes, não estarei roubando sua consciência, apenas convencendo. É algo normal na democracia. E você se acostumará rapidamente. Ficará menos rancoroso.
Rudá

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