Deu no Fantástico
O programa Fantástico mostrou agora à noite a reportagem sobre a Operação Fármaco, que envolve maringaenses, alguns dos quais presos pela Polícia Federal. O programa mostrou a imagen de Arnaldo Braz e seu irmão Waldemar sendo presos. Familiares deles residem aqui, onde há uma célula do GAPC, entidade de fachada usada para o desvio de dinheiro. Segue o texto da reprotagem:
Operação Fármaco
O Fantástico acompanhou os bastidores de uma operação policial, a operação Fármaco, que desmascarou uma farsa. O golpe começa quando o telefone toca na sua casa e uma voz pede doações para doentes de câncer. Só que esse dinheiro vai parar nas mãos de uma quadrilha, dona de um patrimônio milionário.
Quinta-feira, 5h30. Em quatro estados brasileiros - São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - policiais estão prontos para cumprir 16 mandados de prisão. Assim que o dia amanhece, eles começam a agir.
As prisões acontecem ao mesmo tempo em nove cidades: São Paulo, São José dos Campos, Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Joinville, São Leopoldo e Porto Alegre. Além dos chefes da quadrilha, foram presos gerentes de escritórios que funcionavam como sucursais das ONGs Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer e Grupo de Apoio a Pessoa com Câncer. As duas organizações não-governamentais tinham sede no estado de São Paulo.
Segundo a polícia os homens que fundaram essas ONGs, em 2002, colecionavam carros de luxo, apartamentos, terrenos e outros bens. Tudo comprado por doações recolhidas por 50 escritórios das duas instituições em todo o Brasil através de telemarketing e página na internet.
"Eles faziam contato com as pessoas, pedindo doações, sob o muro da colaboração ao apoio para pessoas doentes, com câncer. Mandavam um motoboy para buscar essas doações", conta Luiz Fernando Delazari, secretário de Segurança do Paraná.
A polícia recolheu documentos de contabilidade, computadores, R$ 600 mil em dinheiro e R$ 200 mil em cheques.
"As planilhas apreendidas em São Paulo por nossos policiais comprovam que a quadrilha arrecadava atualmente R$ 5 milhões por mês", diz o delegado Marcus Michelotto.
Em um edifício em São Paulo mora Arnaldo Braz, que, segundo a polícia, é o chefe da quadrilha. O balanço de setembro mostra que a arrecadação era altíssima. Somente o escritório de Taubaté, interior de são paulo, recolheu mais de R$ 430 mil. Total arrecadado no mês: R$ 6 milhões.
Na garagem do edifício, foram apreendidos também dois carros de Arnaldo. No elevador, apesar de preso e algemado, ele parecia tranqüilo. Disse aos policiais que ganha dinheiro ajudando ONGs a montar sistemas de telemarketing.
Policial: Mas é telemarketing para arrecadar? Como é que eu falo e ponho a fantasia de Jesus?
Arnaldo Braz: Não é assim. Monta o telemarketing para as instituições e tem uma parte da receita"
Policial: E dá um bom lucro?
Arnaldo Braz: Começa com 13%
Na delegacia, Arnaldo Braz deu sua versão para os R$ 600 mil apreendidos pela polícia: "Nós temos um telemarketing ativo. O telemarketing tem um custo: temos aluguéis, temos funcionários, encargos sociais. Nós não temos verba do governo", alegou.
Os outros chefes da quadrilha, segundo a polícia, são o irmão de Arnaldo, Valdemar Braz, e João César Chiquetto, uma espécie de tesoureiro do grupo. Os três foram dirigentes da Legião da Boa Vontade (LBV), que há cinco anos também foi investigada, sob suspeita de desvio de doações.
Quando a polícia estava fechando o cerco, Chiquetto telefonou para uma mulher da quadrilha e disse que para escapar teria que subornar autoridades. Só não sabia que o telefonema estava sendo gravado pelos policiais, com autorização da Justiça.
"Precisamos negociar valores com esses delegados até chegar ao ponto de negociar. Também, se o delegado começar a encher o saco, é bom ele mandar para o Ministério Público, porque aí, com o promotor, é mais fácil negociar", disse Chiquetto.
Não custa lembrar que existem ONGs que fazem um trabalho de ajuda a quem precisa. Um grupo de mulheres trabalha no Hospital do Câncer Erasto Gaertner, em Curitiba. O hospital, sem fins lucrativos, atende principalmente pacientes de baixa renda.
"Geralmente, as pessoas que vêm para cá são do interior. Elas chegam aqui muito cedo, sem alimentação, sem tomar nem café. Por isso, a gente faz chazinho com bolachinhas para elas", conta a voluntária Rose Claire Durigan.
O importante é tomar alguns cuidados na hora de fazer uma doação - não importa para quem. Primeiro, visitar a instituição, conhecer de perto o trabalho que ela faz. E quando doar dinheiro, fazer sempre a doação em cheque nominal e cruzado. Assim, é bem mais difícil que o dinheiro seja desviado.
"Nosso trabalho aqui é tão sério que a gente nunca ia imaginar que tem gente pedindo doações para pessoas com câncer com esse fim", diz a voluntária.
O Fantástico acompanhou os bastidores de uma operação policial, a operação Fármaco, que desmascarou uma farsa. O golpe começa quando o telefone toca na sua casa e uma voz pede doações para doentes de câncer. Só que esse dinheiro vai parar nas mãos de uma quadrilha, dona de um patrimônio milionário.
Quinta-feira, 5h30. Em quatro estados brasileiros - São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - policiais estão prontos para cumprir 16 mandados de prisão. Assim que o dia amanhece, eles começam a agir.
As prisões acontecem ao mesmo tempo em nove cidades: São Paulo, São José dos Campos, Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Joinville, São Leopoldo e Porto Alegre. Além dos chefes da quadrilha, foram presos gerentes de escritórios que funcionavam como sucursais das ONGs Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer e Grupo de Apoio a Pessoa com Câncer. As duas organizações não-governamentais tinham sede no estado de São Paulo.
Segundo a polícia os homens que fundaram essas ONGs, em 2002, colecionavam carros de luxo, apartamentos, terrenos e outros bens. Tudo comprado por doações recolhidas por 50 escritórios das duas instituições em todo o Brasil através de telemarketing e página na internet.
"Eles faziam contato com as pessoas, pedindo doações, sob o muro da colaboração ao apoio para pessoas doentes, com câncer. Mandavam um motoboy para buscar essas doações", conta Luiz Fernando Delazari, secretário de Segurança do Paraná.
A polícia recolheu documentos de contabilidade, computadores, R$ 600 mil em dinheiro e R$ 200 mil em cheques.
"As planilhas apreendidas em São Paulo por nossos policiais comprovam que a quadrilha arrecadava atualmente R$ 5 milhões por mês", diz o delegado Marcus Michelotto.
Em um edifício em São Paulo mora Arnaldo Braz, que, segundo a polícia, é o chefe da quadrilha. O balanço de setembro mostra que a arrecadação era altíssima. Somente o escritório de Taubaté, interior de são paulo, recolheu mais de R$ 430 mil. Total arrecadado no mês: R$ 6 milhões.
Na garagem do edifício, foram apreendidos também dois carros de Arnaldo. No elevador, apesar de preso e algemado, ele parecia tranqüilo. Disse aos policiais que ganha dinheiro ajudando ONGs a montar sistemas de telemarketing.
Policial: Mas é telemarketing para arrecadar? Como é que eu falo e ponho a fantasia de Jesus?
Arnaldo Braz: Não é assim. Monta o telemarketing para as instituições e tem uma parte da receita"
Policial: E dá um bom lucro?
Arnaldo Braz: Começa com 13%
Na delegacia, Arnaldo Braz deu sua versão para os R$ 600 mil apreendidos pela polícia: "Nós temos um telemarketing ativo. O telemarketing tem um custo: temos aluguéis, temos funcionários, encargos sociais. Nós não temos verba do governo", alegou.
Os outros chefes da quadrilha, segundo a polícia, são o irmão de Arnaldo, Valdemar Braz, e João César Chiquetto, uma espécie de tesoureiro do grupo. Os três foram dirigentes da Legião da Boa Vontade (LBV), que há cinco anos também foi investigada, sob suspeita de desvio de doações.
Quando a polícia estava fechando o cerco, Chiquetto telefonou para uma mulher da quadrilha e disse que para escapar teria que subornar autoridades. Só não sabia que o telefonema estava sendo gravado pelos policiais, com autorização da Justiça.
"Precisamos negociar valores com esses delegados até chegar ao ponto de negociar. Também, se o delegado começar a encher o saco, é bom ele mandar para o Ministério Público, porque aí, com o promotor, é mais fácil negociar", disse Chiquetto.
Não custa lembrar que existem ONGs que fazem um trabalho de ajuda a quem precisa. Um grupo de mulheres trabalha no Hospital do Câncer Erasto Gaertner, em Curitiba. O hospital, sem fins lucrativos, atende principalmente pacientes de baixa renda.
"Geralmente, as pessoas que vêm para cá são do interior. Elas chegam aqui muito cedo, sem alimentação, sem tomar nem café. Por isso, a gente faz chazinho com bolachinhas para elas", conta a voluntária Rose Claire Durigan.
O importante é tomar alguns cuidados na hora de fazer uma doação - não importa para quem. Primeiro, visitar a instituição, conhecer de perto o trabalho que ela faz. E quando doar dinheiro, fazer sempre a doação em cheque nominal e cruzado. Assim, é bem mais difícil que o dinheiro seja desviado.
"Nosso trabalho aqui é tão sério que a gente nunca ia imaginar que tem gente pedindo doações para pessoas com câncer com esse fim", diz a voluntária.
10 pitacos:
Três dias depois de o governandor acabar com a Promotoria de Investigações Criminais (PIC) vem um malandro dizer que com o promotor é mais fácil negociar. Meu Deus, onde estanos? Onde vamos parar? Estamos todos cagados. Quem não está, vai servir de papel higiênico.
e o pior de tudo. é que esse tal de Arnaldo possui um apartamento no Residencial Barra Velha, zona sul da cidade, perto do Bar do Vermelho. O duro fui acordar e ver um monte de policial logo pela manhã na porta de sua casa.
E aqui em Maringá ainda tem uma tal de Casa de Amares, casa de não sei o quê.
Meu dinheirinho curto eu não dou, mas meu pai volta e meia tá comprando o saco de lixo (12 pila o quilo).
Sei não!!
Eu colaborava mensalmente com 5,00 reais para a GAPC. Achava que era um valor baixo, mas eu ficava feliz que estava dando uma pequena colaboração para doentes de câncer. Hoje fico indignado de ver que a minha pequena contribuição serviu de "ajuda" para os luxos desta quadrilha. E pensar que muita pessoas e crianças com câncer poderiam estar tendo um tratamento melhor com as nossas doações. Mas serviu para aprender a lição, que doação em dinheiro não se faz. É melhor gastar dinheiro com medicamentos ou alimentos ou roupas para ajudar do que contribuir com dinheiro que é muito fácil desviar.
indignado said, não fique triste não. Você realmente doou seu dinheiro para o câncer. O problema, é que você esqueceu que o câncer eram eles mesmos.
Como um dos lesados, manifesto minha indignação. Cheguei a colaborar com até R$ 160,00 por mês. Todos os meses, lá pelo dia 25 uma pessoa que se apresentava como Silvana me ligava com argumentos de que uma pessoa em tal e tal situação precisava de medicamentos, geralmente no valor entre R$ 750,00 e R$ 1.200,00 .
Como tive pessoa na família, como problema, e pude dar um tratamento digno, graças ao plano e saúde, ficava penalizado e colaborava. Antes procurei saber e fui informado que a a entidade era séria. Agora...
Mas existe outra picaretagem no Jardim Alvorada, uma tal casa de apoio à criança com cancer, que antes dizia que a sede era ´num lugar, agora se diz próximo ao corpo de bombeiros.
Chamou a atenção a origem dos cabeças do GAPC.. Não sei não.....
O anônimo das 8h21 deu o tom: colaborou-se de qq maneira com o câncer....
Felizmente ou não, EU nunca mais, depois que o PP venceu nesta cidade, dei um níquel aos pedidos...Sei lá porque...
Sempre contribuo com instituições que amparam pessoas em situação de risco, especialmente, ligadas a Igreja Católica, acho que para aqueles que contribuiram com tanto amor no coração há sempre uma benção especial diante da misericódia e da compaixão, pois foram dignos e de boa -fé. Quanto aos picaretas, enfim cadeia para eles que brincaram com sentimentos tão nobres das pessoas, como o amor e a misericódia.
Eu até que ia dizer sobre uma tal religião aê, mas, achei que era muita coisa falar mau dela. E não é que os carinhas que encabeçavam essa ONG faziam parte da tal de LBV? Tô fora...
Os cabeças faziam parte, nao fazem parte jah um bom tempo... Conheço e colaboro com a LBV sei q eh uma obra seria, sugiro a todos vcs visitar todas as instituições antes de ajudar, realmente existe muita gente querendo ganhar dinheiro, mas também existe as q querem ajudar, e soh existe um jeito de saber se eh verdade ou nao, V I S I T A N D O ! ! !... entao, quem nao quiser ser enganado, visite a obra social q ajuda, eu visitei a LBV e comprovei q realmente ela faz o q fala.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.