12.8.06

Fidel é brasileiro

O artigo semanal de Diogo Mainardi na Veja:

Fidel Castro é brasileiro. É o que dizem alguns pesquisadores paraenses. Eu sempre desconfiei disso. Tudo o que é ruim tem um pé no Brasil. Procurando direito, a gente conseguiria encontrar a origem brasileira da peste negra, do efeito estufa, da seborréia, do teatro de rua, do imposto de renda.
De acordo com os pesquisadores paraenses, o pai de Fidel, Angel Castro, conheceu sua mulher, Delphina Smith, no interior do Pará. Mais precisamente, na cidade de Tracuateua, que parece um trocadilho chulo do colunista Agamenon Mendes Pedreira. Foi ali que eles geraram seu filho ilustre. Em 1960, Fidel Castro mandou Che Guevara ao Brasil para incendiar o cartório de Gurupá, eliminando todos os vestígios de seu nascimento. Eu entendo Fidel. Dá mesmo vergonha de ser brasileiro. Todo brasileiro com um pingo de caráter deveria mandar incendiar o cartório em que foi registrado. Incendiar o cartório de Gurupá foi a única manobra militar que o pateta do Che Guevara conseguiu realizar direito. Che Guevara era o despachante de Fidel. O meu despachante, o Vladson, tira passaporte em menos de vinte e quatro horas. Vou perguntar quanto ele cobraria para atear fogo a um cartório.
Os pesquisadores paraenses descobriram um tio de Fidel Castro em Tracuateua, o tio Dagoberto. Ele já passou dos 100 anos. A meta dos pesquisadores paraenses é comparar o DNA do tio Dagoberto ao de Fidel. Quem seguramente tem sangue brasileiro é Raúl Castro, irmão de Fidel e seu sucessor dinástico. Pelo que declarou Alcibiades Hidalgo, seu antigo chefe-de-gabinete, que fugiu de Cuba em 2002, Raúl Castro costuma encher a cara e ter crises de choro, como um presidente brasileiro. Quando passa o porre, Raúl Castro manda fuzilar meia dúzia de dissidentes. O mesmo teste de DNA que poderia confirmar a origem brasileira de Fidel Castro acaba de revelar que o Homo sapiens tem 5% de carga genética neandertal. Tudo indica que o Homo sapiens brasileiro possui um pouco mais. O cruzamento das duas espécies deve ter ocorrido no Brasil. Como o cruzamento dos pais de Fidel.
Quatrocentos intelectuais do mundo inteiro assinaram um manifesto de apoio a Cuba. A maior representante da nossa intelectualidade era Letícia Spiller. Os brasileiros gostam de Cuba. Muita gente esperava que Lula instaurasse o castrismo no Brasil. Passei os últimos quatro anos repetindo que isso jamais aconteceria. Lula é a expressão de algo bem mais familiar na política brasileira e de que nunca vamos nos livrar. Ele é o ACM. É o Sarney. É o Jader Barbalho. É o Severino Cavalcanti. Na verdade, nem Fidel Castro é castrista. O antigo chefe-de-gabinete de Raúl Castro descreveu o regime cubano da seguinte maneira: "Todos os mandarins do Exército são corruptos. Muitos deles têm filhos que vivem no exterior, trabalham em importadoras e possuem contas em paraísos fiscais. Em Cuba, para ser corrupto sem correr riscos é preciso contar com a permissão dos irmãos Castro". Os pesquisadores paraenses estão certos. Fidel Castro é brasileiro. Fidel Castro é lulista.

8 pitacos:

Anônimo,  20:02  

Esse artigo é a cara da veja. Conforme se diz "cuspido e escarrado". Por isso não leio esta revista.

Anônimo,  20:39  

E se bobear o velho Castrão, que traçou a mãe brasileira do Fidel, dever ter passado por Pernambuco também naquela época, e o resultado de sua "passadela" por lá, somente agora é que estamos colhendo. O nosso maior alcaide deve ser o resultado do coito Castrinão Cubano, em Pernambuco?!

Anônimo,  20:44  

Esse aventureiro Diogo Mainardi, petulante e mal educado é conhecido pelos leitores da revista mais comprometida com a direita brasileira. Sua formação deve ser aí por perto do nazismo ou coisa pior.

Alguém ja disse que é polêmico, sarcástico, autêntico, colunista da revista Veja e que chama a atenção pelas opiniões excêntricas e estilo cáustico com que escreve. Eu diria mais: Convenientemente comprometido com o neoliberalismo e capacho desses políticos assim classificados. Mora bem, num belo apartamento no Rio de Janeiro, sendo ele Paulistano.

Se me recordo bem, dizem, mereceu o seguinte comentário do Presidente em uma das sua viagens na Europa: "não sei se o jornalista que escreve uma matéria daquelas tem a dignidade de dizer que é jornalista. Poderia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso".

Alias, esse jornalista, assim já se definiu em matérias assinadas por ele mesmo: "penso que sou um desastre nacional. Tenho todas as piores qualidades de meu povo e poucas de suas virtudes. Tenho absoluto asco de políticos. Eles são todos iguais, independentemente de partido. É uma gentalha que não me fascina. É gente que deve ser apedrejada.

Essa é a peça pessoal. Pode-se dizer mais alguma coisa sobre ele?

Anônimo,  21:26  

Olha, eu havia me esquecido do que o Lula havia dito do Mainardi:
Let´s remember................
Lula said:
" Mister Mainardi is: don´t is journalist, he is gangster, he is character bad, wrongdoer, liar.
Now, Ask?
And Mister Lula is what ???
And yours 40 robbers ???

Only laugh....!!!!
Joke tasteless..!!!
Just in English, because in Portuguese or Brazilian no have..!!!!

Anônimo,  08:17  

Oxente, may love to be!Esse blog é só pra inlês ler é?

Anônimo,  15:56  

Rapaz,
às vezes acho que você publica a coluna desse bosta só para nos aporrinhar.

Esse Mainard é o fino da bosta.
Não existe cara mais escroto que ele em toda a imprensa brasileira. Não sei há quanto tempo esse imbecil não mora no Brasil e fica falando mal de brasileiro, e ainda tem quem ache que ele tem algo a dizer.

Por favor Rigon, eu já deixer de ler essa bosta de revista faz tempo, poupe a gente desses textos idiotas e cheios de preconcito desse arremedo de jornalista.

Ele que vá junto com seus amiguinhos de Manhatan babar nos ovos de Bush, FHC e outros pares.

Anônimo,  15:58  

que esse anônimo trouxa aí de cima quiz tentar com esse inglezinho de Fisk dele.

Se quer escrever em inglês, pelo menos aprenda.

kakaka..

Anônimo,  18:21  

Avisem-me quando isso aquí virar uma colônia dos gringos. Mudarei para Cuba ou Venesuela ou Bolívia, ou para o Chile. É! Irei para o Chile, pois lá poderei continuar a ser um brasileiro.

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