Aparelho de pressão falha 3 vezes com Serra

A notícia foi publicada no último dia 20 pelo jornal Agora, de São Paulo, redigida por Carla Monique Bigatto e Almeida Rocha. O interessante é que a empresa que comprou o aparelho de pressão é uma das escolhidas para tocar a saúde terceirizada naquela capital.
Então, vai a sugestão a Silvio II, que pretende adotar o mesmo sistema de desestatização da saúde em Maringá: se conseguir, não faça o teste da pressão. É melhor não.
Esta é a notícia:

O prefeito José Serra (PSDB) passou por momentos de constrangimento ontem durante a inauguração de uma unidade de saúde na zona leste da cidade. Por falha no manuseio ou defeito no equipamento, duas enfermeiras e a própria secretária municipal da Saúde, Maria Cristina Cury, não conseguiram -durante sete minutos de tentativa- medir a pressão arterial de Serra.
O prefeito entrou no ambulatório e a primeira enfermeira não conseguiu medir sua pressão. A segunda enfermeira também tentou, mas o mercúrio do marcador não subiu. Mudaram de aparelho, mas a pressão, mais uma vez, não pôde ser medida.
Entrou em cena, então, a própria secretária Maria Cristina, que assumiu a tarefa, também sem sucesso. Nesse momento, o prefeito pediu a ela discretamente: "Mede aí [a pressão]. Finge que [o aparelho] funciona". Indagada por repórteres sobre a pressão do prefeito, ela respondeu: "12 por 8".
Em seguida, o repórter fotográfico pediu para que uma enfermeira medisse sua pressão no mesmo aparelho em que Serra havia tentado. Novamente não funcionou. A secretária admitiu a falha dos aparelhos, mas acrescentou que conseguiu identificar a pressão do prefeito usando, para auscultar, só o estetoscópio.
A assessoria do Hospital Santa Marcelina, que assumirá o serviço da unidade, informou que os aparelhos que medem a pressão arterial não funcionaram pois as enfermeiras ficaram "nervosas". Disse que oito aparelhos foram comprados em dezembro.