31.12.05

O lado muito bom de 2005

Ronaldinho Gaúcho continuou encantando quem gosta de futebol. Se você é um deles, não pode perder este vídeo com as melhores jogadas do jogador brasileiro.

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Desejo para 2006

Síntese da felicidade
Carlos Drummond de Andrade

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu

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30.12.05

Mosaico (sábado/domingo)

De 6 a 8
As mudanças na administração Silvio II atingirão de seis a oito secretarias.
Há expectativa quanto a novos nomes na Saúde, Fazenda e Administração. Fala-se em Diniz Afonso (Urbamar) no lugar de Walter Guerlles, no Saop, e na saída de Sergio Neme da Superintendência do Aeroporto.

Triste
Ponto fraco do primeiro ano de Silvio II, a área da saúde termina 2005 tendo realizado uma audiência pública praticamente sem conhecimento da população.

Incentivo
O Ministério da Saúde autorizou ontem uma verba mensal de R$ 1,5 mil para o Hospital Universitário de Maringá, como incentivo por ser referência do Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar.
Neste mês e em janeiro de 2006, o valor vem em dobro.

Convicções
O prefeito levou convicções pessoais e religiosas para a administração.
Cogita não colocar carne suína na merenda escolar, tirar o açúcar da cesta básica das famílias carentes assistidas pela prefeitura, depois de ter mudado a data das reuniões da Amusep e proibido a contratação de fumantes no PSF.

Nem tanto
Mas tudo indica que o prefeito vai permitir a cobrança de EstaR aos sábados, como querem alguns financiadores de sua campanha.

Visual
O site oficial da prefeitura ficou fora do ar na quinta-feira e ontem, embora ainda incompleto, percebia-se que mudou todo o visual.
Saíram as cores da bandeira da cidade e entrou o azul, da campanha do PP.
Nomes próprios 1
Paiçandu, a exemplo de Sarandi, vai ter candidatos próprios nas eleições de 2006.
O PPS lançará seu presidente, dr. Célio, da farmácia, a deputado federal. O PMN confirma Edson Carnieto, o Biscoito, a estadual.

Nomes próprios 2
Em Paiçandu, Célio fará dobradinha com Basílio Zanusso, de Sarandi, que volta a disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa.

Mensalão
Quando o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) assumiu a relatoria da CPI dos Correios havia suspeita de que ele fosse favorecer o governo.
Não favoreceu, e seu relatório parcial apontou a existência do mensalão.

O custo
Ontem, no entanto, Serraglio deixou Brasília sentindo na pele o custo de ser correto.
Não conseguiu liberar nenhuma verba para municípios que representa em Brasília. Foi o troco dado pelo presidente Lula.

Índice
Estima-se que pelo menos 30% dos cargos comissionados existentes na Câmara Municipal de Maringá pertencem ao presidente da casa, João Alves Corrêa (PMDB).
E a maioria dos cargos foi criada durante suas três gestões como presidente.

Emprestado
Silvio II está usando muito uma frase utilizada freqüentemente por Lula, quando vai falar de qualquer assunto: "Eu estou convencido de que...".

Trilha sonora
A coluna foi feita ao som de Elis Regina - e de muita gargalhada.

BOAS FESTAS
A coluna agrade e retribiu os votos de Boas Festas enviados por Belino Bravin, Chico Coutinho, Paulo Amadei, Léo Junior, Paulo Sergio Araújo, Luiz Fabretti, José Mauro Nonato e RB Sul.

VAPT-VUPT
• Algumas bibliotecas, localizadas nos bairros da cidade, ressentem falta de papel higiênico e sabonete nos banheiros.
• Outdoors colocados pelo PFL no litoral lembram a promessa do governador de acabar com os pedágios.
• A Editora Central ganhou pregão e vai publicar editais para a prefeitura em 2006 (R$ 27.720,00).
• A Gráfica Regente também venceu pregão para imprimir cartões do EstaR (R$ 68.965,00).
• Amarildo Torres recepciona convidados hoje no reveillon combinado com comemoração de aniversário.

TROVA
Milagre só causa espanto
aos desatentos, porque,
há um milagre em todo canto,
muita gente é que não vê!
(José Tavares de Lima)

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A coluna encerra o ano de forma bem humorada, distribuindo troféus a torto e a direito. É um Oscar, e por isto alguns ganharam mais que os outros. É uma espécie, também, de retrospectiva.

Troféu Democracia, O Que é Isto? – Silvio II, pela recriação da lista tríplice e o fim da escolha do mais votado na direção das escolas municipais.
Troféu A Equipe de Informática do Ano – Todos os envolvidos na compra dos 20 laptops fora de linha pela Câmara Municipal de Maringá.
Troféu Sensibilidade à Flor da Pele – Também a Silvio II, por permitir que o banheiro para deficiente físico, localizado no aeroporto, tenha passado para o primeiro andar, e que oito rampas para cadeirantes tenham sido trancadas no cruzamento da avenida Brasil com rua Piratininga.
Troféu Verde Que Te Quero Morto – Aos idealizadores da decoração com mangueirinha luminosa nas árvores, por acharem que Deus criou primeiro o interesse comercial e, depois, a natureza.
Troféu Vale Transporte – Para a Secretaria de Esportes, que liberou ônibus para transportar simpatizantes do PSDB para uma convenção partidária em Curitiba.
Troféu Deu Chabu – Para o vereador Zebrão, que continua reclamando da saúde mas desta vez sem soltar foguete.
Troféu Pegadinha – Novamente para Silvio II, por causa das promessas de campanha – feitas apenas para ganhar o voto dos incautos – não cumpridas.
Troféu Mãe Diná I – Para Nereu Vidal Cézar, diretor da câmara, que sabia horas antes que um vereador ia retirar a assinatura da CPI dos Laptops.
Troféu Mãe Diná II – Para a empresa que vendeu os laptops para a câmara, pois tirou a documentação necessária para a licitação antes de retirar o edital da concorrência.
Troféu Conceição – Para o NIS III 24 Horas, que ninguém sabe, ninguém viu.
Troféu Eu Me Acho – Adivinha...
Troféu Velocidade a Toda Prova I – Para a direção do Legislativo, que comprou os laptops em fevereiro e entregou-os apenas no final de novembro.
Troféu Velocidade a Toda Prova II – Para o ouvidor José Fugii, que ficou de ligar para o colunista em cinco minutos – há quatro meses.
Troféu Osama – Para o vice Pupin, que apareceu para criticar a saúde e, em seguida, desapareceu.
Troféu Ofélia – Para o vereador Chico Caiana (PMDB), que inventou as palavras “notebu” e “tiptop”.
Troféu Meu Querido Mano I – Para Gilberto Pavanelli, que na condição de presidente do PMDB indicou o próprio irmão para assumir cargo no Estado.
Troféu Meu Querido Mano II – Para Ricardo Barros, a quem Silvio II recorreu para montar a equipe de trabalho.
Troféu Socorro – Para Umberto Becker, que foi vereador sem assessor.
Troféu Tutti Famiglia – Para todos os vereadores que empregam parentes.
Troféu Noviça Rebelde – Para o vice Pupin, que criticou o governo do qual faz parte.
Troféu Viúva Porcina – Para a Frangobras, que em Maringá foi sem nunca ter sido.
Troféu Sem Teto – Para Umberto Crispim, que perdeu a presidência do PMDB.
Troféu Peroba Oleosa – Para o deputado Ricardo Barros, que foi à televisão defender trabalhos investigatórios de CPI que, quando prefeito, ele tentou impedir.
Troféu Reprovei em Matemática - Para os estudiosos que queriam cobrar mais caro a tarifa à vista que a prazo.
Troféu Doril – Para o Coritiba FC, que não trouxe nenhum jogo do Brasileirão para o Willie Davids, apesar de lei municipal neste sentido.
Troféu Sorvete de Chuchu – De novo, Silvio II, por conta do sem sabor de sua administração - pelo menos, até agora.
Troféu Câmera Indiscreta – Para a direção da câmara municipal, que pagou mais caro num tripé do que na câmera.
Troféu Faça o Que Digo... – Para Silvio II, que prometeu não privatizar nada mas está preparando o terreno para a coleta do lixo e o Hospital Municipal.
Troféu Eu Te Perdôo – Para Gilberto Pavanelli, que relevou os ataques feitos pelo governador Requião no início do ano e se tornou seu homem de confiança em Maringá.
Troféu Telecurso 2º Grau – Para a deputada Cida Barros, que disse que Severino Cavalcanti tem muito a nos ensinar.
Troféu Peido de Velha – Para o novo Sismmar, que armou greve de um dia.
Troféu Onde Enfio Minha Cara? – Para as “lideranças” que em maio homenagearam Severino Cavalcanti e, três meses depois, juravam que nunca o tinham visto mais rico.
Troféu Apertem o Cinto – Para Silvio II, que ensinou aos servidores como economizar até na roupa.
Troféu Milhagem Smiles – Para Silvio II (não tem jeito), que preferiu viajar aos Estados Unidos para conhecer um sistema de tratamento de lixo que tem similar no país.
Troféu Reatar é Bom – Para Silvio II, que melhorou até o semblante após oficializar o casamento com Bernardete.
Troféu Eu Sempre Fui Fã do Gabeira – Para o ex-prefeito Said Ferreira, que filiou-se ao Partido Verde.
Troféu Uma Coisa é Uma Coisa, Outra Coisa é Outra Coisa – Para Silvio II, que prometeu reduzir o número de cargos de confiança e nomeou mais que o PT.
Troféu Homem Forte – Para o vereador John Alves (PMDB), que chamou o governador Requião de louco e não foi admoestado pelo partido.
Troféu Mulher Forte – Para a secretária de Educação, Norma Deffune, que fez Silvio nomear suas duas filhas como assessoras.
Troféu Tudo em Casa – Para os secretários José Croce, que teve a mulher nomeada, e Sandra Franchini, que conseguiu nomear a mãe.
Troféu Agora Vai – Para o dr. Batista, que filiou-se ao PMN.
Troféu Caroneiro do Ano – Para (ufa!) Silvio II, mesmo sem gostar de futebol, foi de carona no clube de Marcos Falleiro e pegou os louros para si.
Troféu Assessor Que Vale Ouro – Para o candango Jacob de O. Pinto, nomeado assessor por Silvio II com salário de secretário.
Troféu Retribuição Amiga – Para a administração, que demoliu e limpou terreno particular.
Troféu Caixa Preta - Para câmara e prefeitura, por não darem transparência às contas públicas, como manda a lei.
Troféu Falta de Memória – Para a diretoria da Associação Maringaense de Imprensa, que esqueceu de convocar eleições em junho.
Troféu US Top – Para o ex-secretário Paolicchi, colocado em liberdade condicional, e que pôde assistir Corinthians x Palmeiras em São Paulo.
Troféu Tá Bom Mas Tá Ruim – Para os prêmios da Gazeta Mercantil (Maringá, cidade mais dinâmica do país) e do Ipea (Maringá, cidade mais segura do país), que só deram dor-de-cabeça.
Troféu Te Pego na Próxima Eleição – Para dom Jaime Luiz Coelho, que pediu aos eleitores em seu comentário de tevê que não esqueçam os nomes de José Borba e Ricardo Barros, que votaram contra a vida (lei da biossegurança).
Troféu Cidade Planejada – Para a Vara do Idoso, instalada na Cerro Azul, a caminho do cemitério, do Teatro Reviver, do Prever e do GlóriaPrev.
Troféu E Daí, Como Ficou? – Para o caso da assinatura falsificada do ex-secretário Marco Rocha Loures, numa licitação.
Troféu Grande Surpresa – Para o maringaense Marcelo Nascimento Rocha, considerado o maior vigarista do país, pois superou os políticos da terra.
Troféu Obviedade Ululante – Para o secretário Heine Macieira, que apontou a saída para a crise na saúde: basta que as pessoas não fiquem doente.
Troféu Andar Faz Bem à Saúde – Para Silvio II, que, contrariando a lei, obrigou os maringaenses a irem buscar o carnê do IPTU no ginásio Valdir Pinheiro.
Troféu Ejaculação Precoce – Para a administração municipal, que em fevereiro, 32 dias depois da posse, em cima da hora, cancelou sua primeira licitação de publicidade, suspeita de estar viciada.
Troféu Capital do Chuncho – Para Maringá, presente em quase todas as operações da Polícia Federal realizadas este ano.
Troféu Cadeira Fria – Para Marco Rocha Loures, primeiro secretário de Saúde, que ficou quatro meses no cargo.
Troféu Manda-Chuva de Verdade – Para dona Bárbara.
Troféu Daqui Eu Não saio, Daqui Ninguém Me Tira – Para o deputado José Borba, que renunciou mas não saiu do plenário.
Troféu Óleo de Rícino - Para os "clientes" do Ministério Público.
Troféu O Que Será do Amanhã? – Para quem pegou dinheiro do mensalão e ainda não caiu.
Troféu Carniça – Para os "urubus", forma muito carinhosa com que Silvio II e Lula se referiram a gente da imprensa.
Troféu Só Para Inglês Ver – Para Dobrandino Silva, presidente do PMDB, que prometeu expulsar Borba do partido.
Troféu Miserê – Para a cidade, que viu aumentar consideravelmente o número de flanelinhas e pedintes.
Troféu Pra Quê Ler? – O último a Silvio II, por não ter renovado assinaturas de jornais da Biblioteca Pública Municipal.

A todos - em especial aos leitores, colaboradores, anunciantes -, os sinceros desejos de que 2006 seja um ano renovador e muito próspero.
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Nardi deve substituir Heine Macieira

Chama-se Antonio Carlos Figueiredo Nardi, 44 anos, o homem mais cotado para assumir a Secretaria de Saúde de Maringá, substituindo a Heine Macieira. Ele vem a ser secretário de Saúde de Marialva, que é hoje referência regional quanto ao sistema público de saúde. Nardi reside em Maringá.
Se aceitar o convite, Antonio Carlos Nardi, que é dentista, vai se tornar um multi-secretário: ele foi secretário de Saúde, por dois mandatos, de Floresta (gestão Dirção) e também está no segundo mandato de Humberto Feltrin, prefeito de Marialva. Ele preside ainda o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
A saída do médico Heine Macieira está decidida desde o mês passado. Ele "trombou" com muita gente e sua sinceridade é apontada como um dos motivos do mau relacionamento que criou na administração pública.
O primeiro secretário de Saúde da gestão Silvio II foi Marco Antonio Rocha Loures, presidente municipal do PP, substituído depois por Macieira, que por sua vez é casado com a secretária de Cultura, Flor Duarte. Silvio II venceu as eleições municipais de 2004 prometendo principalmente melhorias na área da saúde.

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29.12.05

Mosaico (sexta)

Só em 2006
Ao contrário do que circulou, o prefeito Silvio II não divulgará seu novo secretário nesta sexta-feira. É, inclusive, para não atrapalhar o fim de ano de alguns.
O anúncio oficial fica para o próximo ano.

Ler, não! - 1
O ano termina com uma estatística ruim, e que toca a gente que é da área: a atual administração reduziu o acesso dos maringaenses que gostam de ler – a maioria, de baixo poder aquisitivo - a jornais de circulação estadual e nacional.
Dos problemas detectados pela coluna no primeiro semestre, apenas um foi resolvido: a renovação da assinatura da Folha de S. Paulo na Biblioteca Bento Munhoz da Rocha.

Ler, não! - 2
Os freqüentadores da biblioteca continuam sem acesso aos exemplares da Gazeta do Povo, O Estado de S. Paulo e O Estado do Paraná.
O Estadão chega um dia depois, graças a um assinante de boa alma que doa os exemplares lidos.

Nomes próprios
Paiçandu vai ter candidatos próprios nas eleições de 2006.
O PPS lançará seu presidente, dr. Célio, da farmácia, a deputado federal. O PMN confirma Edson Carnieto, o Biscoito, a estadual.

Ex-assessores
Biscoito não é o único ex-assessor parlamentar a ir para a disputa.
Elias Lima, hoje na região de Engenheiro Beltrão, também será candidato a estadual.

Nepotismo
O Ministério Público mandou recomendação às prefeituras e câmaras de Astorga, Santa Fé, Iguaraçu, Munhoz de Mello, Flórida e Ângulo pedindo a coibição da prática do nepotismo.
Os promotores estão desinformados em relação a Ângulo, onde, por iniciativa do prefeito José Manoel, o Zezão (PMDB), o nepotismo é proibido por lei – o que deveria ser seguido por outras cidades, como Maringá.

Peito
Em Maringá, Silvio II não teria coragem de mandar para a câmara uma lei que proibisse o nepotismo.

É hoje?
Hoje é o último dia de Léo Junior à frente do Pinga Fogo na TV (Band).
Há quem aguarde alguma bomba, já que durante a semana ele detonou, em seu blog, algumas pessoas do mercado publicitário de Maringá. “Vamos trabalhar, cambada de desocupados”, escreveu.

Personalidade
A escolha da Personalidade do Ano, como faz a revista Página 9 desde 2003, até agora surpreende pela boa postura do vice Carlos Roberto Pupin (PDT).
São muitos os leitores que têm destacado o “tino administrativo”, a “coragem demonstrar as coisas erradas” e até a “estatura de homem público” de Pupin.

Sem mandato
A imprensa nacional destacou durante a última semana do ano o fato de o ex-deputado José Borba (PMDB) freqüentar normalmente a Câmara Federal, inclusive acompanhando a votação das emendas ao orçamento.
Borba recebeu elogios inclusive do prefeito Silvio II, que tem ido semanalmente a Brasília, por se empenhar por reivindicações para Maringá.

Dupla
Ontem um jornal da capital destacou que Borba tem ficado à vontade, no plenário da Câmara dos Deputados, ao lado de seu colega Ricardo Barros.
Os dois são muito amigos, teriam até negócios juntos, e teria sido Borba quem convenceu, digamos assim, Ricardo a votar em 2004 com o governo Lula.

Uma boa proposta
O presidente do grupo Positivo, Oriovisto Guimarães, reitor do Centro Universitário Positivo (Unicenp), de Curitiba, escreveu tempos atrás artigo intitulado “Precisamos de 513 deputados federais?”.
Defende ele que o Congresso Nacional seja reduzido a 180 parlamentares, o que proporcionaria uma economia de quase R$ 2 bilhões por ano.

Plebiscito
Oriovisto diz que a iniciativa jamais partirá dos deputados e, por isto, propõe um plebiscito, a partir da coleta de 1 milhão de assinaturas de eleitores.
Um dos que leram o artigo, o professor Hélio Dias França, decidiu sentir a disposição popular para esta redução: em poucos dias levantou 1.200 assinaturas junto a seus alunos.

“Ousadia”
Comunicado do abaixo-assinado (ele recebeu uma cópia), Oriovisto agradeceu o apoio à sua idéia.
“Mais importante do que escrever um artigo para um jornal é ter a ousadia e a coragem de falar com muitas pessoas e, concretamente, fazer algo em favor de um país mais justo e melhor”, escreveu a Hélio França.

Movimento
O professor curitibano comunicou o colega maringaense que vem conversando com a Associação Comercial do Paraná para que a entidade assuma a liderança de um movimento nacional que torne realidade a redução do número de parlamentares federais – de 513 para 180 (1 deputado para cada 1 milhão de habitantes).

Piton
A coluna não fará previsões para 2006, mas arrisca uma sem medo de errar: o prefeito continuará tendo ampla maioria na Câmara Municipal de Maringá.
Que poderá inclusive adquirir novas joelheiras.

Dedetização
Enquanto em nível nacional o PP é conhecido por ter políticos que se assemelham a roedores, em Maringá a Dedetizadora PP venceu todas as licitações feitas pela prefeitura para prestação de serviços de limpeza e desinfecção dos reservatórios de águas das escolas municipais, centros de educação infantil e Central de Merendas.

Piadinha
Descobri que alguns políticos valem ouro.
Então, que tal derretê-los e fazer um anel?

Preços
Na mesma licitação dos laptops e tripés, a direção da Câmara Municipal de Maringá adquiriu 60 fitas VHS ao preço de R$ 8,05 cada (marca Nipponic).
Numa loja localizada na avenida Paraná uma fita de vídeo TDK era vendida ontem a R$ 4,00.

Boas Festas
A coluna agradece e retribuiu os votos de Boas Festas enviados por Vandré Fernando Alvarenga, Alexandre Barros, Élvio Rocha, Luciano Pozza, Transporte Coletivo Cidade Canção, André De Canini, Umberto Crispim, Luíza Pupin, Clécio Silva, Rubens Bueno, Antonio Carlos Moretti, Rubem Mariano, Flor Duarte e Diógenes Gomes.

VAPT-VUPT
• Alexandre de Oliveira Silva foi nomeado assessor III da Setran (CC3).
• 2005 entra para a história de Maringá como o Ano do Laptop.
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CONFERINDO
Dois presidentes de partido, Carlos Roberto Pupin (PDT) e Rogério Mello (PTC),
conferem documentos, ontem pela manhã no Café Cremoso.
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TROVA
Ao notar a Lua "cheia",
surpreso o Sol resmungou:
- Se um mês atrás era "meia",
quem foi que te engravidou?!
(A.A. de Assis)

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O que aconteceu com as contas da saúde?

Está no blog do vereador Humberto Henrique. É um mistério.

Estranhamente a prestação de contas referente aos três primeiros trimestres de 2005 foram feitas na segunda-feira passada, 26/12/05, e o convite só chegou no gabinete do vereador Humberto ontem, quarta-feira, dia 28/12/05.
A prestação de contas vinha sendo cobrada pelos vereadores de oposição durante o segundo semestre de 2005, já que a secretaria de saúde deve presta-la a cada trimestre. No entanto, quando ninguém esperava, e de maneira rápida, aconteceu a audiência pública na última segunda-feira, um dia após o feriado de natal, às 17 horas, no plenário da Câmara.
Estranho também, que nem a imprensa foi comunicada, e pelas informações obtidas, a prestação de contas ficou esvaziada, sem a presença dos vereadores, que não foram informados em tempo hábil, haja vista, o recebimento da correspondência da secretaria de saúde somente no dia 28/12, ou seja, dois após o fato consumado.
Sabemos que o município passa por sérios problemas nessa área, mas nada justifica a forma adotada de cumprir a lei sem dar a devida publicidade ao evento. Geralmente, além do convite por escrito, os vereadores são convidados pelo telefone, e isso não aconteceu, uma vez que o vereador Humberto Henrique estava na casa na segunda-feira.
Diante dos fatos, o vereador irá cobrar explicações tanto da Secretaria da Saúde como também da câmara, para ver o que de fato aconteceu, se foi simplesmente problemas de comunicação, ou se o fato foi premeditado visando a não participação dos vereadores, principalmente da oposição, em um evento dessa importância.
Por outro lado, o vereador Humberto Henrique solicitou a Secretaria da Saúde que lhe envie cópia da prestação de contas dos três trimestres, e estará solicitando explicações das dúvidas encontradas nos números apresentados, uma vez que não teve a oportunidade de faze-lo no dia da audiência pública, pelos fatos expostos acima.

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Audiência Pública Sigilosa da Saúde

Segunda-feira, 26, aconteceu uma Audiência Pública da Saúde em Maringá. Eu escrevi pública?
Foi sigilosa, poucos ficaram sabendo.
Estamos inestigando.

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Rebelo pede discrição a Borba

Está na coluna Painel, da Folha de S. Paulo de hoje:

Não na frente...
Aldo Rebelo convocará reunião de líderes para tratar dos casos de Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR), que renunciaram para escapar da cassação mas continuam a atuar na Câmara como se nada tivesse acontecido. O presidente da Casa recomendará que ambos adotem "postura mais discreta".

...das crianças
Um veterano lembra que, em passado não muito distante, o renunciante voltava a circular na Câmara somente depois de algum tempo -e ainda assim de crista baixa. "Os de agora não têm vergonha nenhuma."

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Sem mensalão

Maringá é novamente citada na coluna de Cláudio Humberto:

Relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR) assinava ontem um cheque de R$ 3 mil, para ajudar na construção de casas populares em Maringá (PR), e brincou diante dos repórteres: "Não é mensalão!...".

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Mosaico (quinta)

Em plena Brasil...
A folga neste final de ano está grande em Maringá. Vendedores de CDs e DVDs piratas infestaram o Centro e raramente são importunados.
O requinte chegou ao ponto de, defronte o banco Santander, na terça-feira, um ponto de venda de produtos piratas disponibilizar um aparelho de televisão para que o consumidor testasse os discos.

Nova ação
O motivo que levou o Ministério Público a denunciar o prefeito João Ivo Caleffi e o ex-secretário Paulo Mathias será o mesmo que levará a Promotoria a denunciar Silvio II e Heine Macieira.
A transição do PSF usa os mesmíssimos ingredientes: dois concursos, um interno e outro externo.

Destaque
Resta esperar que órgãos da imprensa maringaense dêem o mesmo destaque a esta nova ação por improbidade administrativa.

Papagaio
Funcionário do BID esteve em Maringá, na semana passada.
A prefeitura tenta contrair empréstimo direto com o Banco Mundial.

Bom exemplo
Ao dispensar o salário das convocações extraordinárias, o deputado Odílio Balbinotti (PMDB) deu uma dentro e jogou com a maioria do eleitorado.
Pena que, até o fechamento desta coluna, seu colega Ricardo Barros, irmão do prefeito, não tenha tomado a mesma atitude.

Devagar
Não esperem grandes mudanças na prefeitura.
É que 2006 é ano de eleição.

Incentivo cultural
Entre os projetos culturais aprovados esta semana pelo Ministério da Cultura, e que poderão captar recursos mediante doações ou patrocínios, estão o da Associação Cultural Banda de Música Branca da Mota Fernandes (projeto Educação musical através da banda, no valor de R$ 93 mil) e o da Acema (construção do Centro de Cultura Integrada Nipo-Brasileira, no valor de R$ 1.126.932,35).

Reforma
No próximo dia 5 a prefeitura realiza tomada de preços para realizar a reforma e ampliação do NIS III Zona Sul.
Serão gastos perto de R$ 176 mil.

Divisão
A conta publicitária do Galo Maringá foi para a Jump, mas não foi inteira.
Léo Junior continuará lidando com os chamados grandes jogos, que continuarão sendo trazidos pelo Galo (embora a prefeitura diga que os louros são da administração).

Atitude
Aliás, Léo Junior ontem, no programa da Band, foi legal: colocou o apelo do ex-Rei Momo Luiz Carlos de Oliveira, já abordado pela revista Página 9 e pela coluna.
Apesar de ser vizinho de um repórter do Pinga Fogo na TV, Luiz Carlos não havia conseguido sensibilizar o titular do programa.

Mulheres
Enquanto a região de Maringá possui três prefeitas (Nova Esperança, Flórida e Lobato), a região de Campo Mourão tem quatro (Farol, Nova Cantu, Terra Boa e Juranda).

Pai de todos
Jacinto Figueira Jr., sepultado ontem, foi o pioneiro no estilo seguido depois por Cadeia, Ratinho, João Kleber, Geraldo Irineu e outros.

Pontos
A Terrabrás vai fornecer à prefeitura 10 abrigos para ponto de ônibus tipo B e 90 abrigos tipo C, num total de R$ 119.624,00.

Velocidade
No último dia 5 a presidência da Câmara Municipal de Maringá corrigiu um erro que completaria um ano: retificou a portaria 322/2005.
Onde se lia “Gabinete do vereador Walter Luiz Guerlles” passou-se a ler “Gabinete do vereador Umberto Carlos Becker”.

VAPT-VUPT
• A prefeitura adquire, no próximo dia 9, cerca de R$ 4,4 mil em medicamentos para os animais do minizoológico do Parque do Ingá.
• O Oeste, time de futebol de Itápolis (SP), sonha em ter Ivair Cenci como técnico. Enquanto não realiza o sonho, contratou o ex-zagueiro Maurício Copertino para o cargo.
• Em Campo Mourão, ainda não foi derrubada decisão judicial que impede as obras da Frangobras em 11 dos 49 alqueires doados à empresa.
• Diretor do Fórum, o juiz Rene Pereira da Costa prepara-se para o descanso anual.
• O prefeito de Engenheiro Beltrão, José Dalpont, foi a Brasília participar da “raspa do tacho” das verbas federais.

O PESCADOR
O delegado-chefe da 9a SDP, Marcolino Aparecido da Costa, também é um grande pescador, como mostra a foto, tirada no rio Miranda (MS).

TROVA
Melão do papai, colhido
bem cedinho, antes das sete...
Ah que delícia, servido
na ponta do canivete!
(Osvaldo Reis)

MASCOTE ANTIDROGAS
No Bar do Rafa, Divanir Almenara encontra o governador Roberto Requião para falar do Mascote Antidrogas, em parceria com a Secretaria de Justiça.

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28.12.05

Tá largado...

Está no Cotidiano em Pauta:

Publicidade da Ouvidoria da Prefeitura de Maringá:
"Se você não foi bem atendido, se faltou alguma coisa: reclame, sugira. O prefeito quer saber. Ligue 156."
"Eu nem sabia da compra do notebook. Fiquei sabendo através dos jornalistas', garantiu Silvio II" (Factorama).
Será que uma autoridade que desconhece compras do seu gabinete e que cria leis com o objetivo de enfraquecer a participação popular realmente quer ouvir o cidadão?

Como pode uma câmara municipal fiscalizar uma prefeitura se ela não fiscaliza a si mesma? Como pode um prefeito tocar uma cidade de 300 mil habitantes sem saber o que acontece em seu próprio gabinete? Estamos ferrados...

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Borba pressiona Serraglio

Está na coluna Painel da Folha de S. Paulo de hoje:

Questão regional
Acossado pelos petistas, Osmar Serraglio sofre pressão também de José Borba, que renunciou para escapar da cassação. Entre os novos nomes de receptores do valerioduto está o de um ex-funcionário de Borba, peemedebista do Paraná assim como o relator da CPI.

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Noblat: Borba não perde a pose

Deu no Noblat:

Os jornais noticiam hoje que os ex-deputados José Borba (PMDB-PR) e Paulo Rocha (PT-PA) estão na Câmara negociando a votação do Orçamento de 2006.Querem aprovar emendas para seus Estados.
O único problema é que eles não são mais deputados. Renunciaram porque receberam dinheiro de Marcos Valério. Sim, Paulo Rocha levou R$ 920 mil e Borba, mais de R$ 1 milhão. Ficaram com medo de perder o mandato e pularam fora antes de um processo de cassação.
E agora desfilam para cima e para baixo como deputados. Sentam na cadeira de parlamentar. Não perdem a pose. Retratam o fim de ano da Câmara dos Deputados. Ou melhor, como foi o ano na Câmara: melancólico.

Até o prefeito Silvio II, que tem gasto uma boa diária indo a Brasília semanalmente, tem elogiado a ajuda de Borba, que é hoje um grande lobista na capital federal. O produto da política, infelizmente, não é a vergonha.

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Um local para tirar fotografias


O paisagismo na área onde se localiza o marco do Trópico de Capricórnio vai receber melhorias e ficar convidativo. Isto propiciará, segundo Jorge Vilallobos, que as pessoas sejam estimuladas a tirar fotografias no local, seja de casamentos, formaturas etc.
As duas de cima, claro, são de fruto de montagem (do próprio JV).

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Polícia prende suspeito de estupro

A Polícia Civil de Maringá prendeu, na manhã de hoje, um rapaz que foi reconhecido como o autor de um estupro contra uma garota de 12 anos de idade. A violência sexual ocorreu há duas semanas e um radialista acabou envolvido como suspeito, o que lhe gerou muitos transtornos. O detido é tratorista. A família da vítima está na delegacia de polícia. O acusado, que possui um Passat azul (e não um Gol azul como chegou a ser divulgado), nega a acusação.

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Balbinotti abre mão da ajuda de custo


Uma boa notícia foi dada nesta terça: aumentou o número de deputados que abriram mão da ajuda de custo (R$ 25 mil) para a convocação extraordinária do Congresso Nacional.
Um dos dois deputados por Maringá abriu mão: Odílio Balbinotti (foto acima). Em nível estadual, Takayama, também do PMDB, abriu mão e vai indicar uma entidade para receber o dinheiro.
Balbinotti ganhou pontos.
Resta saber se Ricardo Barros (PP), o outro deputado por Maringá e irmão do prefeito Silvio II, fará o mesmo. segue a última relação publicada por Ricardo Noblat:

Deputados que abriram mão da ajuda de custo:


Orlando Fantazzini (PSol-SP)
Dr. Rosinha (PT-PR)
Walter Pínheiro (PT-BA)
Lincon Portela (PL-MG)
Mauro Passos (PT-SC)
Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ)
Pedro Rubem Santana (PT-PE)
Orlando Desconsi (PT-RS)
Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP)
Nelson Proença (PPS-RS)
Mauricio Rands (PT-PE)
Iris Simões (PTB-PR)
José Múcio (PTB-PE)
Henrique Fontana (PT-RS)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Armando Monteiro Neto (PTB-PE)
José Chaves (PTB-PE)
Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP)
Odílio Balbinoti (PMDB-PR)

Deputados que indicaram entidades para receber o dinheiro:

Luciano Zica (PT-SP) – Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabilitação Craniofacial (Sobrapar)
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)– Casa dos Velhinhos (Ondina Lobo – SP)
Chico Alencar (PSol-RJ) – entidade a indicar
Gustavo Fruet (PSDB-PR) – Apae de Agudos do Sul (PR)
Tarcísio Zimmerman (PT-RS) – entidade a indicar
Takayama (PMDB-PR) – entidade a indicar
João Alfredo (PSol-CE) – entidade a indicar

Deputados que pediram para não receber, mas cuja solicitação não chegou a tempo à diretoria-geral da Câmara:

Luciana Genro (PSol-RS)
Raul Jungmann (PPS-PE) - indicou as entidades "Em Cena Arte e Cidadania" e "Casa de Pesagem"

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Tem muito mais vindo aí

Está na coluna de Cláudio Humberto desta quarta-feira, na divulgação das palavras de Osmar Serraglio (PMDB), deputado federal por Umuarama e que até participou do aniversário de Ricardo Barros (PP), que é do partido de Maluf e Severino, foi vice-líder de FHC e, apesar de ser radicalmente contra o PT, votou favoravelmente à reforma tributária, sobre o que o valerioduto nos reserva a partir de janeiro:

"Pelo menos 40 ou 50 parlamentares estariam envolvidos"

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27.12.05

Duas Canções, por Moacyr Scliar

Aquela Canção é uma coletânea (Publifolha, preço média R$ 39,90) que reúne 12 autores em 176 páginas. Eles escrevem sobre 12 canções como fonte de sugestão para elaborar seus contos (onze contos em prosa e um conto-poema). Junto, vem um CD da Biscoito Fino, com músicas interpretadas por Milton Nascimento, Zelia Duncan e Maria Bethânia, entre outros. Escreve gente como Luis Fernando Verissimo, Moacyr Scliar e Glauco Mattoso.
Leia o que Moacyr Scliar escreve em Duas Canções, inspirado em Rancho Fundo, de Ary Barroso/Lamartine Babo e cantado por Elibeth Cardoso e Raphael Rabello, e nossa Maringá, de Joubert de Carvalho.

No Rancho Fundo
Ary Barroso/Lamartine Babo

No Rancho Fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisa da cidade.

No Rancho Fundo
De olhar triste e profundo
Um moreno conta as mágoas
Tendo os olhos rasos d’água.

Pobre moreno
Que de tarde no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo um cigarro
por companheiro.

Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal desse moreno.

No Rancho Fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite, nem de dia.

Os arvoredos
Já não contam mais segredos
E a última palmeira
Já morreu na cordilheira.

Os passarinhos
Internaram-se nos ninhos
De tão triste essa tristeza
Enche de trevas a natureza.

Tudo por quê?
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Para uma casa de sapê.

Se Deus soubesse
Da tristeza lá da serra
Mandaria lá pra cima
Todo amor que há na terra.

Porque o moreno
Vive louco de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade.

Ele que era
O cantor da primavera
Que até fez do Rancho Fundo
O céu melhor que há no mundo.

O sol queimando
Se uma flor lá desabrocha
A montanha vai gelando
Lembrando o aroma da
cabrocha!

Duas Canções
Moacyr Scliar

Não era exatamente no fim do mundo, mas era quase: um lugar perdido lá no interior da Paraíba, a mais de vinte quilômetros da cidade mais próxima, Pombal, e para a qual o único acesso era uma estradinha de terra, intransitável depois de qualquer chuva mais forte (só que chuva na região era raridade). No meio da pequena propriedade — três ou quatro hectares de uma terra ingrata — ficava o rancho, uma casinha de sapê coberta com folhas de palmeira. Que abrigava, ainda que precariamente, um único morador.

Chamava-se Napoleão. Nome pomposo demais para um rapaz magrinho, moreno, desmilingüido, desdentado. Mas representava a esperança de seu pai, já falecido, que ao batizá-lo assim pensara num futuro glorioso para o filho. Vã esperança, naturalmente. Como o pai, Napoleão criara-se na roça; como o pai, e ao lado dele, trabalhava na lavoura desde pequeno, e sempre de sol a sol. Como o pai, freqüentara a escola, que ficava a mais de dez quilômetros, apenas por um breve período.
Como o pai, resignava-se a seu destino (“É a vontade de Deus, o que se há de fazer?”), mas, como o pai, era um sonhador: um dia sua vida mudaria, as coisas melhorariam, ele seria um vitorioso.
Esse dia não chegava nunca. Precocemente envelhecidos, os pais morreram; e os irmãos, os dois que sobravam (outros dois haviam falecido ainda crianças), recusaram-se a continuar ali, “naquele buraco”, e, como tantos outros, partiram para São Paulo. Bem que insistiram — vem com a gente, Napoleão, isto aqui não tem futuro —, mas ele recusou. Alguém tem de ficar, disse, com o sorriso resignado que era a sua marca registrada, afinal esse rancho foi de nossos pais, de nossos avós, temos obrigação com essa terra.
Por causa dessa obrigação ele ali ficou, sozinho, no Rancho Fundo. Levantava com o nascer do sol e ia trabalhar a terra.
Fazia a sua própria comida, muito simples, muito escassa, lavava as próprias roupas, remendava-as quando necessário. E, tão logo escurecia, ia dormir. Fazer o quê? No rancho não havia tevê, nem sequer rádio. Livros, ele tinha uns dois ou três, da época da escola, mas não sentia vontade de lê-los. E assim ia vivendo, dando graças a Deus por ter razoável saúde.
Só ficou preocupado quando surpreendeu-se falando sozinho. Falando, não, resmungando. Queixando-se da vida, da terra seca. Será que estou ficando maluco, perguntava-se, preocupado, e tinha motivos para isso: sua avó começara assim, falando sozinha, e terminara no hospício. Pensou em falar com o padre da vila próxima, seguindo o conselho que a mãe lhe dera muitas vezes: se você ficar aperreado, meu filho, procure o padre Inácio. Mas temia que o sacerdote lhe dissesse algo como “é isso que dá morar sozinho”, “você tem de sair daquele rancho antes que fique completamente louco”.
Estava nesse dilema quando de repente se lembrou do violão. Pertencera a seu avô materno e era guardado pela mãe como relíquia. Ali estava, no baú, cuidadosamente enrolado
numa velha toalha bordada. Ele apanhou-o. Estava muito bem conservado, com todas as cordas — até havia algumas de reserva.
Claro, não sabia tocar, ninguém lhe ensinara, mas tempo não lhe faltaria para aprender por si mesmo; como o avô, aliás, que, segundo dizia a mãe, tinha uma notável vocação musical.
A partir daquele dia passou a ter uma nova ocupação: todas as tardes, quando o sol caía, punha-se a dedilhar o instrumento.

De início, só arrancava dele sons lamentavelmente desafinados; com o tempo, porém, e graças a um talento até então desconhecido para ele próprio, começou a tocar as modinhas da região, cantando baixinho, numa voz fraca e chorosa. Que, no entanto, mal ocultava uma alegria: já não precisava falar sozinho, tinha o violão por companheiro. O único problema é que, sendo seu repertório limitado, acabou cansando de entoar as mesmas canções. E aí uma idéia lhe ocorreu: resolveu compor uma música. Cujo título lhe ocorreu de imediato: “No Rancho Fundo”. Como, de imediato, lhe ocorreu a frase seguinte: “Bem pra lá do fim do mundo”. Passados alguns dias, surgiram mais dois versos: “Onde a dor e a saudade/contam coisas da cidade”.
E aí parou, e já não sabia mais prosseguir. O que deixou-o inquieto. Era como se a letra, em verdade, não tivesse saído de sua cabeça, mas sim tivesse vindo como uma mensagem. Mensagem de quê? Mensagem de onde? Napoleão precisava descobrir. Descobrir o quê? Descobrir o que eram as coisas da cidade. Qual cidade? Pombal, decerto. Não havia outra cidade por ali.
Aí surgiu uma boa razão para ir até lá: o concurso de violeiros, que a prefeitura de Pombal organizava todos os anos. Tímido, Napoleão jamais pensaria em participar de uma coisa
desse tipo; agora, porém, uma voz misteriosa — talvez a mesma que lhe assoprara os versos da canção — dizia-lhe que ele tinha de ir lá.

Foi. O concurso realizava-se na praça central, na qual fora instalado um pequeno palanque. Ali iam se apresentando os violeiros, a maioria deles já conhecida dos tristezenses.

Chegou a vez de Napoleão, que estava nervoso e chegou até a se atrapalhar com o violão, o que provocou risinhos, verdade que simpáticos. Mas quando começou a cantar fez-se silêncio. Porque estava inspirado, o moreno, inspirado como nunca.
As canções que entoava brotavam-lhe do fundo da alma e provocaram uma chuva de aplausos. A comissão julgadora não teve qualquer dificuldade em dar-lhe o prêmio. Convidaram-no para comemorar no botequim da praça. E foi nesse botequim que ele conheceu a cabocla Maria do Ingá ou Maringá, como todos a chamavam. Era muito linda, essa cabocla. Grandes olhos escuros, cabelos negros, uma boca bem desenhada — linda, linda. Napoleão nunca tinha tido namorada. Na verdade, seus contatos com mulher eram poucos; de vez em quando visitava a viúva Dorotéia, dona do rancho ao lado do seu, uma mulher quarentona, feia, mas vidrada em homem. Napoleão não era o único a ir lá e muitas vezes passava pelo vexame de ser mandando embora, porque a viúva já estava com alguém. Por outro lado, a viúva não era de muita conversa; mandava que ele tirasse a roupa, deitasse junto com ela, e pronto: aquela era a maneira pela qual Napoleão podia tirar o atraso.
Agora, porém, era diferente. Agora ele não podia tirar os olhos da cabocla Maringá – porque estava apaixonado, coisa que nunca lhe acontecera antes. Tão arrebatado ficou que teve ate coragem de se levantar e ir sentar junto dela, o que causou assombro – e constrangimento. Napoleão não sabia disso, mas a cabocla Maringá não era bem-vista na cidade: volúvel, trocava de namorado a todo instante. No momento estava vivendo com o caboclo Ramão, mas considerando que este não tinha qualquer talento musical, deu-lhe o fora sem a menor cerimônia e começou a namorar o Napoleão. Não demorou muito ele propôs que fossem morar juntos no Rancho Fundo. Bem pra lá do fim do mundo, ficariam os dois num ninho de amor, ele entoando inspiradas melodias.
A cabocla Maringá aceitou. Ser proprietária rural era uma coisa com a qual sonhava desde a infância. Logo, porém, deu-se conta de que as coisas não eram bem como tinha imaginado.
Tinha de cuidar do rancho, fazer a comida, lavar a roupa. Não havia canção, por mais sentimental que fosse, capaz de compensar a trabalheira. Alem disso, havia uma seca terrível na região, e ate fome eles já estavam passando.
A cabocla Maringá decidiu partir. Um dia, enquanto Napoleão dormia, ela saiu sem que ele percebesse, foi até a cidade e embarcou num caminhão pau-de-arara que levava retirantes da seca para o Sul. E já no caminhão ela aprontou; todas as noites dormia com outro. Naquela leva era a retirante que mais dava o que falar. Quem ficava indignado com aquelas cenas era o caboclo Gumercindo, irmão de Ramão, que também ia para o Sul. Um dia, quando o caminhão parou à beira da estrada para que os retirantes descansassem um pouco, ele, engolindo o orgulho, foi falar com a cabocla Maringá. Não esqueça, disse, do caboclo que ficou lá em Pombal, chorando por você.
A cabocla Maringá riu. Simplesmente riu.

Maringá
Joubert de Carvalho

Foi numa leva que a cabocla Maringá
ficou sendo a retirante
que mais dava o que falar...
E, junto dela
veio alguém que suplicou
pra que nunca se esquecesse
de um caboclo que ficou...
Maringá, Maringá!
Depois que tu partiste
tudo aqui ficou tão triste
que eu garrei a maginá...
Maringá, Maringá!
para haver felicidade
preciso que a saudade
vá bater noutro lugá...
Maringá, Maringá!
volta aqui pro meu sertão
pra de novo o coração
de um caboclo assucegá...
Antigamente uma alegria sem igual
dominava aquela gente
da cidade de Pombal
mas veio a seca, toda a chuva
foi-se embora
só restando, então, as águas
dos meus olhos quando chora...

Gumercindo puxou a faca e matou-a ali mesmo, na frente dos outros retirantes. Feito o que, meteu-se no mato e nunca mais foi visto. Os retirantes enterraram a cabocla Maringá na beira da estrada e seguiram viagem. Depois de um tempo ninguém mais pensava nela, a nao ser o moreno Napoleão e o caboclo Ramão.
Assim deveria terminar a história, mas vocês querem um final feliz, não é? Vocês estão sempre querendo um final feliz.
Se não há final feliz vocês ficam resmungando, falando mal, querendo o dinheiro de volta. Pois então aqui vai um final feliz: Frustrado com o que tinha acontecido, Napoleão começou a plantar fumo, que lhe rendia uma boa grana. Com o dinheiro, foi comprando outras fazendas na região; plantando fumo, e também soja e algodão, ficou milionário. Hoje mora em São Paulo, casado com uma mulher belíssima. Gostaram deste final? Ah, não gostaram? Então aqui vai outro: Napoleão conheceu um investidor que andava em busca de novos projetos. Instalaram no Rancho Fundo um hotel-fazenda que fez o maior sucesso, atraindo inclusive europeus. Napoleão casou com uma francesa e esta muito feliz. E deste, gostaram?
Ah, também não gostaram. Vocês são exigentes mesmo, hein?
Bota exigência nisso. Aqui esta um outro final: Apesar da desgraça, ou talvez por causa dela, Napoleão continuou cantando, e cada vez melhor, com mais sentimento, arrancando lágrimas daqueles que o ouviam. Logo estava nas rádios; e logo seus CDs estavam vendendo como pão quente, tanto que ele criou sua própria gravadora, a Maringá. Investiu o dinheiro que ganhava no próprio Rancho Fundo. Também comprou terras; e um dos maiores plantadores de soja da região.
Ramão e gerente. Enfim, o Rancho Fundo já não fica bem pra lá do fim do mundo. Ou talvez fique, mas a verdade e que o fim do mundo não e tão ruim quanto parece.

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Mosaico (quarta)

Efeito Cruz
Estão construindo uma nova sala, na parte térrea da Câmara Municipal de Maringá, e nela estão colocando duas escrivaninhas.
Uma delas, ao que consta, será ocupada pela mulher de um vereador, que, nomeada, nunca apareceu para trabalhar.

Opinião 1
Willy Taguchi, presidente do PMN do Paraná e comentarista político, ficou surpreso com a entrevista de Silvio II, onde o prefeito aponta algumas dificuldades como as principais deste seu primeiro ano no cargo.
Entre as dificuldades listadas por ele estão abrir o portão do Parque do Ingá e a calçada do paço municipal.

Opinião 2
“A sinceridade do prefeito expõe o peso que ele dá aos problemas”, observou Willy Taguchi.

Vídeo
O presidente do PMN, que comenta às sextas-feiras na RIC/Record, vai aparecer mais no vídeo.
Os comentários também irão ao ar às quartas-feiras, às 12h15.

Morte anunciada
O Saop desaparece aos 32 anos de idade.
Em 1973, na gestão Silvio Barros, foi criado o Serviço Autárquico de Pavimentação (SAP), englobando a administração da pedreira municipal e a fábrica de artefatos de cimento, desvinculando este serviço da Secretaria de Obras. Anos depois, surgiu o Saop, que agregou a Secretaria de Obras. Ano passado houve nova desvinculação, com a Secretaria de Meio Ambiente.

Criador
O ex-deputado Antonio Facci, que criou a autarquia, prefere não opinar a respeito da extinção do Saop, porque diz não conhecer a estrutura que a administração pretende implantar.

De fora
As ações do Ministério Público a respeito dos 20 laptops fora de linha não envolvem os responsáveis pela solicitação da compra dos laptops nem pelo setor de informática.
Não está no processo, por exemplo, quem elaborou o edital de concorrência pública 02/2005 e onde está o parecer quanto à conveniência da aquisição dos equipamentos, conforme determina o item 9 do artigo 14, do Regulamento Interno (Resolução 400/94).

Intenção
Silvio II negou que tenha adquirido o notebook como uma espécie de resposta à compra dos laptops pela câmara (enquanto esta pagou R$ 10.980,00, ele pagou R$ 4.680,00).
E garantiu que ficou sabendo que estavam comprando um notebook para ele através da imprensa (a coluna foi a primeira a divulgar).

Quem manda?
Isto mostra como anda a administração pública em Maringá: na câmara, compram laptops a um preço absurdo e apenas um dos 15 vereadores sabia; na prefeitura, compram um laptop pro prefeito e ele jura que não sabia.

Cena de violência
Campo Mourão registrou o 50º assassinato no último final de semana.
Na motocicleta do homicida estava escrito: “Eu votei no “não”. Nós ganhamos!”.

Ad hoc
Marcos Falleiro foi o secretário informal de Esportes da administração municipal?
É o que depreende-se da entrevista de Silvio II, que colocou entre as “realizações” do primeiro ano de governo os jogos contra quatro clubes paulistas.

Menos, Batista!
Propaganda da prefeitura diz que o trânsito de Maringá já é o melhor do Estado.

Justificativa
Leitor sugere que a Personalidade do Ano 2005 seja o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin.
Por um motivo só: por ter sido o único, por enquanto, na administração, que teve a pachorra de dizer o que pensa do governo municipal.

Aleluia!
Demorou, mas a coluna chega ao final de ano comemorando, junto com leitores, o fato de a Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida Getúlio Vargas, ter finalmente consertado o passeio público.

Sonhador
O prefeito disse no horário eleitoral do PP da importância de se sonhar.
Um dia, no entanto, será preciso acordar. Antes, inclusive, que seja tarde demais.

Propaganda 1
A Anvisa realiza consulta pública para a regulação da propaganda de bebidas alcoólicas e medicamentos.
Até 16 de janeiro, qualquer pessoa pode manifestar sua opinião sobre o conteúdo das propostas. As regras para a publicidade serão atualizadas – e devem apertar.

Propaganda 2
A questão é que o poder público ainda tem dificuldades de fiscalização e punição a quem não obedece as regras da propaganda.
Em Maringá, duas emissoras de rádio e duas de televisão não cumprem integralmente a lei e a punição foi branda, diferente do que a legislação estabelece.

Escolha
Pensarei que os homens, como as formigas, podem escolher a sua carga, para a faina perpétua a que são obrigados. E desejarei ser daqueles que sabem escolher coisas boas e belas, para cumprir lindamente o preceito da vida! – Rodrigues de Abreu

VAPT-VUPT
• Gilberto Pavanelli, presidente do PMDB, descansa uns dias no litoral paranaense.
• A prefeita de Terra Boa, Vera Zanatta (PT), venceu a parada contra o PMDB, que queria sua cadeira. A Justiça Eleitoral considerou improcedente a ação.
• A freqüência de comissionados ao trabalho (?) neste final de ano ganha do público que assiste às sessões da câmara.
• A escrivã da Polícia Civil Zorá Maria Nepomuceno foi promovida de 3a para 2a classe.

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O APELO DO REI MOMO
O ex-empresário Luiz Carlos de Oliveira, que reinou como Rei Momo durante quase 10 anos em Maringá, hoje passa por difíceis momentos, como retrata a última edição da revista Página 9. A família necessita de uma cadeira de rodas e de banho. Contatos: 3226-3345.
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Dois nomes para 2006
Dois prováveis candidatos a governador entraram em contato com a coluna neste final de ano.
O primeiro foi o senador Álvaro Dias (PSDB), hoje o maior nome do partido e que ao longo dos últimos meses conquistou prestígio suficiente para ser apontado como um eventual forte candidato em 2006. Essa condição só se viabilizará se seu irmão, o também senador Osmar Dias (PDT), desistir da disputa – o que parece estar acontecendo. Circulam notícias inclusive de que Osmar teria sido abandonado por lideranças agrícolas, que sempre lhe garantiram base de apoio. O certo é que, com a verticalização, Álvaro hoje é muito mais candidato do que Osmar – embora se considere que, saindo novamente ao Senado, ele pode se tornar recordista de voto ano que vem.
O outro é o presidente regional do PPS, Rubens Bueno, capa da revista Página 9 deste final de ano. Rubens teve uma excelente votação em Maringá e, dependendo do quadro a ser formado em 2006, pode consolidar a imagem de terceira via. Depois de ter ampliado espaço político em Curitiba, onde foi candidato a prefeito, ele tem chances reais na próxima disputa estadual.

TROVA
Se nas revistas reparas,
verás que é questão de gosto:
alguns preferem ver Caras,
outros preferem o oposto...
(Rodolpho Abbud)

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Saúde: confira as operadoras sob risco

Dezesseis operadoras de planos de saúde do Paraná estão entre as que correm o risco de deixar de funcionar, porque não enviaram a documentação necessária à ANS (Agência Nacional de Saúde). Entre elas está uma de Sarandi.
O prazo para as operadoras comprovarem que enviaram a documentação necessária ao requerimento da autorização de funcionamento terminou dia 23 e aA ANS enviou a todas as empresas presentes na lista um ofício, solicitando que cada uma delas apresente uma resposta oficial em relação à sua situação de irregularidade. A partir de agora, a agência fará uma análise dos casos, de acordo com o perfil da operadora, se ainda possui beneficiários ou está inativa, entre outros aspectos.
No início de 2006, cada uma das operadoras irregulares terá prazo para transferir sua carteira e terá seu registro cancelado a partir do momento em que não tiver mais beneficiários.
Veja a seguir a lista de operadoras do Paraná que não enviaram documentação para obter autorização de funcionamento no mercado de saúde suplementar:

FUNDAÇÃO INEPAR - CURITIBA
FUNDAÇÃO BATAVO - CARAMBEI
CLINICA ODONTOLÓGICA NIKKEY DE CURITIBA LTDA - CURITIBA
SEDEL S/C LTDA - LONDRINA
CENTRO EMPRESARIAL ODONTOLÓGICO S/C LTDA - CURITIBA
PRONTO ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA - CURITIBA
ODONTO CENTER S/C LTDA - CASCAVEL
CENTRO CLINICO PARANAENSE SC LTDA. - PARANAGUA
MAXIMUS ASSISTENCIA A SAUDE S/C LTDA - LONDRINA
SAUDE PLUS ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CURITIBA
ODONTONET ADMINISTRAÇÃO DE PLANOS LTDA. - LONDRINA
POLICLINICA RONDON LTDA - MARECHAL CANDIDO
RONDON
COOPERATIVA DE CONSUMO GESTÃO E SERVIÇOS DE SAÚDE - CURITIBA
COOPESAÚ
BIODENTAL PLANO ODONTOLÓGICO S/C LTDA. - CURITIBA
CISDENT - CLINICA INTEGRADA DE SAUDE DENTAL LTDA. - SARANDI
ISHIKAWA ASSISTÊNCIA ODONTOLOGICA S/C LTDA - CURITIBA

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26.12.05

Mosaico (terça)

Primeirão
O fim do Saop, programado pelo novo organograma de Silvio II, tornam grandes as possibilidades de Walter Guerlles retornar à Câmara Municipal de Maringá.
Se acontecer, Guerlles será o primeiro vereador do PTC – partido presidido por Rogério Melo, em Maringá.

Uma pena
Com o retorno de Guerlles, a câmara perde – pelo menos temporariamente – o vereador Umberto Becker (PPS), que vinha se destacando pela independência de sua postura.

Custo
O novo organograma municipal – que custou R$ 78 mil aos cofres públicos – custará R$ 18.414,87 mensais a mais à máquina administrativa.
Este é o valor da criação de novos cargos comissionados. Só de CC1 (R$ 4.650,00) foram criados cinco, três a mais que o organograma atual.

Relacionamento
O PMN de Willy Taguchi inaugura um novo sistema de relacionamento com filiados e com a imprensa: programa um encontro político, seguido de jogo de futebol.

Tem mais
Está prevista para a segunda quinzena de janeiro a revelação de novos deputados federais que fizeram parte do mensalão.
Tudo por conta da CPI dos Correios, que faz o cruzamento da lista de todos os funcionários da Câmara dos Deputados com os sacadores de Marcos Valério.

Creches
Em Umuarama, o Ministério Público e o Conselho Tutelar chegaram à conclusão que faltam mil vagas nas creches.
O prefeito já foi avisado para arranjar as vagas em 2006.

Atraso
A Câmara Municipal de Maringá entrou em recesso e o site, além de não conter os gastos da casa, está com a atualização da legislação municipal atrasada.
A última foi em setembro, antes do escândalo dos laptops estourar.

Prazo
O ministro da Educação, Fernando Haddad, renovou o reconhecimento do curso de Direito do Ceumar-Cesumar.

Biblioteca
Felipe Veiga Ramos, 11 anos, de Peabiru, recebeu homenagem por ter lido 60 livros em Braille. Ele é cego desde os 18 meses.
E pensar que tem presidente da República que nunca leu um livro na vida...

Aposentadoria
Manoel Barea aposentou-se compulsoriamente, em outubro último, depois de anos como motorista da Câmara Municipal de Maringá.

VAPT-VUPT
• Até ontem não havia aparecido, no site da prefeitura, o Órgão Oficial do Município de número 1019. E não adianta reclamar pra Ouvidoria.
• Ricardo Augusto Schubert, que deixou a Setran, passou em concurso e agora trabalha na Secretaria de Saúde.
• Só no início de janeiro, quando serão divulgados os anexos, é que se terá uma idéia das mudanças ocorridas na estrutura organizacional básica da administração direta e indireta de Maringá.
• Benedito Pires, assessor do governador Requião, e que tem familiares em Maringá, viajou para Portugal.

PELADÃO MULTIDATAS
Depois de segurar propaganda da campanha Paro na Faixa, vestir-se de torcedor do Galo Maringá e, agora, de fantasiar-se de Papai Noel, nosso Peladão (Monumento ao Desbravador, na praça 7 de Setembro) bem que poderia:
• Em fevereiro, fantasiar-se de passista de escola de samba ou folião;
• Em março, colocar um belo dum vestido, em homenagem Dia Internacional da Mulher;
• Em abril, botar um pom-pom, um nariz cor-de-rosa e segurar um tremendo dum ovo, mostrando-se de coelhinho da Páscoa;
• Em junho, vestir camisa xadrez e calça rasgada, com um chapéu de palha na cabeça, por causa das festas juninas;
e por aí vai...

TROVA
Se nas revistas reparas,
verás que é questão de gosto:
alguns preferem ver Caras,
outros preferem o oposto...
(Rodolpho Abbud)

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ANO PESADO
A área de esportes gerou alguns escândalos em 2005. O secretário Roberto Nagahama estreou na vida pública (da qual deve sair com a reforma que Silvio II fará no secretariado) com uma ação civil pública por improbidade administrativa. Um dos ônibus da secretaria, destinados ao transporte de atletas, como estes aí de cima, foi usado em agosto para transportar filiados do PSDB à convenção estadual do partido em Curitiba. Ainda da área estão outras irregularidades, como a reforma do Estádio Willie Davids sem amparo legal e os dois jogos do Coritiba FC no Brasileirão, que foram estabelecidos em lei mas ninguém assistiu no WD.
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Os paranaenses da lista

Três deputados paranaenses aparemcem entre os 23 que abriram mão dos R$ 25 mil da convocação extraordinária do Congresso Nacional em janeiro. Nenhum de Maringá. Lembre-se disto na hora de votar.


Orlando Fantazzini (PSol-SP)
Dr. Rosinha (PT-PR)
Walter Pínheiro (PT-BA)
Lincon Portela (PL-MG)
Mauro Passos (PT-SC)
Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ)
Luciano Zica (PT-SP)
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Pedro Rubem Santana (PT-PE)
Orlando Desconsi (PT-RS)
Chico Alencar (PSol-RJ)
Fernando Gabeira (PV-RJ)
Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP)
Nelson Proença (PPS-RS)
Mauricio Rands (PT-PE)
Iris Simões (PTB-PR)
José Múcio (PTB-PE)
Henrique Fontana (PT-RS)
Gustavo Fruet (PSDB-PR)
Tarcisio Zimmerman (PT-RS)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Armando Monteiro Neto (PTB-PE)
José Chaves (PTB-PE)

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Borba, fingindo de morto

A nota está publicada na coluna de Ucho Haddad:

Após renunciar ao mandato para não perder os direitos políticos, o que lhe permite se candidatar em 2006, o ex-deputado José Borba (PR), que já foi líder do PMDB na Câmara, continua freqüentando o Congresso como se nada tivesse acontecido. Na quarta-feira, Borba, que foi acusado de envolvimento no mensalão, estava nababescamente instalado na liderança do PMDB, onde, nos últimos tempos, tem usado toda a infra-estrutura local como se ali fosse seu escritório particular. A coluna argüiu um assíduo freqüentador da liderança do PMDB sobre as contínuas idas e vindas de Borba, sendo informada que o ex-parlamentar atualmente faz lobby no Congresso. Resumindo, o sujeito é acusado de envolvimento em um esquema de propina, renuncia covardemente e ainda tem o direito de utilizar o conforto sempre financiado com o dinheiro público. Com a palavra, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer.

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