O real valor do dinheiro
Por Valcir José Martins:
Algumas notícias, ultimamente, deixam-nos algumas interrogações sobre qual o real valor do dinheiro. Por que alguns conseguem ganhá-lo com tanta facilidade? Por que muitos passam dificuldades por falta de? Como explicar a o volume de recursos movimentados por agências de publicidades como as de Marcos Valério, Duda Mendonça, dentre outras? Por os laptops estão tão caros? Como pessoas com salários de pouco mais de R$ 1.000,00 conseguem possuir casas luxuosas, bons carros, enfim manter um alto padrão de vida?
Seria o dinheiro a coisa mais importante da vida? Reflitamos sobre o texto a seguir (Momento Espírita FEP):
O dinheiro é, sem contestação, um fator importante em nossas vidas. Resolve muitas situações, porém nem sempre permite comprar aquilo que, em determinadas situações, constitui nossa maior necessidade.
Podemos comprar uma casa confortável, por exemplo, mas não um lar harmonioso, ditoso. Podemos comprar excelentes livros, mas não o conhecimento. Adquirir os medicamentos mais eficientes, mas não podemos comprar a saúde. Compramos um lugar de destaque entre os homens, mas não o verdadeiro afeto. Com dinheiro podemos pagar diversões sofisticadas, mas não compramos a felicidade real. Podemos contratar advogados de renome, mas se somos culpados, não compramos a isenção da culpa. Com dinheiro podemos subjugar pessoas, mas não compramos o respeito e a admiração. O dinheiro pode pagar os melhores colégios, mas não nos isenta da educação informal. Podemos comprar cama confortável e lençóis de luxo, mas não logramos comprar o sono. Compramos alimentação requintada, mas o apetite não está à venda. Enfim, podemos adquirir um lugar de destaque em cemitérios luxuosos, mas não a paz de consciência no além túmulo.
Como podemos perceber o dinheiro é necessário, mas tem valor relativo e transitório. Qual o real valor do dinheiro? Não se sabe, porque em cada país ele tem um valor diferente.
Pensando assim, o bom senso nos diz que não devemos investir o tempo somente para fazer dinheiro, sob o risco de ficarmos de mãos vazias nas horas mais difíceis. Vale a pena investirmos um pouco do nosso tempo na conquista de valores imperecíveis que, no dizer de Jesus, nem a traça come, nem a ferrugem corrói. E diríamos mais: nenhuma medida econômica desvaloriza.
Esses valores são a nossa cota de participação efetiva de um lar harmonioso. A leitura nobre e instrutiva que nos garanta a liberdade intelectual. A aquisição da honestidade e da fidelidade que nos permitam conquistar afetos verdadeiros. O desenvolvimento de uma moral adequada que nos garanta, ao mesmo tempo saúde física e paz de consciência. Enfim uma vivência digna que nos possibilite a entrada no outro Plano da vida como homens de bem, e não como mendigos morais.
O homem vale pela sua expressão de sentimentos e de consciência. E é dentro desses valores profundos que devemos viver, para o cumprimento das finalidades mais elevadas e mais puras.
Mas não podemos dizer que o dinheiro é um mal. Dinheiro associado à consciência tranqüila, alavanca o trabalho. É fonte de beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que de modo imediato, nem sempre faz felicidade, mas sempre faz falta.
(*) Valcir José Martins, Administrador, Maringá
Algumas notícias, ultimamente, deixam-nos algumas interrogações sobre qual o real valor do dinheiro. Por que alguns conseguem ganhá-lo com tanta facilidade? Por que muitos passam dificuldades por falta de? Como explicar a o volume de recursos movimentados por agências de publicidades como as de Marcos Valério, Duda Mendonça, dentre outras? Por os laptops estão tão caros? Como pessoas com salários de pouco mais de R$ 1.000,00 conseguem possuir casas luxuosas, bons carros, enfim manter um alto padrão de vida?
Seria o dinheiro a coisa mais importante da vida? Reflitamos sobre o texto a seguir (Momento Espírita FEP):
O dinheiro é, sem contestação, um fator importante em nossas vidas. Resolve muitas situações, porém nem sempre permite comprar aquilo que, em determinadas situações, constitui nossa maior necessidade.
Podemos comprar uma casa confortável, por exemplo, mas não um lar harmonioso, ditoso. Podemos comprar excelentes livros, mas não o conhecimento. Adquirir os medicamentos mais eficientes, mas não podemos comprar a saúde. Compramos um lugar de destaque entre os homens, mas não o verdadeiro afeto. Com dinheiro podemos pagar diversões sofisticadas, mas não compramos a felicidade real. Podemos contratar advogados de renome, mas se somos culpados, não compramos a isenção da culpa. Com dinheiro podemos subjugar pessoas, mas não compramos o respeito e a admiração. O dinheiro pode pagar os melhores colégios, mas não nos isenta da educação informal. Podemos comprar cama confortável e lençóis de luxo, mas não logramos comprar o sono. Compramos alimentação requintada, mas o apetite não está à venda. Enfim, podemos adquirir um lugar de destaque em cemitérios luxuosos, mas não a paz de consciência no além túmulo.
Como podemos perceber o dinheiro é necessário, mas tem valor relativo e transitório. Qual o real valor do dinheiro? Não se sabe, porque em cada país ele tem um valor diferente.
Pensando assim, o bom senso nos diz que não devemos investir o tempo somente para fazer dinheiro, sob o risco de ficarmos de mãos vazias nas horas mais difíceis. Vale a pena investirmos um pouco do nosso tempo na conquista de valores imperecíveis que, no dizer de Jesus, nem a traça come, nem a ferrugem corrói. E diríamos mais: nenhuma medida econômica desvaloriza.
Esses valores são a nossa cota de participação efetiva de um lar harmonioso. A leitura nobre e instrutiva que nos garanta a liberdade intelectual. A aquisição da honestidade e da fidelidade que nos permitam conquistar afetos verdadeiros. O desenvolvimento de uma moral adequada que nos garanta, ao mesmo tempo saúde física e paz de consciência. Enfim uma vivência digna que nos possibilite a entrada no outro Plano da vida como homens de bem, e não como mendigos morais.
O homem vale pela sua expressão de sentimentos e de consciência. E é dentro desses valores profundos que devemos viver, para o cumprimento das finalidades mais elevadas e mais puras.
Mas não podemos dizer que o dinheiro é um mal. Dinheiro associado à consciência tranqüila, alavanca o trabalho. É fonte de beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que de modo imediato, nem sempre faz felicidade, mas sempre faz falta.
(*) Valcir José Martins, Administrador, Maringá
1 pitacos:
Resumindo: "O dinheiro e' do diabo, mas, sem dinheiro, e' o diabo"
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.