Frangobras emperra em Campo Mourão
Há um déja-vú no ar. A Frangobras, abatedouro de aves que seria instalado em Maringá por iniciativa de um grupo de políticos e empresários, tendo à frente Edmar Arruda e Reinaldo Morais (que foram, respectivamente, candidatos a prefeito e vice pelo PPS, em 2004), gorou na cidade a partir da descoberta, pela coluna, de que o processo na gestão Silvio II (que recebeu o apoio dos dois no segundo turno) estava muito rápido e atropelador. Descobriu-se que a área escolhida pela empresa estava próxima do aeroporto, infringindo a legislação. O Ministério Público entrou na parada.
A turma, então, decidiu repudiar os que trabalharam contra a indústria e procuraram outro lugar: Campo Mourão. Lá, a Frangobras foi saudada como a redenção da cidade, com a promessa de geração de mais de 800 empregos e uma parceria com a Globoaves, de Cascavel. Pois na semana passada o sonho da empresa se instalar em Campo Mourão também começou a gorar. A ambientalista Sigrid Andersen considerou inadequada a área escolhida (num local conhecido por Núcleo 23), pois poderia comprometer a fauna da região. A saída será a realização de uma audiência pública no próximo dia 21 para discutir a instalação da Frangobras, com a presença do presidente do IAP, Raska Rodrigues, que mandou suspender a licença prévia dada à empresa na última sexta-feira.
O mais engraçado de toda a história é que Sigrid Andersen, assim como Edmar e Morais, também é do PPS (foi candidata a vice-governadora na chapa de Rubens Bueno), cujo número é 23 - o mesmo da área escolhida.
1 pitacos:
POLITICA AS VEZES ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DE UM MUNICIPIO TAMBEM,
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.