Mosaico
A mentira é como a bola de neve: quanto mais rola, tanto mais aumenta – Lutero
Baixo astral
A coisa anda tão feia e triste para os petistas que um deles, ex-presidente e ex-secretário (há cinco nestas condições), tem medo até de sair de casa:
- Receio que algum cachorro possa fazer xixi na minha perna.
Preços
Quando Palocci era prefeito a prefeitura de Ribeirão Preto pagava R$ 50,53 por tonelada de lixo à empresa REK. Na gestão seguinte, o preço caiu para R$ 17.
O fato lembra o que aconteceu em Maringá, quando Said Ferreira assumiu a prefeitura e acabou com a privatização do lixo pela Sotecol, implantada por Ricardo Barros, e igualmente com o superfaturamento de valores.
Positivo
O presidente da câmara, João Alves (PMDB), disse que as notas da coluna sobre o uso irregular de telefone na câmara “não correspondem à verdade”.
Sem “corresponder à verdade”, as notas geraram reportagens em jornais e emissoras de rádio e levaram o Legislativo a restringir a R$ 500 mensais por gabinete o gasto com telefone. Imagine se fosse verdade...
Hein?
O que leva uma câmara com 15 vereadores a gastar mais que uma com 21, incluindo o telefone?
Derrota
A decisão do Tribunal de Justiça, na sexta-feira, sobre duas leis feitas por vereadores maringaenses, foi mais uma derrota do Legislativo local.
Os artigos em questão foram aprovados no penúltimo ano da gestão Gianoto, em sessão comandada por João Alves.
Distância
Há os que defendam que vereador deve receber por sessão. Veja o exemplo do título de cidadania entregue na sexta-feira: o irmão Daniel, da Santa Casa, veio da Alemanha para receber a homenagem e havia cerca de 50 pessoas no plenário. Dos 15 vereadores, compareceu um terço.
Interesse
Um advogado da câmara acompanhou pessoalmente em Curitiba o anúncio da sentença do TJ.
Resultado
Sobre a decisão do TJ: tudo é resultado de uma ação proposta pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
Que faz, muitas vezes, o papel de fiscalização que por lei cabe à câmara municipal.
Nome
O cenário eleitoral de 2006 terá um nome diferente disputando a Câmara Federal, por Maringá.
Trata-se de Luiz Lourenço Júnior, filho do presidente da Cocamar, e que estuda sair candidato pelo PDT.
Área
Fala-se que, por conta do trabalho do pai, terá esquemas políticos montados em cerca de 50 municípios.
O que o tornará um forte candidato a deputado federal.
Doideira
O paranaense Henrique Pizzolato, que foi candidato a governador pelo PT em 90, e acusado de embolsar R$ 350 mil de Marcos Valério, disse na semana passada que o salário de R$ 40 mil era pouco.
Acreditem: ele foi presidente da CUT no Paraná. Deve ter esquecido que o que recebia por mês o trabalhador que recebe salário mínimo leva mais de 10 anos para acumular.
Sucesso
O livro “A arte de viver e ser feliz”, do professor maringaense Luiz Alexandre Solano Rossi, que será lançado na próxima quinta-feira, faz sucesso antes de chegar ao público.
Tanto que a Editora Paulus já prepara uma edição em espanhol.
Trabalho
O competente jornalista Marcelo Frazão, que trabalhou em Maringá, está agora no Jornal de Londrina.
Irritação
O delegado Marcolino Aparecido da Costa é um sujeito educado e calmo, mas também perde a paciência.
Esta semana, na delegacia, falava ao celular quando passou a ser seguido por algumas pessoas da imprensa. Irritado por não conseguir ter a conversa particular no aparelho, ficou nervoso – o resultado foi a restrição de acesso da imprensa aos procedimentos policiais na 9ª SDP.
Resumo
Do jornalista Jorge Bastos Moreno:
- O governo não precisa de discurso. Precisa de descarrego. Macumbaram o governo Lula.
Idade
Você nota que está ficando velho ao saber que o cartunista argentino Quino, criador da Mafalda, já tem 73 anos.
Árvore 1
Reunião na Sema, em Maringá, sexta-feira, teve 17 entidades ligadas ao meio ambiente.
O pessoal começa a tratar da Semana da Árvore.
Árvore 2
Umberto Crispim, chefe da regional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, percorrerá cidades do Noroeste para tratar do plantio de mudas nativas entre 19 e 25 de setembro.
O objetivo é plantar 5 milhões de árvores em todo o Paraná.
HIRAN E GANDRA
O maringaense Hiran Castilho ao lado do jurista Ives Gandra, um dos maiores tributaristas do país, em recente evento.
TROVA
A Terra é toda um altar,
onde Deus, dia após dia,
distribui, sem vacilar,
a comunhão da energia.
(Flávio Stefani)
CITAÇÃO
Antes da ruína, há o orgulho; antes do escorregão,
a arrogância.
(Provérbios)
HUMOR
Democracia é quando eu mando; ditadura é quando você manda (Millôr)
REQUIÃO E SATICO
Sexta-feira, em Campo Mourão, o governador Requião deu entrevistas à imprensa abraçado à maringaense Satico Noma Ikeda, a quem chama carinhosamente de "motorista".
Justiça julga improcedente ação contra colunista
Em abril do ano passado a coluna publicou uma nota sobre integrante da entidade chamada Sociedade Eticamente Responsável, que estava inadimplente com impostos municipais (mais de R$ 573 mil), sem citar o nome – e a razão não foi medo ou proteção (entendo que é preferível uma notícia sair incompleta do que simplesmente não ser publicada). A SER, presidida pela doce irmã Cecília, ingressou com interpelação judicial e, em seguida, com processo por danos morais contra este jornalista. Em abril último o juiz Abílio T. M. S. de Freitas, da 4ª Vara Cível, julgou a ação improcedente. Como a ação faz parte de um episódio contra a liberdade de informação e de opinião (infelizmente trata-se da defesa inconfessável dos interesses pessoais de um empresário local, que, aproveitando-se de um poder temporário, tem inclusive usado entidades como a SER para ampliar os atritos com este colunista), a sentença entra para a história da defesa da liberdade de expressão.
“A nota não emitiu nenhum juízo depreciativo em relação a ela (a entidade)”, diz o juiz. “Pelo contrário, de certo modo até a enaltece, pois diz, com outras palavras, que, na opinião da pessoa que a redigiu, em uma entidade que possui propósitos tão elevados, alguém que deve para os cofres públicos não deveria ser digno de dela tomar parte. Em nenhum momento afirmou que tal circunstância seria do conhecimento da requerente, nem tampouco que com ela a requerente compactuava. Tanto que em nenhum momento clamou por providências de sua parte, apenas sugerindo ao próprio pretenso devedor, a quem a nota se dirigia, que dela se retirasse”. O magistrado entendeu que este jornalista apenas fez uso de sua liberdade de pensamento, garantia constitucional talhada no artigo 5º, IV, da Constituição Federal, “não tendo desbordado para o campo da ofensa livre e despropositada, nem em relação ao pretenso devedor, nem muito menos em relação à requente”.
As informações que tinha é que a presidenta da SER não sabia do processo, imaginava que tudo não passaria da interpelação. Agora, e talvez ela também não saiba, a entidade, inconformada, recorreu da decisão da Justiça maringaense. Uma pena, com tanta coisa acontecendo de ruim por aí no campo do ético e do responsável – seja com políticos, empresários ou entidades.
RECEITA PRÓPRIA DE MARINGÁ AUMENTA EM MAIS DE 20%
O diretor-presidente da IPM Automação e Consultoria Ltda, Aldo Luiz Mees, divulgou nota de esclarecimento na semana passada sob o título "Receita própria de Maringá aumenta em mais de 20%", onde explica a performance de sua empresa na prefeitura - que foi contratada para modernizar o sistema de informática do município e depois foi afastada pela atual administração. De acordo com a nota, o município conseguiu aumentar sua receita própria em mais de R$ 6 milhões de reais nos três primeiros meses deste ano, comparando-se com igual período de 2004. São importantes recursos extras, considerando-se unicamente a receita com tributos locais, como IPTU, ISSQN e outras taxas.
Colaborou para o aumento de mais de R$ 2 milhões mensais a mais nos cofres municipais a maior eficácia e total controle das tarefas de manutenção de cadastros, lançamento e gestão da arrecadação propiciado pelos softwares fornecidos pela IPM - ou seja, o crescimento na arrecadação deu-se sem que tenha existido aumento de impostos. A empresa, que está na área há mais de 10 anos, disponibilizou à Câmara Municipal de Maringá os dados do aumento na arrecadação. Os vereadores devem acompanhar o desempenho da receita a partir do afastamento da IPM, que foi substituída num processo ainda obscuro para o maringaense. Na nota de esclarecimento, além de apresentar os resultados positivos no período em que implantou o sistema, a IPM critica as inverdades e injustiças levadas à imprensa pela atual administração municipal. A empresa pretende processar a prefeitura.
Como a coluna havia sugerido uma ampla apuração dos fatos, por parte do Legislativo, já que, por conta do rompimento do contrato a atual administração realizou gastos extraordinários e sem licitação, eis a íntegra da nota:
O município de Maringá conseguiu aumentar sua receita própria em mais de R$ 6 milhões de reais nos três primeiros meses deste ano, comparando-se com igual período de 2004. Isto significa mais de R$ 2 milhões por mês nos cofres da Prefeitura, considerando-se unicamente a receita com IPTU, ISSQN, Dívida Ativa, Taxas, etc.
Este aumento foi conseguido com maior eficácia e total controle das tarefas de manutenção de cadastros, lançamento e gestão da arrecadação propiciado pelos softwares fornecidos pela IPM. Não houve aumento de valor individual de impostos.
A Contabilidade Geral do Município, que estava com quase dois anos de atraso, também foi colocada em dia em prazo recorde, isto depois de a Prefeitura ter sido mal atendida por diferentes empresas concorrentes. Com certeza e se considerados os últimos anos, a contabilidade nunca esteve tão correta e atualizada como em 03.06.2005. Todas as prestações de contas de 2004 foram entregues ao Tribunal de Contas.
Nos primeiros meses deste ano os contribuintes foram atendidos com softwares IPM. No início do funcionamento dos sistemas IPM aconteceram alguns problemas, agravados pela falta de área em disco do Computador Central da Prefeitura, que tem área de armazenagem de dados menor que muitos computadores domésticos, mas isto, no que dependeu da IPM, foi totalmente superado.
Estes resultados positivos foram conseguidos no prazo de três meses, período em que a IPM, por força de lei, foi obrigada a atender a Prefeitura sem qualquer recebimento. Eles demonstram a excelência dos softwares que fornecemos e dos trabalhos feitos em 2004 por parte dos usuários da Prefeitura e pela equipe da IPM, pois a maioria dos serviços de formação dos arquivos de dados e a emissão das guias para cobrança destes tributos, o processamento contábil etc, foi realizada na Administração anterior.
Apesar do saldo positivo, já no início deste ano a nova Administração passou a migrar todo o sistema de informações da Prefeitura para outros softwares, sem pagar a IPM, deixando de assinar relatórios de serviços, desalojando Técnicos de ambiente privativo de trabalho e etc, ao invés de ajudar a continuar construindo um quadro de resultados para toda a comunidade.
Agora, por decisão do novo Governo, a Prefeitura funciona parcialmente com outros softwares, situação em que a receita dos trimestres seguintes será conseqüência do trabalho da atual Administração.
A origem de todo o processo está em um edital incompleto e com omissão de muitas especificidades necessárias ao Município. A Administração Municipal anterior, quando constatou o problema, solicitou a “fabricação dessas necessidades” e pagou por elas. A Administração atual, mesmo sabendo o que precisava ser feito, deixou de pagar pelos serviços, e isto acabou inviabilizando, por hora, todo o projeto iniciado na Gestão anterior.
Temos orgulho do trabalho e dos resultados que nossa Equipe Técnica propiciou ao Município de Maringá, ainda mais se considerada a complexidade e as adversidades que encontramos.
Cópia dos relatórios e arquivos que comprovam o aumento de receita estão disponíveis para entrega na Câmara Municipal de Vereadores, a quem compete fiscalizar os atos do Executivo.
Estamos habituados a atender muitos Municípios por mais de 10 anos, com várias mudanças administrativas e dos mais diferentes partidos políticos, e jamais nosso nome foi utilizado em fórum político ou de negociação salarial com servidores. Resolvemos publicar esta matéria em função das inverdades e injustiças levadas à imprensa pela nova Administração do Município de Maringá.
IPM Automação e Consultoria Ltda.
Aldo Luiz Mees - Diretor-Presidente
0 pitacos:
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.