1.1.10

Fim de festa

O professor Raimundo de Lima, meu colega de departamento na UEM, publicou instigante artigo no jornal O Diário de hoje, expressando sua “irritação” com as bregafestas de final de ano. Recomendo a leitura do artigo na íntegra e espero que as impressões do professor não sejam interpretadas apenas como sinônimo de chatice de intelectual. Raimundo denuncia todos os excessos de final de ano. Tudo é superlativado: a comida, a bebida, as compras, os cumprimentos, os enfeites etc. Depois, a ressaca dos excessos: dor de cabeça, dívidas... Mas, já é possível pensar no próximo espetáculo: o carnaval. Nessa tendência de valorizar apenas o que é festivo, a construção do cotidiano é desqualificada e perde-se o “sentido do construído”. Findadas as festas podemos aproveitar o clima para refletir sobre porque a rotina de nossos dias nos enfada quando é nela que nos construímos individual e coletivamente. Podemos pensar porque temos dificuldade de lidar com as contradições diárias e preferimos viver entorpecidos pela ilusão do final de semana, do final de ano, da festa, do espetáculo. Que em 2010 sejamos mais adultos e esclarecidos! 

Ivana Veraldo

14 pitacos:

Anônimo,  23:29  

Por que SER MAIS ADULTOS, necessariamente passa por ser "sério" e distanciar-se das festas e confraternizações?

Por que SER MAIS ADULTOS E ESCLARECIDOS,necessariamente nos distancia da "breguice" de um abraço, do afago de festinha "na lage"????

Por que SER MAIS ADULTOS E ESCLARECIDOS, nos obriga a pensar "dentro da caixa" 365 dias do ano?

Então, seremos ADULTOS E ESCLARECIDOS e não brincaremos mais de amor, por exemplo.

Sexo somente para "procriar".

Para prazer sera um insulto a razão, a sabedoria e a maturidade!!

Quando uma criança me buscar, e propor absurdamente que eu voe e salve o planeta, assim como o BEN 10 faz, eu direi, cresça, seja adulto, e se esclareça, isto é impossível!!!

Quando meu neto pedir para ver , DE PERTO of fogo coloridos que iluminam o céu, num 31 de dezembro, que direi?

Que isto é uma insanidade, brega, manifestação de ignorante, de pessoas sem cultura e certamente longe da maturidade?

Ou direi, que as cores, são reflexos da alegria, da esperança por um dia novo, por um tempo novo?!

Que direi?

Ante a morte, inevitavel, ao meu tumulo sera inscrito, o que?

"aqui, jaz, alguém sério, adulto e esclrecido" mas que nunca gozou nas calças, fruto de um roçadinha gostosa, (não tinha tempo para estas coisas tolas!!).

Ou sera inscrito, "aqui jaz, alguém que nunca jaz...que sempre riu, abraçou, acreditou, ouviu e contou histórias, amou e foi amado, traiu e foi traido. cresceu, ganhou e perdeu, mas VIVEU!!!".

Pois é, esses adultos e esclarecidos, que nunca riram com o peito impróprio na hora imprópria...

Esse mundo de gente séria, que faz guerra, de gente séria e adulta, que constroem barreiras, diferenças e estabelecem classes sociais.

Sou de um mundo anarquista, e amante do amor e da vida.

Sou sério nos dias de pagar contas, mas que ganho a vida com alegria e reconheço que o meu melhor, não é adulto e nem esclarecido.

Inté.
HOje não sou o Professor, sou apenas o Paulo Vergueiro,nascido do amor, criado pela vida, para a vida.

Anônimo,  10:18  

É isso aí Paulão... o segredo da vida é "navegar" nas várias diversidades que ela nos apresenta... mas, só vou pensar nisso depois do carnaval... ou da copa... hahahaaaa...

Anônimo,  10:22  

Eu já nasci de uma fornicação casual, e daí?

Anônimo,  10:33  

Será q devemos ser adultos assim mesmo???? axo que a vida seria muito sem graça...axo q esse professor e essa professora não devem ter filhos nem netos, devem estar aqui nessa vida só passando por ela, sem ninguem para poder brincar e ser feliz...se todos pensasem como eles o q seria da vida???? q tristeza

Anônimo,  10:44  

Ninguém vive sem hipocrisia, os seres são: com os parceiros, com amantes, com filhos, com o patrão, empregado, com a sogra, com a mãe, com o pai, com os avós, com o pastor, com o padre, com o fiel, com os amigos e até com os animais de estimação e é potencializada nessas festas inbecís...

Anônimo,  10:52  

Não vejo tristeza nenhuma nisso, as brincadeiras da vida não se resumem nessa mesmise, e triste é quem só brinca e ama no natal e na passagem de ano, enquanto os outros dias do ano é levado a ferro e fogo... Os outros que se f...

Anônimo,  10:57  

Tem filhos e netos quem os querem, e triste é quem ainda nos dias de hoje vêm isso como o único caminho do ser humano, que pequenês de mundo, que mundo interior mais limitado. Eu quero é mais!

Anônimo,  08:09  

É isso mesmo, anônimo das 10:57!

Anônimo,  10:56  

Saber fazer as coisas com parcimônia não é crime nenhum e nem é sinônimo de infantilidade. Não viver a vida levando-a a sério demais, faz-nos perder a essência do homem, pois não viemos aqui somente para trabalhar, produzir, ganhar dinheiro e sermos pessoas sérias. Viva a parcimônia. Festar conscientemente e deixar os chatos para lá (tanto os que não gostam de festa quanto aqueles que exageram). Viva la vida.

Anônimo,  16:51  

a virada de anonovoemmga é algo ase pensar em questao de gestao administrativa municipal. Notei vários carros de outros estados em especial do interior de SP. mas Mga nada oferece a esses turistas..Será que o prefeito nao poderia pensar em algo para atrair e animar a virada do anopara as pessoas que aqui passam...talvez ele indo a Floripa possa trazer algo de interessante...Me disseram que um dia o silvio foi secretario de turismo em outro estado..Nao acreditei,pois ele nada aprendeu. na aread de turismo.

Anônimo,  18:30  

O mais leigo dos maringaenses sabe que a cidade canção tem uma tendência própria para o TURISMO de eventos, onde Maringá poderia dar um salto de quaidade neste setor, movimentando outro setor tão abandonado por $ilvio Barro$ quanto por Flor Duarte secretária de custura, que é a CULTURA, neste segundo setor vemos a cidade linda, florida e arborizada, mas como um corpo sem alma, pois quem vem aqui só vê mato, nós vivemos a cultura do mato.

Anônimo,  23:28  

Quem disse que não tem festa de virada do ano? E o furdúncio na Catedral? Drogas, bebidas, cacos de vidros, sexo à solta e muita, muita bagunça. Bem a cara do povinho. Isto sem falar nos assaltos de quem frequentou a missa. Tá mais do que na hora de cercar a catedral e deixar o Zé Povinho fazer a festa em outro lugar. Diga-se Zé Povinho aqueles desprovidos de educação e não aqueles desprovidos economicamente. Falta de dinheiro não quer dizer falta de respeito e de educação.

Anônimo,  23:57  

Tirando os cacos de vidro, os assaltos e a bagunça, a festa tava boa então! rsrsrsrsr...

Anônimo,  15:57  

Eu acho que o que ele quis dizer é que maioria das pessoas ficam loucas no final de ano. Acabam comprando por comprar, sem a mínima necessidade. Acabam comendo como porcos sem mogtivo algum e mesmo bebendo como gambás simplesmente por beber. É uma histeria coletiva e quem não acompanhá-la é condenado como o professor, um estraga prazeres, um ranheta, etc. A exposição dele está certíssima, pois podemos ter nossos prazeres sem loucuras.

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