Projeto entrará em regime de urgência
Está confirmado: o projeto de lei complementar proibindo que se construam casas geminadas em Maringá será apresentado hoje à tarde, em regime de urgência, na câmara municipal pelo líder do prefeito, Heine Macieira (PP). Junto com o projeto será apresentada pelo menos uma emenda, que vai estabelecer alguns critérios para preservar os interesses de construtores e imobiliaristas. O que não se sabe é se a mudança beneficiará pequenos construtores e imobiliaristas ou só favorecerá os grandes, ligados aos Barros, como o empresário Pedro Granado Martinez e o imobiliarista Silvio Iwata, que num primeiro momento haviam se manifestado contra a proposta da prefeitura.
A emenda vai assegurar algumas exigências, como a permissão para as casas que estão em andamento ou protocolizadas na prefeitura. Detalhes das alterações deverão ser conhecidas apenas pouco antes da votação.
A emenda vai assegurar algumas exigências, como a permissão para as casas que estão em andamento ou protocolizadas na prefeitura. Detalhes das alterações deverão ser conhecidas apenas pouco antes da votação.
21 pitacos:
Muito bem. Parabéns ao Prefeito pela iniciativa. O fim dessas casas geminadas vai reduzir o ímpeto do cartel das imobiliárias e construtora(e)s, que jogou os preços dos imóveis de Maringá nas nuvens, expulsando os maringaenses mais pobres para as cidades vizinhas.
Vai constar dos livros sobre a história da cidade, daqui uns 30 anos:
"A política de segregação social em Maringá teve um novo capítulo escrito por meio da mensagem de lei 182/2009, aprovada pela Câmara Municipal durante a segunda gestão de Silvio Magalhães Barros II. O projeto proibia o uso bifamiliar dos lotes, bastante inflacionados à época. O resultado foi uma restrição ainda maior de acesso à moradia por famílias de classe média baixa, intensificando a procura por terrenos em Sarandi e Paiçandu. A medida gerou desemprego no mercado da construção civil, estagnação da venda de novos loteamentos e crescimento ainda mais desordenado nas cidades vizinhas. A elevação do preço dos terrenos, espaçosos demais, resultou, anos depois, no rompimento da bolha especulativa que envolvia o preço da terra em Maringá, gerando novos conflitos entre o mercado imobiliário e o poder público."
O Sr. prefeito está pensando que nossa cidade está na Suíça, ele tem que entender que aqui também residem famílias de baixa renda que necessitam deste tipo de moradia.
Este projeto é um absurdo! Eu só vejo poucos beneficiados como grandes construtoras tipo Mrv que não terão mais a disputa de mercado com pequenos construtores, ficando assim no monopólio desse tipo de construção para baixa renda, que terão que engolir aqueles apartamentos de "ÓTIMA" qualidade.
olha meu milhares de maringaenses estao se segurando para nao falarem o que pensam a respeito desse prefeito sem noçao. tenho comercio e de cada 10 pessoas pelo menos 9 estao pasmas com essa atitude sem cabimento.
"Eu só vejo poucos beneficiados como grandes construtoras tipo Mrv que não terão mais a disputa de mercado com pequenos construtores, ficando assim no monopólio desse tipo de construção para baixa renda, que terão que engolir aqueles apartamentos de "ÓTIMA" qualidade."
Exatamente. Agora, ao invéz de comprar uma casa de 80, 90 metros, vc compra pelo mesmo preço um apartemento de 40. Negócião hein? Sem contar o condomínio.
anonimo das 13:36!
Isso vem desde quando lotearam o novo centro! Sopara vc ter ideia com uma casa 3 quartos aqui em Maringa ele quase comprou DUAS em Curitiba, acho que a especulacao ja faz tempo que esta e quem sabe com esta medida, mesmo tendo alguns efeitos colaterais de inicio, dentro de pouco tempo (menos que seus 30 anos) nao vamos ter o seguinte:
"Devido a lei 182/2009, nao foi pais possivel o uso de terrenos bifamiliares, causando transtorno e algumas familias comprando terrenos em cidades vizinhas, tornando ainda mais cidades dormitorios, como em grandes centros, aumentando as contrucoes nestas cidades e a populacao das cidades que trabalham com construcao civil que vinham para minga, hoje trabalham em sua propria cidade. Outro ponto que ocorreu apos esta ida das familias para estas cidades dormitorios, uma estagnacao dos novos empreendimentos de venda de lotes na cidade, fazendo os valores dos imoveis, em toda a cidade, cairem a patamares em que os ioveis da cidade deveriam estar."
Sitação:
"O Sr. prefeito está pensando que nossa cidade está na Suíça, ele tem que entender que aqui também residem famílias de baixa renda que necessitam deste tipo de moradia"
Vamos acompanhar na camara hoje este projeto para podermos olhar na cara deles quando votarem este absurdo ( Gostaria da confirmação desta informação pois fiquei sabendo que o projeto não está em pauta para hoje não!!! )
Se realmente estiver vamos comparecer galera!!
os colegas da 13:26 e 14:41 deram um prognóstico perfeito. A celeridade ao se implementar à revelia medidas simplistas, elitistas e criminosas de coerção social como essa ilustram a perspectiva imediatista recorrente no cenário político local.
Daqui 30 anos na historia maringaense:
"O projeto de lei 182/2009 foi aprovado em regime de urgencia na Camara. Este projeto teve como resultante o completo afastamento dos pobres da cidade para as favelas de Maringá, que no caso são Sarandi e Paiçandu. Com esta expulsão, o índice de criminalidade nas cidades-dormitórios tem crescido exponencialmente, enquanto a cidade-sede da RMM tem ficado com indices nulo de pobreza e criminalidade."
Para os incautos, este projeto de lei preve a limitação da população da cidade em 500 mil habitantes, prevista pela ACIM e pela Família Barros.
Estamos passando por um momento triste em nossa historia, o prefeito motivado por interesses que claramente prejudicam as famílias menos afortunadas de Maringá, e beneficiam grandes empresários de nossa cidade e também construtoras de outros estados e municípios, faz uso do poder do domínio político que este tem sobre alguns dos vereadores e “manda”, pois aqui não se entende de outra forma o pedido de “regime de urgência”, a câmara aprovar este projeto nefasto que impossibilita a construção de casa CONJUGADAS (pois esta seria a definição certa) em nossa cidade.
Gostaria de saber quais são os benéficos concretos a nossa cidade?
O que sei são sobre os malefícios que recairão sobre a grande maioria da população:
Aumento de no mínimo 40% sobre o preço de casas novas pois, estas teriam de ser construídas em terrenos inteiros, causando a impossibilidade da realização do sonho da casa própria para incontáveis famílias maringaenses muitas dessas descendentes de nossos pioneiros, que teriam que comprar suas casas em cidades da região metropolitana de Maringá.
Ao contrario do pensamento fascista deste projeto, uma analise mais racional e lógica leva a crer que os preços dos terrenos nos bairros onde é possível a subdivisão irão cair, pois a demanda por estes para a construção de casas conjugadas é o que tem mantido os preços nos patamares atuais e com a baixa ocorreria uma depreciação em cascata de toda a cidade. Que traria efeitos desastrosos para economia pois centenas de investidores apostam neste mercado.
Ainda ficam no ar, os reais motivos do projeto... será que inicio da construção de centenas unidades por construtoras, e seu possível encalhe (pois cobram preços muito altos por metragens pequenas) e deram inicio a dezenas de projetos sem saber ao certo se existia demanda para todos não tem nada a ver com a tentativa de impedir que as famílias maringaenses e pequenos construtores consigam construir suas próprias casas e ainda mais uma para alugar ou vender? Atrapalhando assim o exorbitante lucro dos grandes??
Temos ainda que lembrar dos empregos gerados por estas construções!! (construtoras compram direto de distribuidores!!) As casas e pequenas construções é giram os depósitos de Maringá e a mão de obra que não esta empregada nas construtoras.
Torço para que ao menos esta vez a câmara e seus representantes tenham um pingo de consciência, dignidade, amor ao próximo e a cidade e votem contra o projeto e seus interesses malévolos e a favor dos maringaenses menos favorecidos, dos comerciantes da cidade, e da maioria esmagadora da população que é contra o projeto!!!
ADEUS MEU PUCHADINHO BUA BUA BUA
estava vendo um documentario na tv a cabo sobre mussolini e hitler, nao sei porque me lembraram alguns que acham que maringa é deles, que fazem o que querem e ignoram a opiniao publica da maioria. para os que sao a favor desse absurdo podem ter certeza que parentes ou amigos proximos seus tambem serao prejudiacados e muito com uma atitude ditatorial dessa e se vcs tem algum tipo de comercio tambem serao enquanto isso sarandi e paissandu agradecem tal ato nobre de nosso prefeito
O pior é que quanto mais a gente fala e reclama o sr Silvio tapa os ouvidos e fecha os olhos, ele nao está nem ai com a gente pobre da cidade, penso que as vezes o prefeito é sínico.
Será que os imóveis em Maringá são caros pelo fato de ser uma cidade planejada desde à sua fundação? Se Maringá não fosse planejada, os imóveis seriam mais baratos? E a alta qualidade de vida que Maringá possui, comprovada em pesquisas e divulgadas em revistas de nome, será que não é isso que eleva os preços dos imóveis da cidade? Se Maringá não tivesse essa qualidade de vida que tem hoje, será que os imóveis seriam mais baratos? Vi em alguns comentarios que dizem que as favelas de Maringá são Sarandi, Paiçandu e concordo com eles mas, e se Maringá tivesse favelas dentro do seu perímetro urbano? Como seria? Maringá possui sim famílias carentes, no JD.Diamante a prefeitura construiu varias casas populares e seus moradores são pessoas carentes assim como os de Sarandi e Paiçandu. O fato de haver favelas nas cidades é um problema habitacional do país inteiro, que arrecada cada vez mais em impostos e investe cada vez menos em programas habitacionais.
Rigon, eu tenho uma duvida: eu tenho um terreno de 300m e construi minha casa geminada em uma metade desse lote, com essa lei eu não vou poder construir outra casa na outra metade do meu lote? Ou essa lei valerá pra lotes que não possui nenhuma casa? Gostaria que me respondesse.
Obrigado!!
17:09
Sou contra esta atitude do prefeito mas,
quem constrói uma casa geminada simples que custa hoje 120mil reais pode ser considerado pobre? E olha que tem muitas geminadas muito bonitas e bem acabadas, com blindex, acabamento em gesso. Muitos pobres gostariam de ter uma geminada por simples que seja, eu respeito a sua opinião mas não concordo. Pobre são aqueles que não tem nenhum recurso para sair do aluguel, aqueles que estão na fila de espera pra receber as chaves das casas proprias que a prefeitura esta construindo em diversos pontos da cidade. Aliás, vejam como tem gente hipócrita, quando a prefeitura começou a construir essas casas populares nos bairros, ninguem queriam aceitar, muitos fizeram abaixo assinados, ninguem aceitaram os pobres excluídos e agora vem falar que com esta atitude o prefeito não está nem ai com o povo pobre? Pelo jeito não é só o prefeito que não liga para o pobre, é grande parte do maringaense. Isso pra mim é ironia, hipocresia, mesmo eu sendo contra esta atitude do prefeito como ja falei no inicio do meu comentario, mas vamos ser coerentes, dois pesos duas medidas
Comprei meu terreno por uma pechincha uns anos atrás e agora tá valendo um montão... Viva a especulação maringaense!!!Vou vender aqui e comprar um apartamento na praia. Tchau.
Se Sarandi é favela de Maringá, pq que vcs foram contra a ida do lixo de Maringá para Sarandi? Pelo que entendi o povo pobre de Maringá que não tem poder aquisitivo para comprar um imóvel na cidade canção vão para Sarandi. E o engraçado é que os postos de saúde de Sarandi estão fechados, ai onde que a população de Sarandi vai pra procurar atendimento médico? Em "MARINGÁ"!!!!....vem pra cá depositar seus lixos hospitalares e depois não aceita receber e tratar o lixo. Ja pensou se a prefeitura de Maringá resolve proibir atendimento aos sarandienses alegando que eles vão deixar o lixo em Maringá e que a cidade não tem aterro pq a justiça proibiu usar o atual aterro.
A discussão aqui é sobre entreveros de Mga e Sarandi? Ou sobre o projeto das casas geminadas (o certo seria "conjugadas")??
Um post acima fala sobre a prefeitura construir casas para aqueles que o podem comprar nenhuma outra... isso esta certíssimo e não passa da obrigação do poder público!!! A discussão esta na construção das casas para quem ode comprar!! Casas com valores entre 80 e 100 mil que podem ser financiadas no programa "minha casa minha vida" da CEF serão inviabilizadas na nossa cidade... obrigando os interessados a comprar as unidades de 40...50 m² oferecidas pelas grandes construtoras que estão construindo inúmeras unidades e tem medo de vender!!
Agora eu queria que me que fosse dito quem prefere morar em uma casa de 70...80 m² (sem condomínio) ao invés de um pombal?? Eu prefiro!!
Sai pra láááá lobby!!!
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