Perto de uma decisão

Houve redistribuição automática, na 16ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, no primeiro dia de dezembro, do processo que a Prefeitura Municipal de Maringá move contra a União, tendo o tributarista Irivaldo Joaquim de Souza como advogado. Trata-se daquela ação que contesta o valor das parcelas que o município deve à União, relativo ao empréstimo de verbas da Caixa Econômica Federal, como os projetos Cura e Produrb (pavimentação asfáltica e saneamento) que beneficiaram Maringá nas administrações João Paulino, Said Ferreira, Ricardo Barros e Jairo Gianoto. O município assinou confissão de dívida, mas depois, na gestão Gianoto, contestou o valor cobrado. A decisão está com a juíza Iolete Maria Fialho de Oliveira.
Coincidentemente, a primeira vitória do município na justiça veio em janeiro de 2007, quando operou-se o  milagre da virada de casaca e o irmão mais novo de áulico de FHC virou Lula desde criança. A situação dos cofres municipais, que segundo o prefeito era insustentável (um dia, ele usou até um palavrão para definir a situação financeira da prefeitura), mudou da água para o vinho. Hoje, com recursos repassados pelo governo federal desde então, a prefeitura tem em caixa dinheiro suficiente para pagar sem traumas o valor que a Caixa cobra e que ela considerava um absurdo.