27.11.09

Prefeitura quer mudar PD perto do Natal

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O secretário Jurandir Guatassara Boeira, aquele que reclamou em Brasília que o poder público não ouve a sociedade, marcou para a semana do Natal a conferência para propor alterações no Plano Diretor - aquele projeto que ignora os vazios urbanos existentes e amplia o perímetro urbano para atender compromissos de apoiadores do prefeito Silvio Barros II (PP). Desconfia-se que ele marcou uma discussão tão séria para a semana do Natal que é justamente para o poder público não ouvir mesmo a comunidade - que, em recente discussão, havia rejeitado as propostas. Voltaremos ao assunto oportunamente.
A convocação para a conferência está disponibilizada no site da prefeitura (desta vez, tudo certinho, inclusive com as alterações anexadas) e é para o dia 21 de dezembro, uma segunda-feira, às 8h30, no Auditório Hélio Moreira, no paço municipal.

9 pitacos:

Anônimo,  16:25  

Pelo que vejo no macrozoneamento, os imensos vazios cercados de areas urbanizadas foram chamados de zona de qualificaçao, quando na verdade sao areas de especulaçao que deveriam ser submetidas a loteamento compulsório.

A ampliaçao do perímetro sobre a bacia de captaçao do Pirapó, assim como ao redor do aeroporto me parece incoerente.

Algumas areas de fundo de vale e de mata nativa nao estao aparecendo no macrozoneamento tanto na sede quanto nos distritos.

Acho a proposta deveria estimar o numero de pessoas que eles querem abrigar com a ampliaçao do perimetro e compara-la com outras alternativas como o adensamento nos bairros ja consolidados permitindo lhes a verticalizaçao nao apenas ao longo dos eixos comerciais, quantas novas moradias os vazios existentes poderiam abrigar utilizando a densidade de casa isolada e a densidade de 4 a 7 andarea, etc. além de prever areas para equipamentos publicos proporcionais à densidade prevista.
Na bacia de captaçao deve-se restringir a densidade, mas as outras areas deve-se aumenta-la.
O espalhamento irrestrito da cidade conduz ao aumento do custo de vida da populaçao e a reduçao da terra agricola disponível. Antes de sair aumentando o perimetro para tentar resolver um problema, deve se buscar soluçoes que aumentem a densidade dentro do perímetro atual, optimizem o uso das infraestruturas existentes e diminuam o impacto sobre meio ambiente.

Anônimo,  17:29  

Eu já acho que esses vazios urbanos devem ser mantidos. As chácaras - quem que não gosta delas? - que resistem à ganância imobiliária contribuem para não impermeabilizar a cidade toda e deveria ser vista com outros olhos. São reservas estratégicas para equipamentos públicos futuros.
Ivan

Anônimo,  18:33  

Eu também acho que deveriam criar áreas de chácaras (0,5 à 1 ha) para produçao de horti-frutigranjeiros (mas nunca nas APP) ou mesmo areas destinadas a horta comunitária (para quem mora em apartamento e gosta de cultivar, etc.), além de sempre prever dentro dos loteamentos uma area afetada aos equipamentos públicos, como prevê a lei federal 6766.
O que nao concordo é com estas areas enormes separando loteamentos, como a que se vê entre o Guaiapo e a cidade. Outras areas grandes ja haviam sido apontadas pelo documento do Plano Diretor feito pela Ambiens como areas vazias de urbanizaçao prioritaria, mas a prefeitura nao tem interesse em mostrar. Tenho uma cópia digital. Vou envia-la pro Rigon.

Anônimo,  18:35  

É para a comunidade não participar mesmo. Onde se viu marcar uma atividade desta na SEMANA DO NATAL, numa SEGUNDA-FEIRA, às 08H30 DA MANHÃ???
!!!

Anônimo,  18:40  

Os documentos que a prefeitura disponibiliza nao contém o perimetro atual, apenas o proposto. Tambem nao mostram o macrozoneamento original, apenas o que eles fizeram e querem fazer aprovar sem discussao pública.
Enfim, nao se vê as modificaçoes que eles propoem e nenhuma justificativa para cada uma delas. Vamos ter que pedir durante a audiência e discutir tudo la.

Anônimo,  19:36  

Os documentos omitem também os perímetros daqueles loteamentos irregulares fora da cidade que, em lugar de serem punidos como manda a 6766, ganharam legalidade quando a prefeitura criou-lhes um perímetro específico.
Nao ha lei que resista à estes vendilhoes do bem público.

José Fuji,  10:08  

Reunião dessa natureza onde envolve estudos mundiais onde o tema é o crescimento urbano desordenado. Mais um projeto que estão querendo lançar a “goela abaixo”, isso tem que ser amplamente discutida na casa do povo, com o nossos verdadeiros representante, eleitos para essa função(vereadores).

Principalmente dos perímetros urbanos que esses avanços vão de encontro com a diminuição dos espaços do meio ambiente, e as divisas de áreas urbanas e rurais sempre terminam em fundo de vales.

Barack Obama, ele que um dos caras mais convincentes do mundo, (quer dizer só perde para o Wagner Mússio), ele está percorrendo o mundo, e quando toca no assunto “meio ambiente, não tem resposta, e nem solução.

Prefeito nem o “Nerso da Capitinga” acredita que a reunião é para o povo estar presente:

- “Segunda Feira, dia 21, dezembro na semana do Natal, 08h30min da manha”, coitado do povo esta trabalhando, e vocês mudando o “Plano Diretor” definindo aonde o povo vai se instalar.

- Se pelo menos o fosse às 20h30min na segunda feira, já tinha algum argumento.

- Local Auditório Hélio Moreira, no paço municipal, porque não na Câmara Municipal, se tiver dificuldade em conceder o espaço, conheço um amigo que e é muito influente com o presidente da Câmara Municipal o “Fundão do Alvorada”, se ele falar o presidente libera o espaço na hora.

Mais uma sugestão convoque um bioquímico, para essa reunião paralelamente vai pesquisando um analgésico para futuras dores de cabeça que ocasionarão ao povo do rastro das destruições que vão deixar sem a autorização dos maringaenses.

Prefeito me perdoe, mas estou sentido que esta administração, não sei se é, por conta do projeto binário, mas começou a andar na "contra mão".

Por esses e outros motivos que as “mudanças” são imprescindíveis.

“FUJI ESSE É FEDERAL”

Anônimo,  01:12  

Quanto desrespeito ao povo e às leis. A metade do Estatuto da Cidade e do PD não está sendo cumprida nessa Conferência, aquela que define as formas de fazer gestão democrática e participativa. O Conselho Nacional das Cidades e o Estadual tem que saber disso e o MP tem que fazer alguma coisa.

Anônimo,  16:02  

O que é um absurdo é quando abre um loteamento novo, em menos de 5 dias de vendas, os corretores, muitos da própria loteadora, já adquiriram quase todos lotes, para venderem depois de alguns meses a preços muito mais elevados. Onde já se viu um pedaço de chão pra construir um lar custar 60, 80, 120, 150 mil reais. Gosto muito de Maringá, mas infelizmente não vejo perspectiva em fixar residência (própria) aqui, por esse motivo.

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