17.9.09

Ônibus sem acessibilidade intermunicipal

Estamos diante de certos conceitos capitalistas que ainda resistem em não cumprir os direitos básicos de qualquer cidadão, o de ir e vir. Especificamente no transporte coletivo intermunicipal a Agência Nacional de Transportes Terrestre através do site do Inmetro determina certos prazos para que as permissionárias de transportes coletivos promovam adaptações em seus coletivos, ou seja, coloque plataformas hidráulicas, cadeira de rodas de transbordo e o prazo terminou em 2008. Infelizmente nenhum ônibus esta conforme determina a lei. O tratamento prioritário para os deficientes que usam cadeiras de rodas nunca tem a prioridade, sempre deixam para embarcar na última hora mesmo o deficiente chegando com boa antecedência.
A situação se agrava ainda mais quando o passageiro é do sexo feminino é muito constrangedor para ambos, pois tanto o embarque e o desembarque são realizados por homens, e querendo ou não são tocadas mesmo sem má intenção, mas infelizmente as permissionárias nem conhecimento têm. Diante de tal situação só resta à justiça intervir, através do Ministério Público Federal, pois só agindo dessa maneira que as pessoas com mobilidade reduzidas poderão ir e vir com total liberdade. Na eventualidade do cadeirante ter necessidades fisiológicas então nem se fala; um descaso total, sem exceção, pois o sanitário e a poltrona estão em cada extremidade do ônibus, segundo um motorista existe um dispositivo ao alcance do deficiente que em caso de extrema necessidade, quando alertado a opção é de estacionar o ônibus em um restaurante ou rodoviária mais próxima e auxiliar no desembarque e depois no embarque. Na verdade, é uma situação muito, delicada e não serve de regra ás pessoas com determinada mobilidade têm incontinência urinária e fecal. Somente quem já passou por situação parecida sabe o quanto é constrangedor. E ainda quando o deficiente defecar na roupa além de constrangedor para ele; tem também o direito de quem pagou pela viagem ir ao lado de quem esta em situação fétida, uma viagem entre Maringá e Curitiba demora em média sete horas, quando a rodovia esta sem problemas de acidentes, alguém já se colocou nessa situação?

Vicente Lugoboni é jornalista
lugoboni@gmail.com

1 pitacos:

Anônimo,  16:40  

Esse Lugoboni, entende de tudo, como pode saber desses detalhes?

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