6.8.09

Pajoan não pode receber lixo de Maringá

 
Esta é a cópia da licença de operação do aterro sanitário da Pajoan, em Sarandi, assinada por Paulino Mexia, do IAP, em 11 de dezembro do ano passado. O documento (clique para ampliar) é claro: "A presente área apra uso como aterro sanitário foi licenciada para o recebimento dos resíduos sólidos gerados no município de Sarandi". A violação da condicionante poderá acarretar suspensão ou cancelamento do contrato. Não dá, portanto, para entender porque, alguns poucos meses depois, o representante do IAP virou defensor de se levar o lixo de Maringá para Sarandi...

7 pitacos:

Anônimo,  09:52  

Isso povo já sabe o problema é que o Mexia quer liberar outra licença a pedido da Pajuan , veja a gravação que o Rogerio Rodrigues colocou no ar com relação a reunião.

Anônimo,  10:16  

é o pvo ta fudido.

Anônimo,  10:20  

A Presente área para uso como aterro sanitário foi licenciada para o recebimendo dos residuos sólidos gerados no municipio de Sarandi.

A Presente área para uso como aterro sanitário foi licenciada para o recebimendo dos residuos sólidos gerados "SOMENTE" no municipio de Sarandi.

Anônimo,  10:36  

Rigon alem do mexia querer liberar nova licença,é necessário que investiguem o ex prefeito,tá com muita culpa no cartorio segundo funcionarios da incivia.A policia tem que investigar

Boneco Benedito,  11:09  

Agora 'azedou a marmita'!

Anônimo,  01:10  

Prezado Rigon, façamos um breve histórico, para ver se, finalmente, algumas autoridades (principalmente o Ministério Público do Meio Ambiente) tomam providências aos desmandos praticados:

a) a autorização ambiental acima, realmente, foi dada à PAJOAN para atender a quantidade de resíduos gerada somente por SARANDI;

b) Porém, em julho de 2009, após o encerramento do sistema de triagem, reciclagem e compostagem acelerada (BIOPUSTER) que, bem ou mal, funcionou e tratou todo o lixo de Maringá, a PAJOAN obteve uma autorização ambiental, em caráter emergencial, para recepção do lixo de Maringá, por 6 meses;

c) coincidentemente ou não, na sequencia, a Prefeitura de Maringá publicou um edital de licitação, apenas prevendo a destinação final dos resíduos de Maringá (aterramento);

d) motivada pela pressão popular de SARANDI, a Prefeitura de Maringá reformata tal edital e publica um novo edital, no final de agosto, prevendo que o vencedor deverá prestar serviços de triagem/reciclagem e destinação final de resíduos;

e) Ocorre que, para dar base para tal edital de licitação, a Prefeitura de Maringá também obteve junto ao IAP, em seu nome, uma autorização ambiental para TRIAGEM, RECICLAGEM E COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS;

f) Note-se a fundamental diferença entre o objeto do edital e o teor da autorização ambiental dada pelo IAP para a Prefeitura!!!!

g) Considerando que o edital apenas prevê triagem e reciclagem, e que, no máximo, tal atividade consegue retirar 7% do lixo de maringá (320 toneladas por dia), o que vai sobrar - 297 toneladas por dia seguirão para SARANDI, ou seja, quase 10 vezes mais que a atual capacidade do aterro;

h) tal atividade de recepção desse volume no aterro de SARANDI prescinde, obrigatoriamente, Estudo de Impacto Ambiental, audiências públicas, para que a Licença Ambiental seja efetivamente dada à PAJOAN.

E agora, como a Prefeitura de Maringá, Ministério Público, IAP, explicam essa situação? Não seria muito mais lógico ter incluído a obrigação de se fazer a compostagem no edital, nos moldes da licença ambiental que a Prefeitura de Maringá obteve do IAP?

Perguntar não ofende. Queremos respostas e ações, chega de enrolar o povo de Maringá e Sarandi!


prefeitura de maringá já obteve uma nova licença ambiental para triagem, reciclagem e

Anônimo,  17:51  

O problema é serio, e tem muita gente de olho grande no lixo da cidade.
A respeito do comentário acima das 1:10 de um anônimo, a precisão dos dados fornecidos por ele, me leva a desconfiar que o comentário saiu da empresa BIOPUSTER ou Maringá Lixo Zero, que convenhamos deu o calote em várias empresas em Maringá. Esse problema é sério e tem que ser resolvidos por pessoas e empresas sérias, senão o problema sempre continuará.

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