Locais sem acessibilidade

Não sabemos informar quando o Banco Mercantil do Brasil, localizado na avenida Brasil foi inaugurado, mas isso não vem ao caso, pois outros bancos mais antigos da cidade foram adaptados. O BMB necessita ser urgentemente notificado pelo Ministério Público e pela fiscalização da prefeitura de Maringá, para se adequar às normas de acessibilidade.

Essa semana recebi cheque de um cliente desse banco e não tive condições de sacar foi um sofrimento enorme, do jeito que as coisas andam não tive a coragem de chamar o segurança para que ele solicitasse a presença de um funcionário para me atender na calçada, pois achei humilhante ser atendido ali, mesmo porque corria risco de ser assaltado, é uma vergonha esse banco e também para a prefeitura e o Ministério Público, pois até agora nenhum órgão de defesa das pessoas deficientes teve a coragem de exigir que o mesmo cumpra a lei infelizmente chegamos à conclusão que na cidade existem dois pesos e duas medidas, entendemos que a lei é para todos, se os demais bancos estão adaptados porque o BMB ainda não foi? Temos na cidade conivência dos poderes público. A mais nova associação de deficientes da cidade que foi criada com apoio do Setran que deveria fiscalizar a questão da acessibilidade não faz nada a não ser receber do Sasc uma quantia, para não ser útil, pois nem telefone na lista aparece. Outro grande problema são os hotéis da cidade, uma vergonha acredite não temos na cidade doze apartamentos adaptados para receber pessoas deficientes cadeirantes, na verdade, a cidade tem rampas, meio de transportes público eficiente para quem usa cadeira de rodas, outra vergonha é a biblioteca municipal, um cartório em frente á biblioteca também não tem acessibilidade.

Vicente Lugoboni é jornalista e deficiente físico
lugoboni@gmail.com