21.7.09

Uma medida equivocada

Trecho de artigo do urbanista Márcio Lorin, hoje em O Diário, sobre a proposta de mudança no Plano Diretor de Maringá:

Ao propor usos urbanos à zona rural, além de imprimir um vetor de desequilíbrio socioeconômico na região, onera-se o custo da infra-estrutura daqueles que moram na zona urbana, pois o custo dos serviços como coleta de lixo e esgoto vão ficar mais alto. Os problemas da cidade no futuro vão ser agravados, por será cada vez mais difícil e caro atender às demandas de quem mora mais distante.
Logicamente, esta medida se mostra simpática aos agentes imobiliários que mantêm porções de terra simplesmente para especulação – estes vão ver seus valores multiplicados.
Na íntegra.

1 pitacos:

Estudante Sacaneado,  09:46  

Mas de que adianta, fazer cada vez mais bairros mais distantes do centro sendo que estes bairros não terão atenção para que se desenvolva atividades economicas?
O descaso de uma cidade começa pela distancia de que um trabalhador tem que percorrer de sua casa até a empresa que trabalha.
De que adianta um trabalhador morar num destes futuros bairros que o plano diretor da administração Tudo Por Dinheiro quer fazer sendo que o preço da passagem de onibus aqui é um absurdo?
Fatores sociais tem tudo a ver com a distancia de moradia e o lugar.
Nao sei se voces viram o conjuntinho que a prefeitura constuiu ao lado do Cidade Alta II?!
Se Maringá continuar com esta política equivocada, irá pagar um alto preço por isso. E o preço esta começando a ser pago, com aquele bairro, chamado de Cidade de Deus.
Sugiro que o Akino Maringá faça uma análise do Plano Diretor da Administração Tudo Por Dinheiro e publique neste blog.

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