9.7.09

Pelé tinha razão?

Quem disse que o circo está acabando ou em extinção não costuma assistir aos noticiários. O que se viu ontem foi um autêntico espetáculo circense, com direito a atores canastrões e palhaços – neste caso, os palhaços somos nós, o povo brasileiro.
Aquele indivíduo, do qual me recuso a dizer o nome, que está se lixando para a opinião pública, tomou a defesa do seu coleguinha (o do castelo) que acabara de ser absolvido no Código de Ética por quebra de decoro parlamentar. O meliante, digo, deputado foi absolvido por sete votos a três, inclusive com o voto de Nelson Meurer (PP- PR) – anotem esse nome e sigla.

O advogado de defesa do encastelado fez um discurso “emocionante” dizendo que o pilantra, digo, deputado deveria sair dali de cabeça erguida e que com certeza nas próximas eleições ambos serão eleitos e voltarão ao circo, quer dizer à Câmara.
Parece falácia desse corrupto – não, decididamente não é. Isso acontece a cada eleição, temos exemplos disso, como Paulo Maluf, Fernando Collor de Mello, José Janene, Antonio Belinati e muitos outros que não me ocorrem agora.
Será que o Pelé tinha razão ao dizer que não sabemos votar? Claro que não podemos generalizar, mas ele está certo em relação a grande maioria, principalmente aqueles que são mais prejudicados por essa política vampiresca.

Antonio Santiago

9 pitacos:

Carlão Pacheco 17:01  

Se eu encontrar um desses na rua, meto o cacete nele. Se a polícia não dá conta de meter os ladrões na cadeia, vamos linchar. Como disse aquele general americano sobre os indios: político bom é político morto! Se eles não tem vergonha na cara, está na hora de tomarmos uma atitude. Depois do episódio das passagens, em que até o Gabeira e Suplicy estavam metidos, foi-se minha última esperança. Mas o pior de tudo é que quem elege nossos governantes não são os que l~eem jornais, mas os que limpam a bunda com eles. Então, acho que não tem jeito mesmo. Estamos ferrados.

carlos rico,  17:04  

Tem tanta coisa errada no Brasil,a começar pelos órgãos de comunicação,como em Maringá,os jornais condenados pelos seus crimes.E mesmo assim ninguém propaga dessa forma.Rigon,não sei se disse em outra ocasião,que sou arreligioso,prefiro não tomar partido quando trata-se de crença,mas acredito muito que as pessoas pagam por suas maldades,por sua desumanidade,por sua covardia.

Acredito que um dia,pessoas como você,que se acham cristãos a décima potência(como o senhor Pinga Fogo),pagarão por sua malevolência.

Você sabe que esse meu discurso é muitíssimo pouco político,e mais espiritual.Não rogo praga em ninguém,mas acredito nos vai-e-vem da vida.Você sabe muito bem o que está fazendo.E lembre-se é uma questão espiritual/intelectual/racional e não carnal.

Editor 17:16  

Carlos: coloquei você na minha lista de oração em sistema de rodízio, vai para o topo, depois volta. Ah: é por causa de comentários como este seu, que nada tem a ver com a postagem, que eu tenho cortado muitos deles [e este é o último]. Entendeu? Como não lhe conheço, só sei que é muito jovem, portanto presumivelmente inexperiente e imaturo, o que posso fazer é rezar; porque, ao contrário de você, não consigo ser preconceituoso ao ponto de acreditar que uma pessoa que não conheço seja o Mal encarnado.

Anônimo,  17:37  

Carlos, desse jeito você está ficando pobre, o que tem a ver o c* com as calças?

Larga do Meu Pé Chulé,  17:52  

Esse Carlos Rico aí de cima até que falava 'coisa com coisa', mas de repente parece que teve um surto. Não entendi o ataque que ele fez a você Rigon. Você fez algum mal a ele? Confesso que não entendi patavinas essa postagem dele, que não tem nada a ver com o assunto abordado. Oh povo esquisito heim!

Anônimo,  17:59  

A questão proposta por Santiago para reflexão não deve ser tomada em termos pessoais. Não se trata aqui de defender ou linchar pessoas, mas de avaliar a importância de viver sob um Estado de Direito e o que isso significa. Que as instituições democráticas devem ser fortalecidas cotidianamente, que não estão prontas. Tal fortalecimento significa, inclusive, a oportunidade para os tolos se pronunciarem, mesmo que seja escrevendo ou falando obviedades sem propósito. Mas, há limites para tudo. Você está correto Rigon

Anônimo,  20:13  

"As hordas devem ser defendidas da própria torpeza".

Anônimo,  14:12  

Eles se apoiam mutuamente, por serem comparsas, digo, "nobres pares". Lá, como cá, o modus operandi é o mesmo.

Anônimo,  22:19  

Em 74 Pelé esteve em Maringá para inauguração da Casa Felipe. O Diário fez um tablóide e Rubens Ávila (sniff...sniff...) mandou que a gente criasse uma frase para encimar a página. A melhor, a escolhida, a mais aplaudida, a digna de louvo, a ..., a ..., foi a miha: "Que este não seja o único gesto elogiável do Rei". Me refria a sua (dele lá) decisão de parar de jogar bola. (Jogar bola não que isso muita gente faz. Encantar o mundo, seria o correto). Parreiras Rodrigues

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