W. Andrade: bode expiatório?
Leitor que se identifica como ‘Bode Expiatório’, em comentário no post ‘Projeto Repercutiu’, em que o Rigon destaca que a proposta de W. Andrade de legalizar a profissão de guardadores de carros, mereceu elogios a Acil e da Câmara de Bertioga (SP), pede minha posição sobre o que considera a legalização da extorsão.
Caro Bode: Já parabenizei o vereador pela iniciativa. A proposta, do jeito que foi apresentada, acabaria com a extorsão, pois teremos prestadores de serviços, os guardadores, e não ‘flanelinhas’, como é hoje.
O guardadores oferecerão os serviços e quem não quiser não precisará aceitar. Como serão todos ‘empresários’, pessoas com ficha limpa, inscritos no INSS, cadastrados na Prefeitura, com ‘alvará de funcionamento’, não ameaçarão ninguém, não vão riscar, pelo contrário, embora não recebendo, cuidarão de todos os carros, com o objetivo de ganhar clientes. E o melhor de tudo é que espantarão e denunciarão os ahcacadores que insistirem em permanecer nas ruas.Como isso a polícia poderá agir, pois os flanelinhas passarão a ser ilegais. Eu acrescentaria uma emenda ao projeto do vereador fixando valores máximos dos serviço’, que não podem ser superiores aos do Estar. Pagaríamos o Estar pela vaga e o ‘guardador’ pela segurança. Com isso estaremos gerando empregos, distribuindo renda, aumentando a arrecadação do INSS. Acho que é um belo projeto.
W.Andrade não pode ser um bode expiatório de tudo. Eu, que já disse que quem ‘fala demais da bom dia a cavalo’,’ tiro o chapéu para o vereador.
Akino Maringá, colaborador.
3 pitacos:
esse é o meu vereador
em inglês "wellington" significa "botas de borracha"...
Meu caro Akino, continuo lendo suas belíssimas análises. Continue, sua contribuição à coluna é formidável.
Porém, meus pontos-de-vista com relação a figuras de "guardadores", não vão mudar, pois continuo entedendo que os indivíduos que se propõe a achacar os motoristas, principalmente as mulheres, não irão mudar de comportamento através de uma Lei que regulamente seus trabalhos. Muito pelo contrário, as ruas serão loteadas e passarão a ser negociadas pelos ditos flanelinhas.
No Rio de Janeiro já acontece isso (já foi tema de reportagem por um canal de televisão). Talves em Maringá, já esteja ocorrendo isso e alguns flanelas já considere direito seu a exploração de algumas ruas.
As vítimas, serão os proprietários de automóveis.
Gostaria, caro Akino, que analizasse a lei em discussão na Câmara Municipal sob outro aspecto: se há insegurança, quando alguém estaciona seu carro na rua, é por falta de policiamento e os edis, deveriam estar fazendo pressão junto ao governador para ampliar o quadro da Polícia Militar, que faz mais de 15 anos que ouço reclamações que a falta de policiamento ostensivo é devido ao pouco efetivo, que é insuficiente para atender a necessidade da cidade. Essa discussão, deveria ser ampla, geral e irrestrita, porque vem de encontro aos interesses da população.
Agora, criar uma lei que venha onerar mais o bolso dos marigaenses, para mim, é um absurdo.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.