MP cobra remontagem da tulha
Atualizado - O promotor Manoel Ilecyr Heckert, do Meio Ambiente, através do recomendação administrativa nº 3/2009, deu prazo de 90 dias para que a administração cidadã do PP faça a remontagem do madeiramento da tulha que pertenceu à Cafeeira Santo Antonio, que foi desmontada há mais de três anos. A cafeeira, localizada na avenida Mauá, foi fundada quando Maringá tinha 2 anos de idade e ajudou a beneficiar o ouro verde, que impulsionou a economia da região. A Comissão Municipal do Patrimômio Histórico pensou em tombá-la, mas preferiu preservar apenas parte do madeiramento, que está parado num galpão da Cocamar tomando poeira.
8 pitacos:
Angelo ou algum advogado que acessa seu blog, por favor me esclareçam esta dúvida: um promotor pode dar este tipo de ordem? Não teria de partir de um juiz de Direito?
Obrigado
10h03 - Falha minha, o nome não era recurso e sim recomendação. Nem eu entendo minha letra.
COmpletando - Existe um termo de compromisso dizendo sobre a responsabilidade do poder público na remontagem e preservação do material. Um dos links, da professora Veroni, fala disso.
Valeu pela explicação.
Lendo esse post, Rigon, duas certezas me ocorreram:
1ª - Sabendo-se que deva cumprir a sugestão do "fiscal-da-lei", o ilustre Promotor JAMAIS conseguirá ver remontada a tal tulha;
2ª - péssima sugestão de se remontar (se hipoteticamente isto viesse a ocorrer...) a tal tulha em parque japonês ou do trópico.
Aliás, embora eu respeite os pioneiros do sol-nascente, também acho duma tolice plena esse Parque do Japão. É puramente discriminatório e intere$$eiro...
Afinal, me digam, ¿e as demais etnias que colonizaram nossa região, nosso país? Sabiam que a maioria dos habitantes de Maringá tem base étnica italiana? Então, Rigon, cadê um "Parque da Itália"? Cadê um "Parque de Portugal"? Ora, tenham a santa paciência, sô!!!
Minha sugestão: que judicialmente se obrigue quem desmontou a remontar, inclusive com penalização, agora e já a tal tulha ao lado do Museu da Bacia do Paraná da Universidade Estadual de Maringá, isto enquanto os cupins ainda não comeram o madeiramento empilhado.
Ah, como eu duvido que a madeira empilhada baste pra remontar a tulha... então se poderia pegar um "pouco" da madeira que "sobrou" daquela canafístula centenária que o pica-pau-barrento-de-segunda derrubou ecocriminosamente...
Valei-me meu São Serapião, protetor dos órfãos...
alguns da roça ate hoje não fala tulha e sim tuia.
Quanta preocupação com homenagem aos colonizadores.E aos que habitavam a terra e foram sumáriamente expulsos em nome da colonização?Alguem pensou em qual a homenagem que se deve fazer aos Kaingang e guarani de quem "herdamos" a terra?
Tuia de pé, já. Se não o que contamos pra nossas crianças passa por mentira, invencionice. Quem derrubou, levante a tulha, o quanto antes. Assim como a querida velha rodô, é´patrimônio de todos nós.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.