28.5.09

Jornais da UEM

 
O Brado Universitário (março de 1976) , órgão estudantil, gratuito, Faculdade de Direito - editores: Anésio Foleiss Filho, Edilson Pereira dos Santos e José Carlos Struett. Do acervo de JC Cecílio.

3 pitacos:

Anônimo,  09:59  

Este número tem uma entrevisa com o Moscardi. Ele fazia teatro (quase foi pra Globo, por pouco) e descasca a lenha - meio de leve, que a época era outra - na Nadir Alegreti, secretaria da Cultura do Silvio Barros. O Moscardi trabalhava na Viação Maringá - empresa de ônibus urbano. O dono ficou puto com a história e - me parece - mandou o Moscardi embora. Quer dizer, quem não gostou foi a Nadir, por tabela o Silvio Barros e por tabela o dono da empresa que dependia da prefeitura para manter o monopólio. Ou o Moscardi pediu as contas por pressão, alguma coisa assim. Aí o Moscardi entrou para a Folha do Norte. Virou jornalista. Tinha um cara que falava: "Bem feito, quem mandou cutucar onça com vara curta. Se não tivesse mexido com o Moscardi, ele estava na TCCC (ou que nome veio a ter) até hoje)". Sobre fazer o Brado quando a dita ainda estava dura, vale a pena ressaltar a coragem deste moço maravilhoso, inteligente, corajoso, talentoso, grande caráter, grande sujeito (não estou falando do Moscardi), o maior cartunista, chargista e se quiserem botar mais adjetivos pode colocar que ele merece de todos os tempos em Maringá, cujo nome é José Carlos Struett.
O Kal também é grande, mas a maior parte do trabalho do Kal foi publicada em Vitória. Então o Kal é o maior chargista de todos os tempos de Vitória. Uma vitória pra ele, claro.

Anônimo,  12:21  

O desenho lembra a fumaça preta da COCAMAR queimando PNEUS.

Anônimo,  15:02  

Nessa época o atual prefeito Silvio Barros era aluno do curso de Engenharia Civil e ele se alinhava galhardamente a ala direita do movimento estudantil universitário. Eu pensava que ele fosse de direita. Outros diziam que era de esquerda. Até que um sujeito alertou: não fiquem prestando atenção se ele está na esquerda ou na direita, preste atenção no movimento do cofre, onde está o cofre e os vencedores você vai encontrar um Barros. Então o homem não nem direitista, nem de esquerdista. Ele é um cofrista.

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