Há um cheiro de armação
O texto da da correspondência com pedido ao prefeito, assinado por 41 entidades, nos parece um documento de defesa da provável atitude do nosso alcaide, que será a de lavar as mãos, como Pilatos. Devolver sem vetar? Dizer que o assunto é interno da Câmara? Ora, toda lei municipal precisa ser vetada ou sancionada pelo prefeito. Há informações que o texto foi negociado com o Executivo.
A armação continuaria com a apresentação de um novo projeto e a informação enganosa, que levou até o Milton Ravagnani informar que a economia chegaria a R$ 2.100.000,00. Segundo informações isto não é verdade. A economia seria em torno de R$ 1.150.000,00.
O mais grave é que se mantém uma estrutura de 6 comissionados na Mesa, aqueles cargos sem função e outro número excessivo na Presidência. Nestes dois casos a moeda de troca, a barganha em épocad e eleição continuaria. Isto é o que precisa acabar. Se é para se economizar pouco, sem não tiver outro jeito, é melhor que toda a verba seja distribuída pelos gabinetes do vereadores e que cada um possa indicar os seus ‘cabos eleitorais’, pelo menos o problema na eleição da Mesa fica menor. O problema é que isso dificulta a renovação. Quanto mais cabos eleitorais pagos com dinheiro público, mas fácil a reeleição.
Resumindo: Continua a armação. Pouco coisa vai mudar. Muitos ‘assessores cabos eleitorais’ continuarão atuando. ‘Isto é uma vergonha’. Diria Boris Casoy.
O pior é que estão colocando na parede os 5 vereadores independentes para que votem a favor da ‘mudança, dizendo que tudo está acertado com o Observatório e com a sociedade.
Akino Maringá, colaborador
1 pitacos:
Prá isso tudo acabar, basta que o Ministério Público proponha ação direta de inconstitucionalidade contra o número de cargos em comissão, que é quase quatro vezes superior ao número de cargos efetivos. Isso fere o princípio da proporcionalidade. Já existe jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Não dá nem nega.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.