A política não admite posição fetal
Drew Westen, consultor eleitoral em psicologia social, apresenta um decálogo, reproduzido pelo ex-blog de Cesar Maia:
1 - Na política não há criacionismo: use o conhecimento acumulado em comunicação de massa. O PD erra quando acha que responder a um ataque é realçar o ataque.
2 - Pare de jogar damas se o outro lado joga xadrez.
3 - Não confundir mensagens positivas/negativas com éticas/antiéticas: eleitores votam com suas emoções e se você se recusa a falar verdades negativas sobre o seu oponente, está enganando o eleitorado e pondo em risco sua eleição.
4 - Se os ataques de seu adversário refletem um problema de caráter, ataque o caráter dele.
5 - Focalize em “nós” se o adversário quer falar sobre “eles”. Não deixe dividirem os valores entre “nós e eles”.
6 - Conte três histórias sobre o seu adversário, nem mais, nem menos.
7 - Fortaleça a mensagem de mudança com dois ou três assuntos de impacto.
8 - Seu publicitário pode não servir para os debates.
9 - Dirija-se para o olho do furacão, para o centro da tempestade. Não fuja.
10 - A equipe de campanha e o candidato precisam olhar para dentro. Não fuja da fuja da controvérsia, não abandone o conflito, preocupado com temas “radioativos”. Fale claramente sobre os valores que o levaram a tomar a posição que tomou. Na política, é possível tomar qualquer posição, exceto uma: a posição fetal.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.