1.4.09

O processo

Pretendo disponibilizar em fascículos, e em PDF, parte do processo de cassação do então prefeito Ricardo Barros, em 1990. À época, eu estava em Umuarama (voltei quando descobri que minha saída de Maringá tinha sido uma combinação entre uns e outros) e não acompanhei de perto. Agora, os documentos me chegaram às mãos e, como o fato gerou o surgimento do famoso Grupo dos 13 e marcou o início do domínio político do atual vice-líder de Lula em Maringá (hoje chegando a Londrina), creio que é importante saber o tamanho das maracutaias feitas à época. Trata-se de documento político histórico ao qual a atual geração ainda não teve acesso.
Só para lembrar, o processo de cassação - que não chegou a ir à votação - foi comandado pelo atual presidente da Câmara Municipal de Maringá, Mário Hossokawa (PMDB).

2 pitacos:

Anônimo,  12:48  

COINCIDÊNCIA: TERRAS ATRIBUÍDAS A LULINHA FORAM VENDIDAS A DD

Atualizado em 22 de julho de 2008 às 12:38 | Publicado em 22 de julho de 2008 às 11:51

Provocado por um leitor do site, fui ler matéria assinada por IBIAPABA NETTO na IstoÉ Rural:

Não é de hoje que se conhece o ditado de que “cada um que conta um conto, aumenta um ponto”. E, como o brasileiro gosta de uma boa história, algumas mentiras se tornam verdades, às vezes até mais divertidas do que a própria realidade. Nem mesmo o mundo rural está livre das boatarias que hoje percorrem o mundo em mensagens eletrônicas via internet. Todas, é claro, sem a identificação da autoria.

Quem sentiu na carne os efeitos de um boato bem contado foi o criador de nelore puro de origem José Carlos Prata Cunha, dono de terras em Valparaíso, interior de São Paulo. Circula na internet um e-mail que conta a história de uma fantástica operação em que o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o “Lulinha”, teria comprado a sua principal área, a Fazenda Fortaleza, por R$ 47 milhões. “Isso é tudo bobagem, nunca vendi minha fazenda e, na verdade, nem oferta cheguei a receber”, esclarece Prata Cunha à DINHEIRO RURAL. “Tratamos isso como piada”, reforça Leonardo Badra, sócio de Fábio Luís na empresa de jogos eletrônicos Gamecorp.

Mas de onde, então, nasceu essa curiosa história?

Para Fernanda Prata Cunha, filha de José Carlos, que acompanha de perto os problemas derivados do “boato rural”, a confusão nasceu de uma sondagem imobiliária. “Realmente fomos procurados por um grupo que se disse representante do filho do presidente”, explica. Mas, comenta a fazendeira, a notícia rapidamente caiu “na boca do povo”, os e-mails começaram a circular e nunca houve, na prática, algo que se aproximasse de uma oferta de compra.

A fazenda não foi vendida, porém, a dor de cabeça dura até hoje. “Tivemos de modificar a entrada da fazenda e proibir a entrada das pessoas”, lamenta Fernanda. Segundo ela, a propriedade virou uma espécie de “ponto turístico” em Valparaíso. “As pessoas param para tirar foto e as brincadeiras por causa da suposta venda que não aconteceu são constantes”, diz. De certa forma, ela se diverte. “Algumas pessoas na cidade nos olham meio estranho”, brinca.

Mas os “causos” rurais do filho do presidente da República não se limitam às terras dos Prata Cunha. Ele também ganhou fama em outros Estados da Federação, como no Pará. Em outra mensagem, um pouco mais recente, circula a “revelação” de que Lulinha estaria prestes a se tornar um novo “rei do gado”. Para tanto, ele teria comprado duas propriedades nas cidades de Marabá e Xinguara, ambas do megapecuarista Benedito Mutran, dono de um dos maiores rebanhos comerciais do Brasil. O que ele diz a respeito? “Tudo bobagem, nunca houve essa operação”, diz Mutran.

Em 2007, de fato, Mutran vendeu algumas de suas terras para a Fazenda Santa Bárbara, do empresário Carlos Rodemburg. As vendas aconteceram, só que o comprador era outro. E com verdades misturadas a meias-mentiras, a equipe de DINHEIRO RURAL, de passagem pela ExpoGrande, maior mostra pecuária de Mato Grosso do Sul, se deparou com o novo boato. Entre amigos, um pecuarista de nome Augusto Araújo Oliveira tentava se livrar das gozações dos amigos. O motivo? Uma suposta venda de bois para o filho do presidente. Indagado pela reportagem, ele disse, lacônico: “Não sei de nada, não sei de nada”, desconversou, e foi embora. Verdade? Mentira? Não se sabe, mas com certeza vem aí um novo boato rural.

Nota do site: Tremenda coincidência. O Rodemburg - que na verdade se escreve Rodenburg - mencionado pela revista é sócio de Verônica Dantas na Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, que investe em compra de terras e criação de gado de corte. De acordo com o relatório da Polícia Federal, a empresa comprou a Fazenda Promissão por R$ 7 milhões, dando R$ 3 milhões de entrada no dia 28/02/2008. Na mesma data, Maurílio Tolentino, em nome da Agropecuária, pede a Leonardo Correa, do Opportunity, um pagamento relativo à compra da Fazenda Caracol III - de R$ 3.895.000,00.

O Conversa Afiada já publicou sobre o assunto. Leia também:

Lulinha tem fazenda com Dantas? Ou é chantagem?

Anônimo,  20:06  

"Pretendo disponibilizar em fascículos"

Quantos fascículos? Vai ter capa dura para podermos encadernar no final da coleção? Album de figurinhas?

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