Cartão postal
Ainda do parecer sobre a Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz:
A significação histórico-cultural da edificação foi destacada inúmeras vezes, não só no meio acadêmico, mas nas diversas formas de comunicações veiculadas na cidade. Em 1964, no histórico do município apresentado pela administração local, a rodoviária era tida como “o coração da cidade canção” (Histórico 1964). Propagandas veiculadas nesse histórico destacavam os serviços oferecidos pelo “Restaurante Rodoviário, nos altos da estação, com uma cozinha de primeira” (idem). Nesse mesmo ano, o periódico O Jornal se referia ao local com orgulho e destacava a movimentação diária que comportava, em um dia comum, “326 viagens, totalizando um movimento de 6.520 passageiros” (O Jornal, 1964).
Antes de a Catedral tornar-se o marco referencial da cidade, era o edifício da rodoviária que se fazia presente nas propagandas e que, invariavelmente aparecia como o cartão postal da cidade. Aliás, as imagens da rodoviária, dadas como propaganda da cidade se repetiram anos a fio, como pode ser encontrado no anuário de Maringá, em seu número 6, publicado em 1968, no número 9, de 1972 e revista editada pela Diocese de Maringá em comemoração aos 25 anos da criação do bispado. Em todos esses informes, e a rodoviária que aparece como símbolo da modernidade e motivo de orgulho para a população local.
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