Quem vai reagir?

Deu na coluna de Cláudio Humberto, nesta quinta-feira à tarde (vi no Messias):

Deputados querem mudar o Judiciário
Os parlamentares da Câmara dos Deputados já articulam propostas para mudanças no funcionamento do Poder Judiciário. Um dos deputados que encabeçam as discussões é Ricardo Barros (PP-PR). Segundo ele, as sugestões vão desde uma mini reforma para ajudar o funcionamento da Justiça até a definição de um projeto de mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No próximo mês, Barros vai propor ao presidente da Casa, Michel Temer, a criação de um grupo de trabalho para discutir, entre outros temas, “o período de férias do Judiciário; a função do Ministério Público; o tempo de experiência dos juízes que prestam concurso público; e a remuneração dos juízes”.

[Que Lula e o PT temam Barros, porque ele sabe dos podres do governo, vá lá, mas o Judiciário e o Ministério Público não podem se curvar a um homem que até entrar na política tinha o singelo apelido de "Bundão" e que firmou-se graças à prática do assistencialismo e de pagar com recursos públicos favores políticos - de cabos eleitorais de ponta de vila, que ganham um cargo comissionado, a empresários da alta roda que ganham benesses até mesmo sem licitação. Até recentemente, entre os mais de 80 processos que passou a responder depois de entrar na vida pública, ele era executado por causa de impostos federais; hoje, fala e até nomeia em nome da mesma União que lhe cobrava. Barros, apenas em 2008, foi condenado duas vezes - uma, milionária (ao invés de pagar os servidores em greve, optou por ricos empresários), e outra, por improbidade administrativa, em segunda instância, que pode inclusive lhe barrar a pretensão de ser candidato a senador. Office-boy de luxo de FHC, o camelão Barros é hoje o capacho do lulismo contra o Estado de Direito. Quem vai reagir?]