Os poetas de 50 anos atrás
Edição da extinta A Tribuna de Maringá, de 20 de agosto de 1959, com notícia sobre o 1 Salão de Trovas de Maringá (clique para ampliar), conquistado pela poetisa Zaia de Carvalho, escolhida por uma comissão julgadora formada por Arol Galpeirn, Adriano Valente, Ademaro Barreiros, Túlio Vargas e Piveni Morais. Os trabalhos ficaram expostos no salão de entrada do Cine Maringá. Entre os poetas que ganharam menção honrosa estavam Verdelírio Barbosa e João Amaro Faria:
Zaia de Carvalho:
Brilha tanto a lua cheia
No céu, sozinha, a vagar;
Do seu fulgor é um plágio
A branca espuma do mar.
De Verdelírio Barbosa:
Não me assustam pesadelos,
Inclusive os mais medonhos;
Se sofro tanto acordado,
Que importa sofrer nos sonhos?
De Amaro Faria:
Teu amor fisgou meu peito
COmo um espinho cruel,
Mas estou tão satisfeito,
Pareceu que estou no céu.
4 pitacos:
Poxa, não sabia que o Verde e o João Amaro, tinham alem de outras varias, mais essa qualidade.
Grande João Amaro de Faria! Um dos melhores e mais competentes e inteligentes advogados de nossa cidade. Sabia do lado poético do Faria. Tem muitos outros poemas.
Grande camarada e boa praça!
Verde! Grande amigo e irmão... O Verde tem um coração de ouro.
Verdelirio sofrendo? Só vendo. Agora pesadelo mesmo é o Silvio Barros (pai),Ricardo Barros, Silvio Barros (filho), Jairo Gianoto, Paolichi, John Alves Correa, Kissocava e outros. Passar a vida vendo estes tipos só pensando nos interesses próprios em vez da comunidade, do coletivo, é coisa de dar pesadelo em qualquer poeta verde ou maduro.
Anonimo das 10:18, concordo com voce, que ambos são figuras queridissimas. O Verde, tem um coração de ouro. Procura sempre resolver os problemas dos outros, esquecendo as vezes dos seus. Amaro grande amigo e grande advogado.
São figuras como desses dois, e de muitos outros, que me fazem gostar cada dia mais de Maringa, que Deus lhes de saude e longa vida, pois merecem
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.