Migalhas
“Eu creio, amigo, que a existência inteira
É um mistério talvez; - mas n’alma sinto
De noite e dia respirando flores,
Sentindo as brisas, recordando aromas
E esses ais que ao silêncio a sombra exala
E enchem o coração de ignota pena
Como a íntima voz de um ser amigo,
Que essas tardes e brisas, esse mundo
Que na fronte do moço entorna flores,
Que harmonias embebem-lhe no seio -
Têm uma alma também que vive e sente...”
Álvares de Azevedo, no Largo de S. Francisco
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