15.12.08

TJ libera lixão; empresa receberá mais de R$ 3,6 mihões

O Tribunal de Justiça, segundo notinha no site de O Diário, suspendeu a execução da sentença referendada pelo próprio TJ que proibia o uso do lixão de Maringá. A execução havia sido decidida pelo juiz da 2ª Vara Cível de Maringá, Airton Vargas da Silva, que atendeu o Ministério Público. Os irmãos Barros agora vão deitar e rolar.
Com a garantia dada pelo Tribunal de Justiça, a Biopuster permanecerá no lixão e, a partir de agora, recebendo pelo tratamento. O contrato "emergencial" firmado no último dia 11 - um dia depois de o prefeito Silvio II promover um teatro no paço municipal - foi firmado com a Maringá Lixo Zero Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos Ltda., constituída pela SP4 Participações Ltda. e a Biopuster América Latina Consultoria Ambiental Ltda. O contrato tem valor de R$ 3 milhões 650 mil.
Agora, para completar o serviço, falta apenas rever a decisão da 4ª Vara Cível que, em ação recente, anulou o primeiro contrato da prefeitura com a Biopuster.

9 pitacos:

Anônimo,  17:37  

Quem são os sócios que aparecem no contrato social e os ocultos?

Anônimo,  17:38  

Então acabou a emergência?

Anônimo,  17:40  

Deixaram os caras se reelegerem, agora aguenta as taxações!

Anônimo,  17:40  

putz..4 milhas...emercgencial???..teria ficada algum resto de campanha para pagar por fora?

Anônimo,  17:49  

uepa, entao suspende o contrato com a biopuster e procura um novo terreno para fazer o aterro. 3,6 milhoes dá uma boa indenizaçao por desapropriaçao.

Anônimo,  17:52  

Esta Justiça do Paraná perdeu totalente a compostura.

Anônimo,  18:27  

acabou o problema do lixão, somente fica o lixo por coletar.

Anônimo,  22:56  

puta que pariuuuu esse ricardo b...... é deus consegue tudo !!!!!!!!! pra mim chega .....vai merda !!!!!!

Anônimo,  12:33  

Embuste com cumplicidade legal? Faltam peritos pra avaliar a usina e dar um parecer técnico confiável. O juiz nao tem competência técnica pra avaliar a eficiência técnica e ecologica da usina, mas tem pra avaliar a honestidade legal do preocesso.
No Japao, as usinas de incineraçao tem que funcionar com uma temperatura acima de 840 graus Celsius. Abaixo disto, começam a emitir dioxinas, resultante da queima dos plasticos, e que sao altamente cancerigenas. Na grande maioria dos casos as usinas sao dentro da cidade e a populaçao vizinha monitora as emissoes com contadores de particulas em suspensao.
O problema mais grave da incineraçao é que ela desestimula a reciclagem e o consumo responsável. Jogando todo o lixo num mesmo saco que ira pra o incinerador, ignoramos o custo ambiental das embalagens e do desperdicio, aumentamos o custo de vida com a taxaçao extra e continuamos o desenvolvimento na mesma linha insustentável das ultimas décadas.
Mesmo que o incinerador gere alguma energia elétrica, a maior parte é consumida pelo proprio sistema de combustao e nao é uma energia limpa.
O ideal é utilisar processos naturais na decomposiçao dos dejetos organicos aproveitando a energia e adubo resultantes, processos nao destrutivos para a recuperaçao, reciclagem e reutili¸zaçao dos materiais e utilizar a incineraçao apenas para materias contaminados como o lixo hospitalar e materiais definitivamente nao reciclaveis.
Pode ser complexo e caro mas é o mais sustentavel. É neste sentido que o desenvolvimento deve progredir, senao, em breve estaremos sem nenhuma outra alternativa que esperar a aniquilaçao. A coisa é séria.

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