6.12.08

Observatório de teses universitárias

O blog Relíquias da Casa Verde, do jornalista e sociólogo José Maria e Silva, de Goiânia, se dedica a denunciar "a ideologia que contamina as teses e dissertações nos mestrados e doutorados das universidades brasileiras". As teses já analisadas:
1. Doutora da Unicamp defende depredação da escola — Para a pedagoga Áurea Guimarães, uma das maiores autoridades do país sobre violência na educação, depredar escola é apenas uma manifestação crítica do aluno, que deve ser estimulada pelo professor. Ela não admite nem mesmo que o aluno sinta remorso pelo que fez e condena os professores que os induzem a isso.
2. Pedagogia da USP: uma epifania do crime — Sueli Itman Monteiro, doutora em pedagogia pela USP, revela, em tese de doutorado, total deslumbramento com a criminalidade juvenil.
3. O insano conceito-esponja de violência — Uma análise do falso conceito de violência psicológica tão usado pelos sociólogos brasileiros a partir de pensadores como o francês Yves Michaud.

11 pitacos:

Anônimo,  13:45  

Estudo na Unicamp. Nada como ler o original: é só fazer um cadastro e baixar a tese.

http://libdigi.unicamp.br/document/?view=vtls000029097

Anônimo,  15:36  

as pessoas tinham que depredar sim, mas depredar aqueles doutores que se sustentam em cima das teses de seus alunos, assim como acontece em maringá na universidade estadual. onde professores de todas as areas so se mantem ali porque sugam, espoliam, tomam para si ideias que nao sao suas.
gente que ta ali ganhando dinheiro fazendo uso das ideias de pessoas ingenuas, diga-se assim.
doutores? que doutores são vc´s? gente escrota, podre, sem criativdade, sem noção do que é criar, ter ideias.
tem doutor na uem que não consegue nem falar numa palestra, não consegue nem colocar as proprias ideias, porque na verdade não são ideias dele. são dos outros.
doutores? pra que doutores?
doutor pra mim é pra produzir conhecimento e não pra roubar ideias, nem pra me dizer o que é certo ou errado.
porque nem eles sabem se estão certos ou errados, mesmo os que fazem pesquisa de verdade.
o resto são chupins. os doutores da uem são na sua maioria todos chupins de alunos.

Julio 15:46  

Olha Rigon, entrei no site e li algumas coisas que esse cara escreveu. Penso que na universidade existe sim muito "quem indica" (muito mais do que se imagina alias) e nisso abre espaço para algumas pessoas escreverem o que quiserem, em muitos casos sem confrontar com a realidade... agora o que este sujeito fez no blog foi ideológico e covarde... na visao dele tudo de esquerda é errado e fora de parametro, na realidade o equivocado é ele (e é interessante que ele escreve para um jornal e nao uma revista cientifica que possui um rigor editorial)... É facil pegar um discurso descontextualizado e refletir o que quiser em cima dele... aliás muitos fazem isso com a obra de Marx por exemplo, a utilizam para explicar até porque vai ter eclipse da lua no ano X...

Mas a discussao é interessante, e é feito por muitos que estudam a linha de Estudos Culturais. Recomendo que ao inves de ler os artigos desse sujeito ae, leiam os do prof Walter Praxedes na Revista Espaço Academico a respeito de Eurocentrismos e "cegeiras da ciencia", com certeza será de validade cientifica deveras maior.

www.espacoacademico.com.br

Anônimo,  10:01  

Sempre existiram doutores. Inclusive analfabetos. O progresso é prova de suas existências. Já o doutorado, é coisa recente. Tanto a esquerdalha quanto a direitalha, na busca de poder e status, lograram equiparação. Enquanto uns criam, outros mascaram. E até existe uma certa arrogante harmonia. Entre a incompetência e a empulhação. Quem paga as duas contas? A população.
Ivan

Anônimo,  11:04  

Para começo de conversa:

1) a Aurea Guimaraes publicou sua tese em livro pela Papirus faz tempo. Esta tese é antiga. O orientador dela foi o Mauricio Tratenberg. Ea tese não é a de que os alunos depredam e isso é bom. Esse é o discurso oficial. Aurea analisa porque depredam. E constata: 1) a violência da instituição (burocracia da qual professores e diretores fazem parte);
2) arquitetura ruim, salas escuras comçuzes acesas durante o dia...
Um bom intelectual LÊ e PENSA.... não sai por aí falando bobagens.

Se as crianças daquela escola municipal feita à beira do caminho do trem depredarem a escola pelo excesso de barulho a culpa será delas e não da localização sem vergonha que deram os administradores da Má-ringa?

Quem desdenha quer!
Quanta inveja dos doutores!

Anônimo,  12:46  

isso é insano
poderia ela a doutora dar aula nela escola
é que em uninversidade publica, nem precisa ir para escola para dar aula.. exemplo temos em maringa.... forgado os mestres da uem emmmmmmmmmmmm.

Anônimo,  12:51  

o mais incrivel é esses doutores virem aqui para maringa fincar suas escrotas ideias.. alias na uem no dept de educação adoram e endeuzam esses doutores da usp unicamp unesp e seguem suas linhas.. vao la para ver pessoal.. é a pura verdade.. o doutorado da uem em educaçao é um engodo de produçao.. ingressam de forma obscura os profissionais que nem da área da educaçao sao..como arquitetos. medicos, advogado, engenheiros farmaceuticos etc .. esses sao " amiguinhos" de doutores do departamento... coisa feia em camaradas.. alias o que tem ali sao os historicos criticos construtivistas comunistassss.. etc

Anônimo,  20:42  

Em geral, uma pesquisa de doutorado é multidisciplinar e os alunos podem vir da area que quiserem, desde que o orientador tenha formaçao suficiente e interesse para enquadrar sua pesquisa. Por exemplo, se um arquiteto quer fazer uma pesquisa sobre percepçao espacial, vai ter que estudar bastante de psicologia, e se um pedagogo quiser pesquisar a influência da arquitetura no rendimento escolar, vai ter que estudar um pouco de arquitetura. Tanto faz de ele fizer o doutorado num departamento ou noutro.
O meu orientador é da area da psicologia e trabalha numa faculdade de design, investigando sobre o conforto em ambientes de trabalho. Ele nao é comunista e mal nos conheciamos quando fui aceito como seu orientando.
Quanto ao parasitismo, se isto existir, basta denunciar, com provas. Você nao precisa entregar teus dados ao teu orientador, mas precisa entregar resultados. Ele nao pode publicar os resultados sem ter os dados que o fundamentam. Se ele quiser publicar o que vocês produziram, discuta antes e ponha o teu nome em primeiro lugar se foi você quem realizou o trabalho.
Se ele publicou um trabalho com base nos teus resultados, deve pelo menos ter te citado como fonte, ainda que nao tenha sido publicado.

Anônimo,  20:48  

Uma coisa que nao da é enquadrar um aluno que você nao confia, nao ve empenho, paixao pelo assunto. Nem mesmo um aluno gostaria de se enquadrado por um professor que nao gosta do seu projeto de pesquisa. Aí, o que manda é mesmo a empatia. Sem empatia, a produçao fica comprometida pela falta de qualidade na relaçao. Antes de fazer um mestrado ou doutorado, tem que ir atras de um orientador que você admire. E pra admirar, tem que ter lido e gostado de algo que ele fez.
Resumindo, tem que ler, gostar de ler e querer escrever algo melhor do que tem escrito.

Anônimo,  20:50  

Uma tese existe pra ser lida. Citar uma tese nao é demerito nenhum, nem pra quem cita quanto pra quem é citado.

Anônimo,  09:56  

CARA ANONIMA DO 2050 COM CERTEZA TESE É PARA ISSO, POREM COMO BOM EDUCADOR QUE SOU, OS ILUSTRES PROF DA UEM SEGUE A LINHA DE DOUTORES COMO É O CASO DESTA ILUSTRE DOUTORA QUE ESTIMULA A FARRA, E FARRA É COM O DEPARTAMETNO DE EDUCAÇAO DA UEM... ESTOU LA E SEI COMOM É O BORDEL E QUE NO FRIGIR DOS OVOS INDUZEM A BAGUNSSA

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