Pra completar

Pra completar o que o Akino Maringá escreveu acima: você não vê o irmão do prefeito de Maringá envolvido em frentes parlamentares de cunho social, por exemplo que combatam a prostituição infantil, que protejam os direitos das crianças e dos idosos, frentes envolvidas com o meio ambiente etc. Você vai ver notícias sempre envolvendo o parlamentar com lobbies econômicos, geralmente usineiros, banqueiros e industriais de segmentos específicos.
Com o apoio da imprensa (quando prefeito ele gastou muito com ela e este ano, mesmo condenado duas vezes os veículos de comunicação da cidade nada divulgaram), ele navega sem maiores problemas na vida pública: seu nome foi citado em duas operações da Polícia Federal (segundo uma delas, a Campo Fértil, que apura fraude em aposentadorias do INSS, ele teria recebido quase meio milhão de reais para fazer uma nomeação na área da Previdência e sequer representação do TRE, por não ter declarado, ele responde). É o mau exemplo imperando, principalmente porque sempre apostou na memória curta do eleitor e no poder da mídia sob rédea curta; a justiça começou a mostrar, porém, que não tem a memória curta e que tudo é questão de tempo.

PS - Barros, desde a época em que servia a FHC (primeiro dizendo ser contra a reeleição, depois sendo vice-líder do reeleito), é conhecido em Brasília como um office-boy de luxo.