Eleições e democracia participativa
Trecho de artigo de Rudá Ricci:
Minha hipótese é que existe um conflito latente entre a representação que emerge do processo eleitoral formal e aquele que emerge dos mecanismos próprios da democracia participativa. Se este conflito é real, seria a explicação plausível, como autodefesa dos candidatos, deste tema se afastar das campanhas eleitorais. A democracia participativa, em tese, coloca sob suspeição ou exige confirmação da legitimação do eleito pelas vias tradicionais e formais da democracia representativa.
Na íntegra.
5 pitacos:
Traduz isso aí!!!
É... passa pro português essa porra... desculpa aê a "ignorânça"...
Ooooo bichaiada tonta! Ele ta tentando dizer que a eleiçao de corruptos fichados, e que todos sabem quem sao, significa que a democracia nao esta funcionando como deveria. Alguma coisa esta errada no processo. Ele acha que é o modo como as campanhas sao feitas, induzindo o povo ao erro. Eu acho que é a justiça eleitoral que deveria ter peneirado os delinquentes bem antes das campanhas.
Que Justiça é essa que ditou as regras e não cumpriu nada do que está regulamentado, e agora vem com prestação de contas que nem um cego não acredita. E a Justiça Eleitoral vai empossar estes vereadores.
Ontem assistindo o programa RPC REVISTA, na Rede Globo após o FANTÁSTICO, eles fizeram uma reportagem da Prefeitura de Colombo, senti que nem tudo está perdido ainda tem município que tem gente de coragem e denuncia.
Não seria uma boa mandar os números das prestações de conta dos nossos vereadores e já mandar do Flávio Vicente que não prestou a sua conta em 2006 para deputado e de vários outros que já tem suspeitas de irregularidades!
Explico aos anônimos das 16h e 18h (mas sugir lerem o artigo inteiro ao invés de tentarem um atalho):
1) O processo tradicional de eleição de um representante à Prefeitura ou Câmara Municipal ocorre apenas uma vez, de quatro em quatro anos;
2) Quando o prefeito adota o orçamento participativo (ou outros mecanismos de gestão participativa), está reconhecendo que esta única eleição, de 4 em 4 anos, não confere autoridade plena a ele e aos vereadores. Ou que esta representação (dos vereadores e do prefeito) é insuficiente;
3) Os delegados do OP e a eleição de conselheiros da saúde, assistência social, direitos da criança e adolescente e outros, ocorre ao largo das eleições tradicionais de vereadores e prefeito. E são tão legítimos quanto os vereadores e prefeito, já que são eleitos entre pares ou pelo voto direto dos cidadãos (caso do OP);
4) Assim, temos dois processos paralelos de eleição de autoridades públicas: a do prefeito e vereadores e a dos conselheiros e delegados do OP;
5) Meu artigo procura apontar um possível conflito de representação. E como o prefeito e vereadores possuem mais poder que conselheiros e delegados, estou afirmando que aí estaria a explicação da "falta de vontade" de implantação desses mecanismos inovadores de democracia participativa no Brasil. Vou dar um exemplo: apenas 4% dos municípios brasileiros adotaram o orçamento participativa. 4%!!!! Depois de tantos anos. Por qual motivo? Por que um resultado tão minguado e insignificante?
Se puder, veja meu blog (rudaricci.blogspot.com) onde estou desenvolvendo um pouco esta hipótese.
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