O que tem na fita?

Fui caçar notícias sobre a Operação Dilúvio - uma das maiores realizadas pela Polícia Federal em todo o país, mais de 100 presos, incluindo o coordenador da campanha de Silvio II (PP), Marcos Valêncio - e percebi que no arquivo digital de O Diário faltam os meses de julho e agosto de 2006 (o jornal diz que deve ser consertado até a tarde). Valêncio, ex-assessor direto de Silvio II e ex-superintendente do Aeroporto Regional Silvio Name, é conhecido também pelo destempero verbal e reclamou da imprensa maringaense quando foi preso e algemado naquela operação. Ele, até hoje, nega envolvimento, mas as evidências falam o contrário.
Busco informações sobre uma novidade na apuração do caso (que, assim como o da Operação Campo Fértil, parece ter estacionado): uma fita apreendida na casa do hoje coordenador da campanha de Silvio II (PP) envolve diretamente seu irmão, deputado federal Ricardo Barros, vice-líder de Lula (PT). A fita foi repassada pelo parlamentar a Valêncio, que representava algumas das empresas envolvidas na sonegação de milhões em imposto de importação.