O poder da fé, o do verbo e o da elegância
Trecho de artigo de Vania Cintra:
No princípio, eram os fatos. Fatos que a sociedade brasileira repudiou, provocando outros fatos.
Logo em seguida, veio o verbo. E só o verbo. Do qual a fé depende, uma vez que não depende dos fatos. O verbo era melódico, o tom do verbo era insinuante e romântico, no que de mais absurdo o adjetivo romântico possa sugerir. O verbo não estava exatamente na lei e não se referia exatamente a fatos — o que é uma prerrogativa do verbo enquanto verbo — mas, enquanto verbo e porque apenas verbo, pôde ser divulgado e ouvido aos quatro ventos. E pôde ser aceito, tal como aceitamos músicas e ritmos, por menos perfeitos ou delicados que possam ser, à força da sua repetição em nossas orelhas.
Na íntegra.
2 pitacos:
ELE NÃO PRECISA DE ORAÇÕES, PRECISA DE UM EXORCISMO!!!
Esse texto é muito filosófico...
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.