21.7.08

Segurança pública

O blog publica dois itens da monografia apresentada, em 2007, pelo delegado Cláudio Marques da Silva. Destes estudos, que seus superiores têm conhecimento, foi desenvolvido o Projeto Crime Zero, Solidariedade 1000, pregando mais humanização nos confrontos inevitáveis e maior utilização de armas não letais. Um trecho:

A humanização dos confrontos aumentaria a confiança da população nas instituições policiais. Para ações em que o confronto é inevitável haveria necessidade de treinar policiais (protetores táticos) somente para orientar, proteger, acalmar e socorrer os moradores que acabam ficando em meio ao fogo cruzado. Estes policiais deveriam ser identificados com capacetes em cores fortes, amarelo, azul ou laranja, e trariam a inscrição “protetor-tático” nos coletes.
Deveriam estes agentes receber treinamento sobre socorros de urgência, portar material de primeiros socorros, coletes balísticos sobressalentes e um escudo balístico. Seria uma unidade tática de apoio especializada na proteção não só de moradores, mas também utilizada para dar o primeiro atendimento aos policiais e infratores feridos no confronto. Trariam as armas de defesa pessoal de forma velada e só as utilizaria em último recurso. A população seria orientada no sentido de que, ao ver-se em meio a um confronto entre policiais e criminosos, mantenha-se protegida e aguarde o auxílio e orientação do “protetor-tático”. Leia mais.

3 pitacos:

Anônimo,  11:22  

Boas idéias e que podem facilmente serem colocadas em prática, sem custo, inclusive para a SSP. O que achei interessante é o trecho onde ele diz:

"Determinados tipos de fuzis podem ser úteis em algumas situações, mas há que se considerar que a grande distância percorrida pelo projétil pode atingir alvos diferentes do visado."

É uma grande verdade quando nós assistimos TV e no noticiário tem policiais armados de fuzis, não só eles mas a bandidagem também. O fuzil automático leve, FAL, é uma arma automática que migrou do mosquetão 762/M968 que tem um poder de alcance de 4.000 metros, ou seja, a 4 km de distância, se uma pessoa for atingida, ela poderá ir a óbito dependendo do local em seu corpo onde for atingida e de qualquer maneira, mesmo não indo a óbito, fará um grande estrago. Atravessa trilho de trem pra se ter uma idéia do poder do projétil.

O outro ponto é o treinamento, esse é básico em qualquer ação policial. O policial parece que está meio nervoso e com o dedo no gatilho, o que é pior. Atiram primeiro, perguntam depois. E, infelizmente, no meio, a população desarmada e inocente.

Em Maringá, e não deve ser diferente em outras localidades, as viaturas de PM estão já tem muito tempo com um único policial e não em duplas, como anteriormente, portanto, eles (conversa com um amigo de classe) não se arriscam mesmo sozinhos. Em dois, um atende a ocorrência e outro fica na retaguarda, mas, sozinhos, estão expostos a qualquer reação, portanto, eles não se arriscam não. Salvo casos mais "simples".

Miguel

Anônimo,  12:11  

Parabéns. Delegado Claudio seria o meu consultor para assuntos de segurança caso chegasse à Prefeitura.( Mas chegar à Prefeitura qualquer um poooodeeee. Até o pessoal de fora, de longe, de Manuaus.

Anônimo,  12:55  

Este - e o Dr. Caricati - são os melhores delegados da Polícia Civil do Paraná. Mas, ser bom, não é suficiente para este governo, que prefere dar espaço para aqueles que comungam política.

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