14.4.08

Um rombo de R$ 257 milhões

Trecho de reportagem de Márcio Renato dos Santos na Gazeta do Povo de hoje:

A má gestão e o desvio do dinheiro público causaram um rombo de R$ 257 milhões no Paraná. Esse é o valor que gestores de recursos públicos têm de devolver aos cofres do estado e dos municípios, de acordo com um relatório elaborado pela diretoria de execuções do Tribunal de Contas do Paraná (TC). O montante, consolidado no dia 31 de dezembro de 2007, diz respeito a multas aplicadas pelo TC ou de restituições de valores determinadas pelo órgão devido a falhas nos processos de prestação de contas, má aplicação dos recursos ou desvio de dinheiro. A cobrança dos valores é de responsabilidade dos municípios ou do estado. Cabe ao TC apenas o acompanhamento do processo. Até a data de conclusão do relatório, o TC havia emitido 3.643 certidões de débito, que são os títulos que dão direito aos credores cobrar judicialmente os valores.
De acordo com o relatório do TC, a prefeitura de Maringá é quem mais tem a receber devido a problemas de desvio ou má gestão do dinheiro público. No total, são R$ 115,9 milhões. O TC não revela os responsáveis pela má gestão, mas Maringá teve um ex-prefeito, Jairo Gianoto, e um ex-secretário da Fazenda, Luiz Antônio Paolicchi, envolvidos em um grande escândalo de corrupção. Eles, inclusive, foram condenados por improbidade administrativa. Leia mais.

[Com certeza, o valor inclui valores das gestões Ricardo Barros - contratação irregular de servidores - e de José Cláudio Pereira Neto]

3 pitacos:

Anônimo,  13:43  

Coisa de poder aliado ao conformismo de uns e outros so Said Ferreira ta no pau sendo enchovalhado seu nome..Jairo Gianotto e seu comparsa (alias comparsa de todos) Paulicchi so naum misturou ainda Zé Claudio e Ricardo Barros este ultimo ate o pescoço podem acreditar...a coisa esta bombamdo tem deputado que ferrou Balbinotti todos sabem so que o telhado e de vidro alias bem fino...vai doer

Anônimo,  13:47  

Multiplica isso pelos estados da nação, mais os rombos do governo federal, mais a roubalheira das câmaras federal e senado, mais os desvios das estatais de economia mista e, chegaremos a mais de 10 bilhões de reais por ano somente da parte do governo... esse é somente parte do iceberg no Brasil...

Se colocarmos a isso a sonegação de impostos, a corrupção direta e indireta, a evasão de divisas por empresários que ou mandam ou tem dinheiro fora do país, através de off shore's entre outros subterfúgios jurídicos e monetários... esse montante triplicaria, no mínimo...

E por aí se vai a riqueza que poderia ajudar em muito nosso país... difícil que os mesmos estão sempre em evidência e se proliferando como ratos...

Anônimo,  16:14  

Falando em poder, não parece que é o poder legislativo que está submetido e é subalterno aos interesses dos tribunais de contas no Brasil? Qual a razão para essa absurda inversão? Quem é que fiscaliza esses tribunais? O ministério público, que ainda goza de grande credibilidade não pode ter acesso aos tribunais de contas e sabem por quê? Os tribunais de contas têm seus próprios ministérios públicos. Pode uma coisa dessas? Não é sem motivo que a administração pública brasileira está uma balbúrdia e a roubalheira cresce exponencialmente.
Num estado organizado, quem daria essa notícia seria o presidente da Assembléia Legislativa do Estado após sentenças transitadas em julgado.
Ivan

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