21.3.08

Um marco estadual

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Anúncio na revista Norte do Paraná, em agosto de 62, a melhor que a cidade já teve, da entrega da antiga estação rodoviária. Maringá fazia 15 anos e recebia um presente de arquitetura inovadora para a época, "obra de grande envergadura" no Paraná.
Aqui, em alta resolução, dá pra ver os nomes dos fornecedores e dos condôminos - entre eles, Midufo Vada, que foi amicíssimo de Silvio Barros II - ao ponto de... deixa pra lá. Ele no céu está vendo o que seu amigo está fazendo.

(Enviado pelo professor de História da UEM Lúcio Tadeu Mota - Link arrumado)

11 pitacos:

Anônimo,  13:14  

Rigon entra no blog do DCE da UEM e veja na festa dele a Marta Belinni na boa festando hihihiihih.

Anônimo,  13:21  

Tipo... derruba isso logo, nao dá pra arrumar mais aquilo, nao venha com essa de patrimonio histórico e tal, é um prédio feio e ultrapassado...

Anônimo,  13:40  

Parece que tem também a imagem da rodoviaria da praça Napoleao, o antigo telheiro, que poderia ser reconstruído.

Anônimo,  14:01  

NNNNNããããããoooooo AGUENTO MAIS ESTA PORRRRAAAAAA CANAFISTULA, OLHA LÁ EM MANAUS TEM UNS INDIOS QUE QUEREM ATACAR A NÃO CAPITANIA DE CABRAL A SANTA MARIA ...
FALA DISSO UM POUCO... VAI VAI ?????

Anônimo,  16:27  

Fica cada vez mais difícil aceitar a demolição da rodoviária. Hoje lendo o jornal o Diario fiquei sabendo que a estratégia do momento por parte da prefeitura é permitir a construção de um residencial. Há cerca de um ano a prefeitura interditou o imóvel, deixando cerca de 300 pessoas (proprietários, funcionários e seus dependentes) preocupados com a sua situação financeira.

E tudo isto para quê? Qual o benefício social disto? Algumas poucas construtoras terão um significativo lucro e outros afortunados poderão morar no centro da cidade.

É justo e correto atrapalhar a vida dos proprietários e o mais grave destruir um prédio que sem sombra de dúvidas é uma referência para a memória de nossa cidade, por motivos tão insignifcantes do ponto de vista social?

Esta que é a politica urbana do governo Silvio Barros e de seus coordenador Sr. Guatassara?

Sinto indignação e tristeza a respeito do modo como o governo vem agindo neste caso. Sinto vergonha de morar em uma cidade em que o governo ou por ignorância ou por outros interesses está a serviço de uma meia duzia de empresários do setor imobiliário, esquecendo-se de todo o seu compromisso com a cultura e desrespeitando tudo aquilo que já foi feito outrora.

Devia o poder público romper com este discurso de que a modernidade requer a destruição da memória, pois: "a modernidade de uma sociedade se mede por sua capacidade de se reapropriar das experiências humanas distantes da sua no tempo e no espaço." (Alan Touraine, 1992).


Sheila Vaz

Anônimo,  17:11  

Bonita imagem, ainda não tinha visto. É um registro da paisagem urbana dos anos 60 e também uma evidência da importância e da ligação da rodoviária com a cidade que crescia a passos largos.

Uma imagem (documento) que prova e registra o orgulho e a satisfação da cidade com o novo terminal rodoviário e com as novas possibilidades que ele representava para a época.

Uma imagem que evidencia como a rodoviária era presente de forma positiva no imaginário dos maringaenses.

Bonito este arco, bonito este vão. Um desenho arquitetÔnico, que penso eu, pode ter sido feito de forma a dar de modo simbólico as boas vindas aos muitos que chegavam na cidade.

Uma arquitetura que buscava valorizar a cidade que era em boa parte ainda muito simples, em boa parte rodeada de mato e de construções rudes. Neste sentido o prédio foi projetado para ser um destaque, para enfeitar e valorizar o espaço urbano em especial o centro da cidade. Enfim, para ser uma referência, não era a toa que ainda nos anos 80 as pessoas tinham o costume de ir a rodoviária nos fins de semana e feriados para passear,frequentar o restaurante Jangada, tirar fotografias etc.

Gosto de prédio, mesmo estando com alguns problemas que lhe tiram a beleza e também com alguns acréscimos que indevidamente foram feitos.

Por estas e por outras razões,penso que não deve ser demolido, mas recuperado em favor da memória da cidade.

Temos tão poucos prédios em nossa cidade, tão poucos registros da história de Maringá. Por qual motivo não recupera-la, será que é melhor trocar o prédio, que é um "lugar da memória" (Nora) por um prédio residencial?

Em termos de preservação de cultura é uma troca absurda, um crime ao bom senso.

Cabe também uma outra indagação? Vamos supor que a rodo seja demolida e no seu lugar construído um belo prédio. Pois bem, no lugar das prostitutas, dos bêbados e dos drogados, teremos uma outra classe social ocupando o espaço (moradores mais abastados e mais mais bem posicionados do ponto de vista econÔmico)

Mas e o problema social foi resolvido? Para onde foram as prostitutas, os bêbados e os drogados?

Eles não sumirão, o máximo que se conseguirá é escondê-los em outros lugares da cidade. Isto é uma política de inclusão social satisfatória? Penso que não, é uma solução que vai dar uma maquiada na questão social.

Portanto, a demolição da rodoviária também não vai resolver esta questão, não atenderá estes fins, se atendesse seria a primeira a concordar com a demolição, até mesmo sacrificando um prédio que é referência em nossa história.

Por isto, repito, não vejo razões para esta possível (não certa) demolição.É uma lástima.


Veroni Friedrich

Anônimo,  19:26  

É um prédio feio e de valor histórico altamente questionável, mas se for demolido vão construir um prédio residencial? Absurdo. Se é assim, deixa o monumento à feiúra em pé mesmo.

Anônimo,  21:49  

Esta idéia absurda da prefeitura de permitir a construção de um residencial no lugar da rodo deve fazer estremecer o falecido Jorge Macedo (arquiteto que planejou a cidade) e que sabiamente planejou que este espaço fosse destinado para construções ligadas aa tividades públicas: igreja, praças, estação ferroviária, rodoviária, ginásio de esportes.

Será que o prefeito já ouviu falar do eixo monumental? Mas é pineu este homem.

Lilia Bragantes

Anônimo,  15:34  

o problema é se a construtora dizer que nem com apartamentos o prédio sera rentável....e propor a construçao de um cassino....

Anônimo,  17:11  

Repito sempre: é a mais importante e histórica edificação não-religiosa de Maringá.

Somente um imbecil e não-cidadão apoiaria e derrubada da Rodô.

Mas a gente sabe que tem muita grana envolvida nessa coisa de demolição e "progre$$o" etc.

Anônimo,  17:56  

è um cassino, ta mais a cara da prefeitura

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